Saiba como a remuneração estratégica pode ser usada na motivação de uma equipe

homem olhando desenho de sacos de dinheiro na parede

A remuneração estratégica é um diferencial competitivo capaz de motivar profissionais e elevar os lucros da empresa.

Atualmente, as empresas têm enfrentado o desafio de alinhar as suas estratégias com os interesses dos seus colaboradores. Para que isso aconteça, ter uma infraestrutura de qualidade, maquinários e equipamentos disponíveis não é o bastante: a saída encontrada pelas empresas para reter talentos foi disponibilizar remunerações atrativas, uma técnica que recebe o nome de remuneração estratégica.

Ao lado de um clima organizacional harmônico e de lideranças democráticas, a remuneração estratégica aparece como um grande fator motivacional para atrair, motivar, elevar a produtividade e reter os talentos de uma equipe. Continue a leitura a seguir para compreender como esse processo pode ser colocado em prática!

O que é remuneração estratégica?

O conceito de remuneração estratégica consiste em acrescentar benefícios e bônus ao salário do colaborador que cumpre metas e apresenta um desempenho exemplar, além, é claro, do salário propriamente dito, que deve ser atrativo. Essa é uma ação que permite o desenvolvimento de profissionais motivados e com alta produtividade, que se sentem valorizados e responsáveis pelo sucesso da organização.

Nesse sentido, a empresa torna-se atrativa perante o mercado, cria vínculos com os seus colaboradores, alinha as suas estratégias e consegue reter talentos, uma vez que ela passa a valorizar as pessoas que a compõem — e não mais os cargos que elas ocupam.

Esse processo torna a remuneração estratégica uma vantagem competitiva para a organização que a adota, pois permite que a empresa nivele os seus interesses com os dos seus colaboradores, sem que eles se sintam lesados. Em outras palavras, a remuneração estratégica consegue alavancar os resultados da empresa e ainda gera satisfação aos profissionais.

Vantagens da remuneração estratégica

  • A remuneração é ajustada de acordo com o desempenho e o alcance das metas do colaborador;
  • Trabalha o lado emocional do profissional, pois serve como agente motivador;
  • Incentiva o desempenho além da média;
  • Proporciona a retenção de talentos à empresa;
  • Eleva a produtividade da organização;
  • Estimula o trabalho em equipe;
  • Reduz a diferença de níveis hierárquicos, pois promove autonomia aos colaboradores;
  • Gera rapidez e flexibilidade na tomada de decisões e entrega de resultados;
  • Estimula o colaborador a procurar por qualificação profissional, uma vez que ele desejará ser mais capacitado para executar determinada tarefa e, assim, ser bem remunerado.

Como a remuneração estratégica pode ser adotada?

Existem várias formas de adotar a remuneração estratégica em uma organização. O ideal é que a empresa avalie qual modelo é o mais indicado para o seu tipo de mercado e perfil de colaborador. Dessa forma, os benefícios serão percebidos pelos profissionais e verificados nos resultados organizacionais. Confira os principais modelos na sequência.

1. Pesquisa de salários e benefícios

O primeiro modelo de remuneração estratégica a ser adotado é a pesquisa de salários e benefícios. Ela tem o objetivo de descobrir quanto as empresas, sobretudo as de mesmo porte/segmento/localização, têm pagado aos seus funcionários de acordo com os cargos. É essencial saber se o que a sua empresa paga está acima, na média ou abaixo dos valores praticados no ramo. Essa informação permite que a organização ajuste as suas políticas salariais a fim de manter-se competitiva no mercado.

2. Bônus

Os bônus são acréscimos financeiros concedidos aos colaboradores que obtêm melhores desempenhos. Não devem ser confundidos com as comissões dos vendedores, que já fazem parte do seu modelo de remuneração. O bônus é um “prêmio” dado a quem se destaca, sobretudo na superação de dificuldades das empresas. Ele pode ser concedido em grupo ou individualmente, estimulando a produtividade, sobretudo naquelas tarefas em que a empresa tem “sofrido” mais.

3. Meritocracia

A meritocracia é um sistema que define aos membros de uma equipe uma série de indicadores de desempenho. Quanto mais bem-avaliados forem os funcionários nesses quesitos, maior será a sua remuneração. Por isso, os salários variam nas empresas de acordo com a competência do indivíduo. Assim, por mais que dois funcionários entrem juntos para ocupar cargos semelhantes, aquele que mostrar um serviço melhor tende a ganhar mais ou a receber aumentos antes do outro.

4. Avaliação 360 graus

A avaliação 360 graus é um tipo de avaliação de desempenho em que cada colaborador é avaliado pelos seus superiores, colegas, subordinados e até mesmo clientes. Ele também pode avaliar os seus colegas e superiores. Com base em todas as avaliações recebidas, cada funcionário recebe uma nota, que serve como base para definir a sua remuneração. Trata-se de um modelo em crescimento em empresas de diferentes segmentos e portes, pois é bem completa e justa.

5. Gamificação

A gamificação é uma técnica utilizada em empresas e instituições de ensino que transforma os trabalhos e processos de aprendizagem em jogos. Assim, a organização define um meio de conferir pontos aos colaboradores, de acordo com o desempenho nas suas respectivas funções. Aqueles que obtiverem as melhores pontuações ao final de um período determinado recebem prêmios, que podem ser bônus, promoções e até mesmo viagens. É um meio lúdico de avaliar e manter a motivação dos colaboradores.

Como você pode notar, a remuneração estratégica consiste em um conjunto de ações que utilizam a remuneração do colaborador como fator motivacional para estimular a sua produtividade. Ela pode ser colocada em prática de diferentes maneiras, mas sempre tendo em vista a justiça nas avaliações e nas remunerações dos funcionários.

E você, querida pessoa, conhecia o conceito de remuneração estratégica? Acha que a sua adoção nas organizações pode trazer bons resultados? Como? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

Imagem: Ditty_about_summer / Shutterstock

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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