As lições que podemos compartilhar entre gerações

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A importância de conviver com as outras gerações

Redes sociais, smartphones, smart TVs: essas são algumas coisas que as pessoas das gerações mais antigas jamais pensaram que um dia fariam parte do nosso cotidiano. Mas, para os mais jovens, esses itens são tão naturais que o estranhamento passa longe. A quantos filmes com essa temática assistimos, não é mesmo?

Aqueles skates voadores que vimos em “De Volta para o Futuro” ainda não se tornaram realidade, mas, em contrapartida, temos menos fios para conectar em aparelhos, os equipamentos estão cada vez mais enxutos, e as distâncias estão menores — já que podemos nos comunicar com várias pessoas em qualquer lugar do mundo.

A convivência em sociedade nos faz conhecer pessoas de características diversas. Costumes diferentes, pensamentos e atitudes distintos dos nossos. As diferenças existentes entre gerações nos mostram o quanto a humanidade evoluiu em aspectos importantes.

A expressão “Eterno Aprendiz” nunca fez tanto sentido quanto faz agora. A convivência entre gerações diferentes traz importantes lições. Baby Boomers, X, Y e Z, este artigo é para vocês. Continue a leitura e descubra alguns aprendizados que são eternos!

O que podemos aprender com as gerações?

Na sequência, você conferirá alguns aprendizados que parecem estar imortalizados na sociedade, sendo transmitidos de uma geração à geração subsequente, devido à sua importância e à sua utilidade atemporal.

1. A  zona de conforto nunca será um bom lugar para estar

A agilidade e o dinamismo das gerações X, Y e Z fazem com que as mudanças aconteçam de maneira veloz. Isso mexe com um ponto fundamental para a geração Baby Boommer: a busca pela estabilidade.

Baby Boomers buscam uma vida estável e passam boa parte das suas carreiras profissionais exercendo a mesma função na mesma empresa. A geração Baby Boomer é uma geração que vê a estabilidade como algo fundamental. A convivência com as demais gerações, porém, mostra aos Baby Boomers que existem alternativas e outras possibilidades seguras.

2. A empatia é fundamental

Cada geração tem algo para ensinar e algo para aprender. Colocarmo-nos no lugar do outro é fundamental para transmitir o conhecimento, pois, com atitudes empáticas, é possível identificar as melhores formas para que o outro aprenda.

Quer um exemplo? O uso de smartphone. Para a geração Z, usar um celular é algo fácil. Entretanto, para alguém da geração X o uso de diferentes aplicativos já não é tão simples. Mais difícil ainda é para um Baby Boomer. Nessa situação, a empatia, aliada aos conhecimentos sobre as funcionalidades do smartphone, fará deste momento de aprendizado uma verdadeira (e feliz) troca de experiências. Temos que ser empáticos e pacientes uns com os outros.

3. Não existe uma geração pior ou melhor do que a outra

Vemos constantemente as gerações passadas serem tratadas como ultrapassadas e inadequadas, embora elas mesmas se defendam, dizendo que tudo era melhor no seu tempo. Contudo, o que muitos se esquecem é de que se chegamos ao dia de hoje, é porque houve pessoas antes de nós para abrir os caminhos que trilhamos.

Cada geração que surge é a prova de que a humanidade evoluiu e se desenvolveu. Nenhuma geração é melhor que a outra. Cada uma delas apresenta os seus avanços e as suas limitações, de modo que é fundamental conviver e aprender com gente de diferentes faixas etárias. Compreender isso é honrar e respeitar a história dos nossos antecipados, que nos deixaram legados importantes.

4. É fundamental respeitar o tempo de cada um

Caetano Veloso fala que o tempo é um dos deuses mais lindos. E deuses merecem respeito. Respeitar o nosso tempo para lidar com as mudanças, com as nossas limitações e reconhecer as nossas qualidades. Isso contribui positivamente para respeitar o tempo de cada um também. Assim, a convivência entre gerações se torna mais harmoniosa.

Dizem que as gerações atuais são muito ansiosas e querem tudo “para ontem”, ao passo que as gerações anteriores vivem com mais tranquilidade. Talvez a dinâmica do mundo e a própria tecnologia tenham provocado essa aceleração, mas o tempo da natureza continua sendo o mesmo. Nesse sentido, é fundamental encontrar o equilíbrio na maneira como lidamos com o tempo, sem ir devagar demais, mas também sem acelerar em excesso e esquecer-se de aproveitar a jornada.

5. Sempre haverá novas tecnologias e comportamentos

A música, as artes, os esportes, a política, a economia, as leis, as tecnologias, as relações de trabalho, as dinâmicas familiares, enfim, a organização do mundo: tudo isso muda de tempos em tempos, sem parar. Dessa forma, podemos compreender que a única constante é mesmo a mudança.

Pensando nisso, se há um aspecto que une todas as gerações é a necessidade de adaptar-se. Os mais velhos sempre terão que compreender com os mais novos o funcionamento de novos aspectos da sociedade, como as tecnologias e o próprio comportamento humano. Já os mais novos devem aprender com os mais velhos os itens mais essenciais da vida.

6. É preciso buscar o progresso

Cada geração, à sua maneira e de acordo com os valores do seu tempo, procura o progresso. A revolução industrial transformou os sistemas de produção. A revolução francesa deu início à busca pela liberdade e pela igualdade. O século XX consolidou a globalização e até mesmo a exploração espacial. O século XXI, por sua vez, tem gerado mais e mais avanços tecnológicos, ao mesmo tempo em que desperta um olhar mais atento às questões sociais e ambientais.

Perceba que há diferentes frentes em que a sociedade pode e deve avançar. No entanto, sempre que uma dessas frentes colidir com a outra, é hora de repensar os sistemas. Antigas fórmulas devem ser deixadas de lados, de modo que homens e mulheres sejam capazes de abraçar o que é novo e o que faz mais sentido às novas circunstâncias que se apresentam. Aproveitar o que deu certo e modificar o que falhou é a essência da evolução humana, de geração em geração.

Como é possível perceber, alguns aprendizados são atemporais. Cada geração se destaca neste ou naquele aspecto, mas todas têm a sua contribuição. Dessa forma, é importante sair um pouco da bolha e conviver com quem vem de décadas diferentes da nossa. Essa troca de energias e saberes é extremamente enriquecedora e é um dos aspectos que nos fortalece enquanto sociedade.

Agora, nos conte aqui, querida pessoa, quais são as lições que você aprendeu com as outras gerações. Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

Que possamos conviver em harmonia uns com os outros, expandindo a nossa luz própria, tal qual fala Caetano em “Oração ao Tempo”:

De modo que o meu espírito / Ganhe um brilho definido /Tempo, tempo, tempo, tempo / E eu espalhe benefícios / Tempo, tempo, tempo, tempo

Copyright : Vanessa Fry / Flickr https://www.flickr.com/photos/12250095@N06/

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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