É Ouro! É Prata! É Bronze! É Festa!

Neste domingo (21/8), foi encerrado o ciclo olímpico Rio 2016. Foram dias de muitas competições, emoções, vitórias, derrotas, mas também muito aprendizado.

A abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, surpreendeu a todos com um espetáculo mostrando a diversidade cultural do Brasil, recebendo de braços abertos todos os que vieram competir e prestigiar o evento.

Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016/ Copyright: Reuters

Olimpíadas em números

Um evento tão grandioso não poderia deixar de apresentar números grandiosos.

Foram 17 dias de competição, mais de 10.500 atletas, de 206 países, em 42 modalidades esportivas, disputaram 306 medalhas de ouro, vale lembrar que é a primeira olimpíada que contou com uma seleção de refugiados.

A delegação brasileira contou com 465 atletas, onde obtivemos a melhor colocação de nossa história, 13º lugar, com 19 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.

Vale ressaltar a quantidade de profissionais envolvidos na organização e no operacional do evento. Foram 45 mil voluntários, 85 mil terceirizados e 8 mil funcionários, fizeram as Olimpíadas, literalmente, acontecer. 

Nossas medalhas, nossos atletas

O último lugar no pódio? Nada disso, os brasileiros que estão entre os 3 melhores atletas do mundo.

Maicon Andrade Siqueira, abocanhou o bronze no Taekwondo, o mineiro, caçula de nove irmão, que já foi pedreiro e garçom, não estava entre os favoritos, e emocionou a torcida com sua brilhante atuação.

Maicon Andrade Siqueira/ Copyright: Ed Jones/AFP

Já Poliana Okimoto, chegou na quarta colocação, na maratona aquática, o que a tiraria do pódio, se não fosse o ato desleal da francesa Aurelie Muller, que segurou a italiana Rachele Bruni, sendo desclassificada da prova e abrindo mais uma vaga na premiação.

Poliana Okimoto/ Copyright: Ivan Storti / LANCE!Press

Mayra Aguiar e Rafael Silva, fizeram os adversários beijarem o tatame, e também levaram o bronze, dessa vez no Judô.

Rafael Almeida/Copyright: Roberto Castro/ Brasil2016 e Mayra Aguiar/ Copyright: Jack Guez AFP

O bronze também apareceu na ginástica artística masculina com Arthur Nory e na canoagem com Isaquias Queiroz, na disputa dos 200 metros.

Arthur Nory/ Copyright: Ben Stansall/ AFP / Getty

“Os Pratas da casa”

Falando em Isaquias Queiroz, o atleta de 22 anos, representante na caonagem levou, além do bronze, mais duas medalhas de prata, é o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma olimpíada. As pratas vieram das provas de 1.000m individual e 1.000m de duplas, junto ao atleta Elon de Souza.

Isaquias Queiroz e Elon de Souza/ Copyright: William West / AFP

No tiro esportivo, Felipe Wu trouxe a primeira medalha da modalidade para o Brasil, ficando na segunda colocação, já no primeiro dia de competição.

Felipe Wu/ Copyright: Ivan Pacheco/VEJA.com

Na ginástica olímpica masculina tivemos duas pratas, uma com Arthur Zanetti, nas argolas e a outra com o veterano Diego Hypólito, que superou uma série de críticas negativas, a respeito da sua atuação no solo, nas duas olimpíadas anteriores, e deu a volta por cima. “Na primeira eu cai de bunda, na segunda de cara e na terceira cai em pé”, declarou o ginasta após a confirmação da sua pontuação.

Diego Hypólito e Arthur Zanetti/ Copyright: Getty Images e Copyright: Rio 2016

No vôlei de praia feminino, a dupla estreante dos jogos, Ágatha e Bárbara, levaram a prata e seguem mais confiantes para a próxima edição dos jogos.

Ágatha e Bárbara/ Copyright: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Só o Ouro…

A primeira medalha de ouro do Brasil veio do Judô com a atleta Rafaela Almeida. O baiano de 26 anos, Robson Conceição, nocauteou os adversários e garantiu a primeira medalha de ouro para o Brasil no Boxe na categoria leve.

