Raciocínio indutivo e dedutivo: conhecendo os conceitos e suas principais diferenças

Raciocínio Indutivo e Dedutivo Raciocínio Indutivo e Dedutivo: Saiba as diferenças.

O termo raciocínio tem origem no latim ratiocinium. É ato pelo qual se chega a uma nova verdade, partindo do princípio de verdades já conhecidas. Para que o raciocínio cumpra seu ciclo por completo, passa por cinco fases distintas. E, mesmo que não apareçam todas de maneira clara em cada ato de raciocínio, nele estão sempre implícitas. E elas são as seguintes fases:

1ª – A partir de algum problema teórico ou prático, que surge diante de um indivíduo, exigindo uma solução.

2ª – Diante do problema, o indivíduo reage procurando limitar e definir claramente a fase de diagnóstico.

3ª – Assim, quando o problema está devidamente delimitado, inicia a fase de busca por uma solução dentre as mais variadas alternativas possíveis, ou seja, elabora uma hipótese.

4ª – A análise das hipóteses será realizada através do raciocínio indutivo e dedutivo.

5ª – Então, assim, a hipótese escolhida é aplicada à realidade.

Já ouviu falar em raciocínio instrumental? É o ato de procurar adaptar meios e fins. Trata-se de uma função característica da razão. Assim, a afirmação controversa a este respeito, associada a Hume e a Weber, é a de que essa razão instrumental esgota o papel da razão no domínio prático. Partindo dessa visão, as questões dos fins não estão sujeitas à razão, mas são questão não racionais de emoção ou de desejo.

Dessa forma, a razão não pode decidir entre fins incompatíveis, mas sim, apenas nos dizer como chegar até eles. Muitos acreditam que identificação da razão com o raciocínio instrumental é um sintoma das sociedades industriais e técnicas.

Seus argumentos são pautados por fatos ou induções? Quando falamos de argumentação e lógica, falamos basicamente de dois métodos de raciocínio: o indutivo e o dedutivo. Para muitos, pode parecer que o raciocínio indutivo e o raciocínio dedutivo sejam sinônimos, mas existem algumas diferenças entre eles. Você sabe como eles funcionam? Quais são as diferenças entre eles? É o que te contarei agora, querida pessoa!

Conceitos e Exemplos

O raciocínio dedutivo

É um tipo de raciocínio que se inicia em uma ou várias reivindicações (locais) e é concluído com uma afirmação adversa, cuja verdade é garantida pela validade do processo de raciocínio.

Aqui a premissa é fruto da conclusão. No raciocínio dedutivo, as premissas sofrem interferências das generalizações, pois os fatos são analisados de maneira minuciosa. O raciocínio dedutivo faz do conhecimento geral um conhecimento específico, já que ele permite que se aprofunde nos argumentos.

Faz uso das regras da lógica para chegar a uma conclusão. Se as premissas são verdadeiras e as leis aplicadas estiverem corretas, quer dizer, necessariamente, que a conclusão é verdadeira. Um dos exemplos mais clássicos de raciocínio dedutivo é:

  • “Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal…”

A conclusão deste raciocínio é: Sócrates é mortal. E ela deriva de duas premissas: Todos os homens são mortais e Sócrates é um homem. Dessa forma, está sendo aplicada a lei da lógica de predicados, chamada instanciação universal. Outros exemplos são:

  • Caso chova, haverá nuvens no céu / o céu está limpo, sem nuvens / não está chovendo
  • Animais vertebrados são aqueles que possuem vértebras / todos os gatos possuem vértebras / logo, todos os gatos são animais vertebrados

Em resumo, o raciocínio dedutivo parte do geral para o particular, seguindo o determinado ciclo: formulação de um problema > formulação de uma hipótese > verificação da hipótese (observação, experimentação) > obtenção de resultados, teorias, enunciados, leis, etc.

Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. Toda a informação ou conteúdo factual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.

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O raciocínio indutivo

É pautado no papel das premissas que fornecem um forte apoio à conclusão. Mas, no que diz respeito à verdade da conclusão já não se garante. Isso acontece porque se trata de um tipo de raciocínio que não faz uso das leis universais – tais como as leis da lógica – para que seja possível chegar a uma solução para o problema determinado inicialmente.

De forma concisa, podemos dizer que o raciocínio indutivo tem base particular nessas premissas, que são direcionadas para a conclusão de um resultado de maneira universal. Isso quer dizer que a conclusão é maior que as premissas, pois os fatos podem ser explicados a partir de observações simples.

Digamos o seguinte: Tenho visto muitos cisnes e eles eram todos brancos. Portanto, todos os cisnes são brancos. A partir desse raciocínio podemos entender que, essa premissa é correta já que tem como apoio a conclusão. Mas a conclusão da mesma é falsa, uma vez que é de conhecimento geral que também existem cisnes negros.

Quer mais exemplos? Confira:

  • Um indivíduo nota que surgiram rugas em seu rosto / esse indivíduo não tinha rugas quando era jovem / ele lembra que seus pais tinham rugas quando começaram a envelhecer / logo, todas as pessoas mais velhas adquirem rugas enquanto envelhecem
  • O ferro é metal e conduz eletricidade / o ouro é metal e conduz eletricidade / o cobre é metal e conduz eletricidade / logo, os metais conduzem eletricidade

Podemos resumir que o raciocínio indutivo parte do particular para o geral, seguindo o determinado ciclo: observação e, ou, experimentação > formulação de hipóteses explicativas > teorias, enunciados, leis universais, etc.

Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. A conclusão encerra a informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas.

Diferenças entre Raciocínio Indutivo e Dedutivo

Apesar de se tratarem de teorias, estudos, muito próximos e com diferenças bastante sutis, elas ainda existem. O raciocínio dedutivo, por exemplo, apresenta premissas que definem e estabelecem a conclusão de um fato.

Enquanto o raciocínio indutivo fornece os dados que são o principal fundamento da própria conclusão. Além disso, a indução é feita com base em observações enquanto a dedução é pautada por conhecimentos gerais e preestabelecidos.

E você, o que mais usa em seu dia-a-dia: o raciocínio indutivo ou o dedutivo? Use o espaço abaixo para nos contar a sua experiência ou algo curioso sobre o assunto. Se este assunto te ajudou de forma positiva, curta e compartilhe em suas redes sociais.

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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