7 lições que o filme “Fome de Poder” ensina

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Conheça a história do filme “Fome de Poder”


 
O tema de hoje é uma mistura do mundo cinematográfico com o mundo do coaching e dos negócios. Filmes que mostram que grandes empreendedores podem ensinar muito não só para quem quer abrir uma empresa, mas também para quem gostaria de evoluir como suas habilidades como gestor e líder. E o filme “Fome de Poder”, (“The Founder”, em inglês), de 2017 e dirigido por John Lee Hancock, é uma dessas obras que podem servir como referência facilmente.

Hoje não vou apenas contar a sinopse do filme, vou falar sobre detalhes da história e como eles podem se tornar valiosas lições para quem está no mundo dos negócios. Se você já viu vale a pena rever para enxergar o que vou escrever por aqui. Vamos lá?

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1.  Nunca perca a curiosidade

O filme tem o objetivo de contar a história real da ascensão do McDonald’s. Claro que nem todos os fatos são reais, mas muito do que a película mostra realmente aconteceu. É preciso ver com um ponto de vista crítico.

O enredo começa mostrando Ray Kroc (interpretado brilhantemente por Michael Keaton), um simples vendedor de máquina de milkshake. Ele tenta diariamente vender seu produto, porém não tem sucesso na maioria dos casos. Ray compreende como funciona o mercado de lanchonete dos Estados Unidos e entende que o seu produto não é inovador o suficiente para se destacar.

O jogo muda quando recebe um grande pedido vindo de uma lanchonete de pequeno porte. Intrigado, ele vai conhecer o local. Ao avaliar o estabelecimento ele percebe que é diferente de tudo que já viu.

Mesmo sem muito sucesso nos negócios, o vendedor não deixa de prestar atenção no que está acontecendo em volta e em novas possibilidades. A curiosidade dele estava ativada e pronta para investigar um acontecimento diferente.

2.  Humildade para aprender

Ao conferir o que estava acontecendo na lanchonete que pediu seus produtos, ele teve que exercer muita humildade e paciência. Foi preciso experimentar o produto, conversar com clientes e conversar com os donos.

Os proprietários, os irmãos McDonald, criaram um sistema ágil para a criação e entrega dos pedidos. O procedimento contava com uma pequena linha de produção em que cada funcionário desempenha um papel essencial para a montagem do lanche e acompanhamentos. Após ter o kit completo, outros funcionários cuidavam da entrega e do recebimento do pagamento.

O sistema parece ser engessado, porém os irmãos eram totalmente abertos a melhorias. Eles estudaram muito os primeiros procedimentos para os colocarem em prática. Só assim, treinavam os funcionários. E só depois disso implementaram o sistema. Mesmo após estar em prática, o sistema ainda poderia ser alterado. Se houvesse alguma etapa que poderia ser melhorada, eles pesquisaram a forma mais eficaz para que isso acontecesse. A agilidade e a qualidade deveriam andar equilibradas para eles.

3.  Pense mais do que o básico

Sabe aquela história de pensar fora da caixa? É isso! O vendedor viu todo o procedimento criado pelos irmãos com muito interesse, pois era um método inovador. Ao contrário deles, Ray analisava que ali existia potencial para crescimento em escala nacional.

Rapidamente, Ray adquire uma participação dos negócios e aos poucos ele elimina os irmãos do gerenciamento do negócio. Viu no que deu, não é mesmo? Atualmente, o McDonald’s é uma grande cadeia de alimentação conhecida como fast food e também uma marca que tem presença e usada como referência no mundo inteiro.

Repensar, analisar e enxergar tudo com uma nova perspectiva é um dos ensinamentos mais valiosos do filme. Sem perceber, Ray usou o coaching como ferramenta. O método

Professional & Self Coaching busca desenvolver expertise de liderança, buscar novas oportunidades, valorizar os pontos fortes e corrigir os pontos fracos. Foi exatamente isso que ele fez com o seu lado profissional!

4.  Idade é apenas um número

Nessa época, o vendedor já estava com mais de 50 anos. Essa é uma idade que muitos já consideram que a pessoa está velha demais para o mercado ou que a recolocação é mais difícil. Mas para ele, a idade era apenas um número. Bastou ter uma boa ideia para investir nela e seguir em frente. Nunca é tarde demais, meus queridos!

5.  Autoconhecimento

Ray foi vendedor por muitos anos da sua vida e só com mais de 50 anos ele encontrou a oportunidade ideal. Ele não teve medo de fazer uma revolução na sua vida profissional, praticar o autoconhecimento, aprender sobre um novo negócio e mergulhar em uma ideia. Sua persistência para que suas ideias criativas saíssem do papel o tornam um profissional competitivo.

É só depois de praticar o autoconhecimento e entender quais são os pontos fortes do seu lado profissional que Ray conseguiu brilhar. Foi esse processo de coaching pessoal que o fez evoluir e investir em algumas das suas qualidades mais significativas, tais como a persistência e a coragem que já falamos acima. Só que além dessas características, ele progrediu também seu lado administrativo, negociador e inovador. E quando todos esses pontos começaram a trazer bons resultados sua vida profissional, ele passou a exercer muita confiança em si mesmo. Acreditar nas suas ideias.

6.  Confiança no produto

Não bastava ser um profissional competitivo e competente, se não acreditar no que está falando e vendendo. Ter um negócio ou trabalhar para uma empresa é uma tarefa que consome muitas horas da sua semana e que exige muito do seu envolvimento e evolução. Por isso, é importante que esse local de trabalho seja agradável e que tenha uma ideia que valha a pena acreditar.

Ray confiou que a ideia do fast food era boa e que ela poderia ser maior. Ele pensou fora da caixa sempre lembrando de que seu produto e de que seu serviço são bons. Ele nunca deixou de acreditar que era a qualidade que iria manter o negócio em pé.

7.  Negociação

Quem viu o filme sabe bem de como o poder de negociação do Ray é impressionante. Desde o início quando ele entra nos negócios ao lado dos irmãos até o final quando ele passa a cuidar de tudo sozinho, ele se mostra um bom negociador. Sempre pensando no futuro, acreditando no produto e com a autoconfiança no seu poder administrativo, o ex-vendedor seguiu em frente sem olhar para trás.

Aqui é importante lembrar de que muitos podem considerar que a negociação deles deixou os irmãos em desvantagem. Independentemente do que Ray fez, é fundamental fazer todos os acordos deixando a ética em primeiro lugar. Afinal é sua rede de contatos que também está em jogo!

Por fim, o filme “Fome de Poder” é uma verdadeira aula de coaching, estratégia de crescimento e sustentação de uma empresa, marketing e negociação de contrato. Vale a pena retirar essas lições que mostrei e aplicar na vida profissional e até na pessoal. Por que não?

Tem alguma lição do filme que não falei? Escreva nos comentários!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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