Robson Conceição/ Copyright: Damien Meyer/AFP

Filha de peixinho…Martine Grael, filha do velejador medalhista olímpico por cinco vezes, Torben Grael, junto a sua parceira Khena Kunze, levaram o ouro, em uma disputa impecável, na classe 49er FX.

Martine Grael e Khena Kunze/ Copyright: Ministério do Esporte

É Recorde!

Thiago Braz, atleta do salto com vara, além de desbancar o francês, favorito ao título, Renaud Lavillenie, bateu o recorde olímpico da prova, saltando 6,03m. O jovem de 22 anos, é promessa brasileira para as próximas competições.

Thiago Braz/ Copyright: Johannes Eisele/AFP

Rio de Janeiro não pode faltar praia…

Quem também levou o ouro, foi a dupla Alisson e Bruno Schimitd, que teve apenas uma derrota na primeira fase da competição, bateram os italianos na final em um jogo emocionante, no vôlei de praia.

Alisson e Bruno Schmidt/ Copyright: Rio 2016/Getty Images/Robb Carr

O País do futebol

Após muita desconfiança, resultados ruins, e a volta por cima, o Brasil sagrou-se campeão olímpico no futebol, diante da temida Alemanha. Após 90 minutos com empate em 1 a 1 e a prorrogação, o resultado veio na cobrança de pênaltis com a defesa do goleiro brasileiro Weverton, e a finalização das cobranças com Neymar, marcando para o Brasil.

Seleção Brasileira de Futebol/ Copyright: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Domingo eu vou para o Maracanã….zinho

A final do vôlei masculino foi a última disputa de medalhas para o Brasil. Em jogo, mais um ouro. Uma partida emocionante, onde a equipe do técnico Bernardinho, pode mostrar todo seu talento, e reafirmar porque é uma das seleções mais respeitadas do mundo.

Com 3 sets a 0, a equipe brasileira tornou-se tricampeã olímpica, muita festa e muita emoção no pódio.

Seleção Brasileira de Vôlei Masculino/ Copyright: Divulgação/FIVB

Que torcida é essa?

Um show à parte nas arquibancadas, a torcida brasileira surpreendeu, mostrando toda sua alegria e disposição para incentivar atletas e até o juiz. Isso mesmo, em uma competição de boxe, o juiz paraense Jones Kennedy foi ovacionado pela torcida durante a disputa que envolvia atletas do Cazaquistão e Azerbaijão, nesse caso melhor torcer para o brasileiro mesmo, né? 

Copyright: diogoppr

Fair Play da vida

Uma tragédia, ocorrida durante os jogos, poderia ser só mais uma tragédia se não fosse um gesto de generosidade e humanidade.

O técnico alemão, de canoagem slalom, Stefan Henze, de 35 anos, estava com mais um membro da comissão técnica alemã, quando o taxi onde estavam se envolveu em um acidente. Henze sofreu traumatismo craniano, passou por cirurgia, mas não resistiu, vindo a falecer três dias depois.

Stefan Henze/ Copyright: dpa picture alliance / Peter Ending

Sua família autorizou a doação de órgãos, beneficiando quatro pessoas, que aguardavam na fila no transplante. Coração, fígado e os dois rins de Stefan, agora dão uma nova chance a brasileiros que lutavam pela vida.

Adeus Rio 2016

Muitos sorrisos, lágrimas, emoção, raiva, alegria, tristeza, superação, recordes. As Olimpíadas do Rio 2016 se encerram com um gostinho de quero mais.

“Continue nos apoiando”, essa é frase da jogadora de futebol Marta, ao ser eliminada da competição. Sim, nós continuaremos apoiando e torcendo para os atletas brasileiros.

O nosso muito obrigado a cada atleta que se dedicou a vestir a camisa do nosso país, e dar o melhor de si. Vimos o comprometimento e determinação de todos que estavam ali, representando o Brasil. Talvez a medalha não veio, porém o fato de que estiveram ali, vale mais do que Ouro.

Verdadeiramente os participantes das Olimpíadas são os melhores atletas do Mundo!

E que venham as Paraolimpíadas Rio 2016!

Presidente do IBC é Coach de atleta paralímpico!

 

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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