Organização Orgânica ou empresas mecanicistas? Como encontrar o equilíbrio na gestão?

Organização Orgânica Organização Orgânica: o que é e suas principais vantagens

Para que as organizações empresariais tenham resultados satisfatórios e cresçam de maneira segura, é fundamental escolher um modelo de gestão que atenda às necessidades do negócio. Existem vários modelos de gestão, todos eles voltados para gerenciar com excelência os mais diversos negócios existentes no mercado.

Hoje, quero falar sobre dois modelos de gestão que podem contribuir positivamente com o crescimento e o sucesso da sua empresa. São modelos que contribuirão com o sucesso dos processos internos e externos, além de garantir outros benefícios para a sua instituição. E que modelos são estes? É o que te contarei agora, querida pessoa!

Organização Orgânica: o que é e suas principais vantagens

Quando falamos de uma organização orgânica, falamos de uma empresa que adotou um modelo de gestão focado no desenvolvimento humano. Esse tipo de gestão é indicado para empresas que lidam com alta competitividade e mudanças constantes no mercado em que estejam inseridas.

Instituições que adotam essa organização orgânica precisam ter um sistema descentralizado de decisões, bem como uma hierarquia flexível. Uma das principais vantagens desse modelo de gestão é o seu potencial em poder desenvolver habilidades importantes de seus profissionais, uma vez que o foco do sistema são as pessoas.

Esse modelo também permite que os seus colaboradores vivenciem novas experiências profissionais, experiências que contribuirão de maneira saudável e positiva com suas carreiras. Isso faz com que os gestores descubram novos talentos dentro da organização e, com isso, pensem em ações e estratégias inovadoras para o seu negócio.

Outra vantagem da organização orgânica está em sua comunicação. Ela permite que a comunicação interna seja mais informal e confiável. Esse modelo de gestão garante uma interação maior entre as pessoas justamente por ser pautado em um bom relacionamento interpessoal.

Principais características das organizações orgânicas

  • Rede de hierarquia marcada pela flexibilidade. A estrutura é mais informal e temporária, com mais liberdade e atividades nem sempre especificadas nas descrições das vagas de trabalho;
  • Qualquer pessoa pode ser uma figura de liderança em grupos de colegas de trabalho. Uma figura de autoridade pode se construir organicamente, sem que isso apareça na hierarquia “oficial”;
  • Funções menos rígidas e mais informais;
  • Predominância das interações horizontais, o que favorece os processos de decisões compartilhadas;
  • O conhecimento da empresa é resultado do somatório do conhecimento das pessoas que a compõem, de modo que a informação transita livremente por entre elas;
  • O foco das ações está em resultados e não em procedimentos;
  • A comunicação ocorre em diferentes fluxos, independentemente das posições hierárquicas dos envolvidos;
  • O poder, a autoridade e a comunicação se definem em sistemas de redes e diversos grupos.

Organização Mecanicista: o que é quais são as principais vantagens?

Para empresas que lidam com produção intensa e com prazos bem definidos, o modelo de gestão mecanicista pode ser o mais indicado. São instituições que trabalham com produções em série. Por isso, gráficas, indústrias e montadoras são alguns exemplos de empresas que podem adotar a organização mecanicista para ter uma gestão eficiente, segura e compatível com o seu negócio.

Diferente de outros modelos de gestão — como a orgânica, citada acima — o foco da organização mecanicista está nos resultados obtidos, e não nas pessoas. Uma das principais vantagens da gestão mecanicista é a agilidade na execução de tarefas. Além disso, a gestão mecanicista garante a precisão na execução dessas atividades. Isso garante que a produção seja feita com excelência, minimizando riscos e falhas no processo.

Principais características das organizações mecanicistas

  • A hierarquia é formal, estabelecida por meio de um controle rígido. Há pouca liberdade. Tudo tende a ser mais formal e definitivo, com cargos específicos;
  • As relações hierárquicas respeitam a posição de cada um na estrutura da empresa. O poder é delegado;
  • Os papéis de cada um são definidos com clareza, tanto nas descrições dos cargos como na rotina do dia a dia. O trabalho é dividido de forma específica;
  • As decisões são centralizadas, ou seja, partem de cima para baixo, de acordo com a hierarquia da empresa, oferecendo pouca ou nenhuma participação ativa dos funcionários no processo;
  • Os diretores e coordenadores detêm o conhecimento da organização. A informação só é transmitida aos colaboradores se os gestores assim determinarem;
  • Existe um sistema de controle tanto para os resultados quanto para os seus respectivos processos. Todo procedimento é documentado formalmente;
  • Poder, autoridade e comunicação são questões alinhadas, também de acordo com as posições ocupadas na hierarquia organizacional;
  • Predominância das interações verticais. A comunicação interna também acompanha a hierarquia da empresa, de cima para baixo.

Qual dos modelos é o melhor?

A resposta para essa pergunta é algo bastante particular. Cada empresa tem suas características e necessidades próprias, de tal maneira que é inviável apontar o melhor ou o pior modelo. O ideal é que cada gestor responda a essa questão com base no que conhece de sua própria organização.

Uma boa forma para encontrar a resposta para essa pergunta é analisar as estruturas da organização empresarial. Entender como os processos funcionam nos estimula à reflexão acerca de qual método tende a produzir os melhores resultados de acordo com a cultura organizacional.

Outra forma é conversar com os colaboradores, líderes e gestores para obter feedbacks pontuais sobre as necessidades e os pontos de melhoria. Ouvir o que cada uma dessas pessoas tem a dizer é fundamental para que a escolha seja positiva. Dê abertura para propostas e ideias que possam surgir.

Não tenha pressa

Vale dizer que essa não é uma decisão a ser tomada de maneira rápida. Tampouco a implementação desses modelos é algo a ser feito de maneira ágil. Trata-se de um processo que requer estudos, análises e diálogos. Portanto, é fundamental que as pessoas envolvidas neste processo tenham cuidado, cautela e paciência para que a organização — seja a mecânica ou orgânica — tenha a sua implementação feita com sucesso.

E por isso, eu quero saber de você, querida pessoa: qual desses modelos é o melhor para a sua empresa, em sua opinião? Utilize o espaço abaixo para nos contar a sua experiência e deixar a sua opinião sobre o assunto. Por fim, se este conteúdo o ajudou de forma positiva, que tal levá-lo também aos seus amigos, colegas, familiares e a quem mais estiver precisando desta reflexão? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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