Conheça as 7 ferramentas da gestão de qualidade

ferramentas para gestão de qualidade

As ferramentas de qualidade são técnicas usadas para compreender e melhorar os processos que envolvam determinado produto ou serviço

A globalização, as constantes variações no mercado, as novas maneiras de consumo dos clientes, o avanço tecnológico e a alta competitividade das organizações, exigem que as empresas repensem seus processos, modo de gerir e entregar seus produtos/serviços, para assim, se manterem atuantes no mercado.

Para tanto, é preciso, através de métodos e ferramentas eficazes, planejar, e dirigir os recursos e processos da organização, para então, proporcionar uma gestão de qualidade a mesma.

A gestão de qualidade nada mais é, do que um conjunto de técnicas que visa auxiliar a empresa no que diz respeito ao cumprimento de requisitos, bem como influenciar de forma positiva seus processos, pois dessa forma, é possível detectar e minimizar eventuais problemas que atrapalham o andamento do negócio.

Investir em uma gestão de qualidade é fundamental para organizações que desejam melhorar de forma contínua e entregar a seus cliente final, produtos/serviços de excelência. Os fundamentos da gestão de qualidade, são:

Foco no cliente: a empresa deve, através da entrega do seu produto/serviço, atender as necessidades do seu cliente, bem como superar suas expectativas;

Liderança: o líder deve trabalhar em prol da criação de um ambiente capaz de motivar a sua equipe e fazer com que a mesma desempenhe sua função com excelência e atinja os objetivos da organização;

Envolvimento das pessoas: todos os colaboradores que compõem a empresa devem estar envolvidos com os processos e assim, utilizar suas habilidades e competências para que as metas sejam alcançadas;

Abordagem de processo: através deste fundamento, é possível assegurar a visão sistêmica do funcionamento da organização, viabilizando assim, resultados mais eficazes;

Abordagem do sistema para gestão: aqui, os processos são devidamente entendidos e interligados, o que permite uma melhor gestão e consequentemente um melhor desempenho;

Melhoria contínua: para que a necessidade e a expectativa do cliente sejam atendidas e os processos ocorram com a excelência esperada, é necessário que todo o trabalho seja pautado na busca pela melhoria contínua;

Abordagem dos fatos: toda e qualquer decisão nos processos da organização deve ser tomada com base na coleta de dados e fatos concretos;

Benefícios mútuos com fornecedores: através do desenvolvimento de estratégias e parcerias, a organização deve criar um relacionamento de respeito mútuo com seus fornecedores.

Para que isso seja possível, a gestão de qualidade conta com algumas ferramentas. Elas são usadas para compreender os processos que envolvam determinado produto ou serviço e estipular resoluções aos problemas identificados. Além disso, as mesmas têm como finalidade definir e propor ações preventivas à empresa para situações que podem interferir no bom desempenho de algum processo de trabalho.

As 7 ferramentas devem ser de conhecimento de todos na empresa e por isso, devem fazer parte do processo básico de treinamento das organizações. Os benefícios proporcionados pelas ferramentas da gestão de qualidade, são:

  • Elevação da qualidade de entrega dos projetos;
  • Diminuição dos custos operacionais;
  • Melhor execução das atividades;
  • Identificação de problemas no projeto;
  • Cooperação dos profissionais envolvidos.

As 7 ferramentas de qualidade

Fluxograma

O fluxograma ou gráfico de procedimentos/gráfico de processos, mostra o caminho real e ideal da produção de determinado produto ou serviço e tem com o objetivo, identificar alguma falha ou desvio. Ele é uma ilustração do passo a passo de todas as etapas pertinentes ao processo, demonstrando como deve ser a execução. Nele, são utilizados símbolos que podem ser facilmente reconhecidos na demonstração dos diferentes tipos de operações e ferramentas de um processo e seus respectivos responsáveis, tudo para que ele funcione de maneira produtiva, não contenha erros ou problemas e seja compreendido por toda a equipe.

Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe, indica, por meio de estrutura gráfica e documentação, as possíveis causas de um problema ou condição específica, bem como seus efeitos. Para a sua aplicação, é utilizado a técnica dos seis M’s:

  • Mão-de-obra: caso o problema tenha surgido por conta de um erro do colaborador;
  • Medidas: se uma medida tomada resultou no problema em questão;
  • Métodos: quando a metodologia utilizada não é a adequada;
  • Meio ambiente: se o problema identificado é proveniente de problemas no meio ambiente, como, poluição, calor, frio, sujeira, etc;
  • Materiais: quando o material utilizado não é o adequado para a realização do trabalho;
  • Máquinas: se existe defeito no maquinário usado no processo.

Este é um diagrama de causa e efeito, que representa a relação entre o resultado e todas as possibilidades de ação tomadas para esse resultado. Seu objetivo é o de melhorar e controlar a qualidade da organização.

Folhas de Verificação

As folhas de verificação são documentos simples, práticos e de fácil entendimento, como planilhas e tabelas, usados para agilizar a coleta de dados. Para isso, é necessário definir previamente quais informações serão analisadas. As folhas registram os dados dos itens, permitindo uma rápida percepção da realidade e interpretação facilitada da situação.

Com esta ferramenta, a organização consegue otimizar o tempo e evita o retrabalho. Portanto, as folhas de verificação nada mais são do que um checklist do andamento da produção e de como a empresa deve proceder para que tudo saia dentro dos conformes.

Diagrama de Pareto

O Diagrama de Pareto é um gráfico que consegue identificar a concentração de uma variável, apontando as causas fundamentais de um processo. Utilizando o diagrama, o gestor do processo consegue compreender melhor e combater as causas fundamentais dos problemas que merecem prioridade de forma separada e assim, garantir a alta produtividade da organização.

Esse diagrama tem como base a relação 80/20, ou seja, 80% dos resultados que ocorrem na empresa têm ligação com 20% das atividades (geralmente aquelas consideradas cruciais). Nesse sentido, o gráfico gera dados capazes de promover a otimização dos processos, direcionar os esforços da maneira correta e assim, fornecer melhorias ao mesmo.

Histograma

Um histograma é um gráfico de barras de representação de uma série de dados em determinado período. Ele é uma ferramenta que permite conhecer as características de um processo, indicando o número de unidades em cada categoria. Em outras palavras, a ferramenta permite que a empresa verifique quantas vezes algo aconteceu ao longo do processo. Seu objetivo é o de facilitar a solução dos problemas, já que identifica uma evolução histórica e a tendência de um determinado processo.

Diagrama de Dispersão

O Diagrama de Dispersão ou gráfico de correlação/gráfico XY, é uma representação gráfica de valores simultâneos de duas variáveis relacionadas a um mesmo processo, mostrando o que acontece com uma quando a outra se altera e comprovando a relação entre causa e efeito.

Cartas de Controle

As cartas de controle são utilizadas com a intenção de mostrar as tendências dos pontos de observação em certo espaço de tempo. O objetivo é verificar, por meio de gráfico, se o processo está sob controle, ou seja, isento de causas especiais que necessitam de atenção gerencial.

Todas essas ferramentas possuem o objetivo de antecipar determinadas ações, identificando possíveis problemas e promovendo a diminuição de seus impactos. Tudo isso, permite que a empresa eleve seu nível de qualidade e entregue um produto/serviço cada vez melhor a seu público-alvo, proporcionando o lucro que a organização tanto deseja.

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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