Entendendo o inconsciente coletivo

Conheça o Inconsciente Coletivo

Provavelmente você ouviu falar de inconsciente coletivo. O termo foi desenvolvido pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) para representar o pensamento comum de um grupo de pessoas que herda ideias de outras gerações.

Ditados e sabedorias populares, imagens, canções, costumes, comportamentos podem ser resultados de influências antigas que já estão na cabeça das pessoas. Ou seja: são elementos que são herdados por você por conta da localidade, época e tipo de sociedade.

Com essa ideia, o psiquiatra quis dizer que o ser humano pode ter predisposição a certos tipos de modelos mentais de comportamentos? Pode ser que sim. Mas, é essencial lembrar que isso não justifica atos desonestos ou de falta de respeito.

Calma, que esse não é um texto cheio de conceitos da psicologia. A ideia aqui é que você entenda a importância desse conceito de forma prática. É só continuar lendo para conferir!

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Como a influência funciona no dia a dia

O primeiro ponto é entender que, além do inconsciente coletivo, o estudioso ainda aponta que existe o inconsciente pessoal, que representar ideias e sentimentos reprimidos. Pronto! Agora vamos te mostrar alguns exemplos práticos de como você pode identificar o que é inconsciente coletivo no seu dia a dia. Confira:

• Se for comprovado que algum político roubou dinheiro público, é provável que a maioria das pessoas fique triste com a situação. Isso acontece, pois desde que nascemos já entendemos que pegar o que não nos pertence é errado.

• Caso uma pessoa opte por sentar e cruzar os braços esperando que ganhar na mega no lugar de trabalhar para ganhar o próprio dinheiro, é provável que muitos vão julgá-lo. A ação será resultado de anos e anos em que a nossa sociedade se acostumou com o fato de que é preciso trabalhar para ter uma fonte de renda.

• Ao vermos uma aranha em casa, é comum que a maior parte das pessoas simplesmente a mate. Isso acontece, pois fomos ensinados que esse animal não é amigável ou interessante para se ter em casa, podendo até ser sujo e perigoso. Portanto, é preciso acabar com a ameaça. Por isso, é provável que você mate o bicho no lugar de não se importar com a sua presença.

A existência do inconsciente coletivo não impede que os valores sejam alterados de acordo com as necessidades e evoluções da sociedade. Afinal, o mundo não pode ficar estagnado. Se surge algo novo que merece ser utilizado, não motivo para deixá-lo de lado.

Um exemplo do progresso são as constantes alterações de comportamento, tais como:

• Para a maior parte do mundo a escravidão é vista como algo errado. Porém até pouco tempo atrás, isso era visto como algo normal. Felizmente, a maior parte das pessoas entendeu que não é certo, ou humano, obrigar ninguém a trabalhar em troca de moradia ou salários insignificantes.

• O homem ter que se o único provedor de renda da casa, enquanto a mulher trabalhar em casa, cuidando do local e dos filhos. Hoje em dia, existem mulheres que realmente querem trabalhar em casa, porém também existem aquelas que preferem trabalhar fora. Em um passado não muito distante, a mulheres que saísse de casa para trabalhar não era bem vista.

Além das situações do cotidiano que falamos acima, ainda é possível encontrar elementos do inconsciente coletivo em fatos históricos. Veja alguns exemplos:

• As grandes rainhas e os grandes reis estão no inconsciente coletivo por séculos, tornando-se inspiração para clássicos da literatura, do cinema, de peças teatrais e até de discursos. Prova disso, são as constantes representações cinematográficas que podem ser encontradas facilmente. Além disso, ainda há as versões atualizadas dos livros do poeta e dramaturgo William Shakespeare (1564-1616) que falam sobre as figuras de reis.

• Outras figuras emblemáticas como líderes de revoluções e pessoas que tiveram papéis mais importantes na história mundial, fazendo com que as pessoas valorizassem seus atos e até criassem histórias em cima deles.

É claro que na medida em que o tempo passa, mais pessoas icônicas vão surgindo e marcando o seu lugar na história mundial. Mas quem fica mesmo no imaginário popular são aqueles que se destacam, tanto para o bem quanto para o mal.

Como mudar modelos mentais em empresas

Imagine que difícil ter a missão de mudar um pensamento atrelado ao inconsciente coletivo? Pois é o que o coaching desbrava por meio das suas ferramentas assertivas. O método busca entender quais são esses modelos mentais que atrapalham o cotidiano de uma pessoa tanto em âmbito pessoal quanto profissional. Mais do que isso, o coaching desenvolve formas de lidar com essas reflexões retrógradas, contribuindo para o seu autodesenvolvimento.

Esse tipo de transformação é essencial para a empresa que está construindo uma cultura organizacional que atende às necessidades de todos, sem exceção. Ou seja: que traz benefícios para os proprietários da empresa, gestão e liderança e os liderados. Afinal, é preciso que todos trabalhem juntos em prol do alcance dos objetivos.

As Soluções Corporativas do coaching são excelentes formas de chegar a uma linha de pensamento moderna e que coopera para o desenvolvimento de uma política de cultura organizacional inclusiva. Isso contribui fortemente para os índices positivos de clima organizacional e de saúde no trabalho, essenciais para medir o que os colaboradores estão sentindo no dia a dia.

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Esse tipo de preocupação é essencial para que todos que trabalham na empresa atinjam os objetivos sem maiores problemas. No fim das contas, é bom para todos. Inclusive para a imagem da corporação no mercado. Afinal, qual proprietário quer que a sua empresa seja conhecida por tratar mal os funcionários ou por não inovar?

Depois de ler esse artigo, o conceito de inconsciente coletivo ficou mais claro para você? Agora você está mais habilitado para entender se os seus pensamentos e comportamentos são resultado de algum costume herdado ou se você está criando algo novo. Vale a pena ficar de olhos abertos e com o senso crítico aguçado!

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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.

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