A demissão humanizada contribui para que o processo de desligamento de um funcionário não seja traumático.
O processo que envolve a demissão de um colaborador de uma empresa é algo cheio de momentos delicados. Por mais que haja razões ou que haja a necessidade de demitir um funcionário, no fundo e no final das contas, nenhuma pessoa deseja realmente fazer isso ou chegar a este ponto.
Mas, a depender da situação, não há muito o que ser feito, além da demissão de fato. E é aí que líderes e gestores precisam encontrar a melhor maneira de conduzir este processo, para que este seja o menos traumático possível para o colaborador que está sendo demitido.
Nessa hora, é fundamental que a pessoa responsável pela demissão tenha empatia genuína pelo colaborador ou colaboradora que está diante dela, porque isso fará toda a diferença. Será exatamente a empatia que permitirá que o gestor ou líder encontre os mecanismos e as ferramentas ideais, capazes de diminuir os impactos negativos deste processo na vida e na carreira do profissional.
Por isso, é tão importante que o maior número de empresas conheça e implemente a demissão humanizada, pois isso trará diversos benefícios, não só para o colaborador, como também para a própria empresa.
Para entender de que forma isso pode acontecer, continue conosco nessa leitura e confira!
[php_everywhere instance=”2″]
O que é demissão humanizada?
Quando falamos em demissão humanizada, estamos falando sobre um processo de desligamento, que ocorre de forma justificada. Isso quer dizer que a pessoa demitida é comunicada com antecedência e, principalmente, com tato. Tudo isso, para evitar que quaisquer tipos de danos emocionais ou psicológicos sejam causados, na vida pessoal ou profissional do indivíduo.
Neste sentido, é importante saber que a demissão humanizada trata-se de uma espécie de abordagem, que tem como principal objetivo transformar um processo, que é, acima de tudo, jurídico, em algo realmente humanizado. Ou seja, seu intuito é fazer o máximo para se colocar no lugar do outro, enxergando a situação como a pessoa que será diretamente afetada pela notícia.
Assim, é essencial que a empresa encontre formas de conduzir o processo com total responsabilidade social, para que, dessa forma, a saúde emocional do colaborador seja preservada, já que ele perderá seu sustento, emprego e também alguns dos laços afetivos que construiu dentro da organização.
Benefícios da demissão humanizada
Conforme pudemos acompanhar até aqui, a demissão humanizada é algo que pode e deve ser buscado por todos os tipos de empresas, se possível. Isso porque, como dissemos, trata-se de um processo capaz de beneficiar, não só o colaborador, mas também a empresa como um todo.
A seguir, vamos entender melhor de que forma isso ocorre:
Melhora do clima organizacional
Geralmente a empresa que tem a preocupação de fazer todo um acompanhamento do profissional na hora de demiti-lo, leva este cuidado com seus colaboradores para o dia a dia dentro do ambiente organizacional, o que favorece, e muito, a melhora do clima na empresa como um todo.
Por esta razão, um dos primeiros ganhos da implementação da demissão humanizada é a possibilidade que ela tem de melhorar, consideravelmente, o clima organizacional.
Incentiva todos a se tratarem com humanidade
Empatia e compreensão do outro é algo que tem faltado bastante nas relações atuais. Diante disso, tudo o que incentiva a humanidade nos relacionamentos é algo que precisa ser enfatizado e sempre exaltado, seja dentro ou fora do ambiente organizacional.
Este é um outro ganho que a demissão humanizada traz para as empresas, porque ela estimula todos a se tratarem bem, de forma cordial e saudável. Dessa forma, mais do que colegas de trabalho, os profissionais se tornam parceiros, que podem contar uns com os outros, tanto nos desafios, quanto nas celebrações.
Destaque no mercado
Além do que já citamos, a demissão humanizada também contribui para que a empresa passe a se destacar cada vez mais em seu mercado de atuação. Isso porque, sua fama de tratar a todos com humanidade passa a se espalhar e ganha os olhares, não só dos melhores profissionais, mas também dos clientes, que começam a se encantar com a forma com que os negócios são conduzidos, ou seja, levando em consideração, muito mais do que os números, as pessoas.
Evita ações judiciais indevidas
Ao optar pela implementação da demissão humanizada, a empresa evita, indiretamente, que os colaboradores demitidos, movidos por um sentimento de insatisfação, queiram vingar-se de alguma forma, e acabem entrando com ações judiciais contra a organização.
Ações judiciais estas, que podem conter alegações que, por vezes, não chegaram, sequer a acontecer na realidade.
Sendo assim, é importante que haja cada vez mais humanidade, não só na demissão, mas em todos os processos dentro de uma empresa, pois isso evita, significativamente, futuras dores de cabeça.
Defensores da empresa
Por fim, mesmo sendo demitido, as chances de que o ex-colaborador se torne um grande advogado da marca são enormes. Isso vai acontecer, porque o profissional sempre se lembrará da forma positiva com que foi tratado dentro da organização, algo que despertará nele a necessidade de defendê-la, todas
as vezes que for preciso.
Por isso, enquanto gestor, líder, empresário ou empreendedor, é importante que você trabalhe, não só em busca de aumentar seus números, mas também de conquistar o coração daqueles que te ajudam nessa missão, diariamente.
Lembre-se sempre de se lembrar, que empresas são resultados de pessoas. Adotando essa filosofia, com certeza você alcançará todos os resultados que almeja em sua trajetória empresarial.
Agora, conte-nos: o que você achou deste tema? Gostou do artigo? Comente, curta e compartilhe com seus familiares e amigos.
Imagem: Por ClassicVector
[php_everywhere instance=”1″]
Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
*Esse conteúdo não é fonte para veículos jornalísticos ou matérias para imprensa, para utilização ou referência por favor entre em contato conosco.