Saiba como utilizar o Feeling a favor do seu bom desempenho.
O ritmo da vida moderna exige que as decisões sejam tomadas com mais rapidez. Em alguns casos, não há tempo hábil para consultar várias informações e aí entra o feeling. Esse recurso tem sido entendido como um suporte interessante, especialmente para gestores e lideranças.
Mas, o que é o feeling? Como essa intuição pode ser integrada às informações disponíveis para tomar decisões? Continue lendo para saber mais sobre como utilizar essa ferramenta a favor do seu bom desempenho.
O que é feeling?
Em linhas gerais, o feeling é uma impressão que toma por base as experiências da vida. A partir dele temos uma ideia de qual caminho seguir para ter um resultado melhor. A tradução literal da palavra inglesa “feeling” é sentimento ou sensação. Contudo, na língua portuguesa essa palavra adquiriu um novo significado.
Na linguagem do dia a dia, a palavra feeling é usada com a conotação de intuição ou pressentimento. Logo, trata-se de um elemento não racional utilizado para considerar qual atitude tomar. O ser humano tem uma parte racional e outra irracional, sendo impossível dissociar uma da outra.
Tenha a certeza de que até a mais racional das pessoas já utilizou o feeling para tomar uma decisão em algum momento da vida. Normalmente, ele diz respeito a cenários que já vivenciamos em outros contextos. Sabe quando você se vê numa situação parecida com outra do passado e se baseia nisso para tomar uma decisão? É isso!
Informações x Feeling: cuidados na tomada de decisão
O feeling pode ser um excelente suporte para te ajudar a tomar decisões rápidas. Porém, tenha cuidado para não abusar dessa intuição em detrimento de informações. O ideal é ter equilíbrio entre os sentimentos que temos sobre algum fato e as informações reunidas sobre o mesmo.
1. Ouça seu feeling, mas consulte informações
Quando há a necessidade de tomar uma decisão rapidamente, é natural prestar atenção ao que seu feeling está dizendo. Porém, não se esqueça de ouvir também a voz da racionalidade por meio de consulta de informações. Se você já tem uma inclinação para uma alternativa, analise quais serão as consequências de seguir esse caminho.
Essa decisão é a melhor em médio e longo prazo? Os recursos disponíveis são o bastante para seguir nessa decisão? Sua equipe está pronta para assumir esses riscos? Não estamos dizendo para você não ouvir o seu feeling, apenas para se certificar de que ele está realmente apontando o melhor caminho.
2. Olhe para as experiências do passado
O feeling não consiste em um mero achismo ou aposta, mas sim em uma decisão tomada com base em experiências passadas. Dessa forma, é interessante revisitar as experiências que te levaram a chegar a essa conclusão. Faça comparações pertinentes entre o cenário passado e o cenário atual. Eles são realmente correspondentes?
Será que as condições são as mesmas? Talvez você esteja impressionado pelo o que já viveu antes, mas agora esteja diante de algo diferente. Outra decisão pode ser a melhor solução para o problema atual. Nem sempre uma situação parecida com uma anterior precisa da mesma resposta.
3. Cuidado com os impulsos
Há muitos exemplos de momentos em que o feeling é bastante adequado, no entanto, é essencial evitar agir por impulso. Ter uma ideia do que fazer não significa que você deve sair decidindo sem pensar em mais nada. Ainda que decidir rápido seja relevante, é essencial ter um tempo mínimo para avaliar os possíveis danos.
Tenha em mente que sendo o feeling algo irracional pode estar influenciado pelo seu estado de espírito momentâneo. Estar alegre, irritado ou triste, por exemplo, não pode interferir na sua tomada de decisões. Respire fundo e repasse mentalmente todos os tópicos para ter certeza a respeito do seu feeling.
4. Feeling + algo
Toda e qualquer decisão, especialmente as de trabalho, não pode ser tomada com base somente no feeling. Busque informações e se não houver dados suficientes procure pela experiência de alguém com mais tempo de mercado que você.
Guiar-se somente pelos seus sentimentos para resolver algo importante pode ser um grande erro. Sendo o trabalho algo que demanda grande racionalidade, não pode ter decisões baseadas na irracionalidade.
5. Entenda as suas intuições
Como já mencionamos ao longo do artigo, o feeling é mais do que apenas uma impressão. O que chamamos de intuição (ou feeling) nada mais é do que uma ideia construída com base em outras experiências. Então, antes de condenar aquela vozinha interior como algo meramente subjetivo, você pode ouvi-la e aplicá-la.
Tomando todos os cuidados apresentados nas dicas anteriores, é possível usar com grande sucesso o feeling. É importante essa desmistificação de que se trata de um mero sentimento ou impressão a respeito de algo.
É também baseado em algo palpável, o que não pode é usar somente o feeling para decidir. No entanto, quando é necessário decidir rapidamente, vale a pena ouvir o que o seu interior está gritando.
Use seu feeling com sabedoria
O feeling é um excelente guia em várias situações e não deve ser desprezado, pois é uma impressão construída com base nas suas experiências anteriores. No entanto, não podemos basear decisões que exigem racionalidade meramente em algo de viés irracional. O equilíbrio é a resposta.
Aquele que sabe como empregar o feeling com sabedoria para decidir tem muito mais chances de alcançar o sucesso. Perceba que, em alguns casos, podemos não nos dar conta de que estamos diante de uma situação semelhante à outra já vivida. O sentimento de que devemos fazer X ou Y é o que nos permite enxergar essa semelhança.
O feeling serve como ponto de partida para tomar uma decisão, em seguida o mais correto é consultar as informações. É como se ele apontasse um caminho que será confirmado em um mapa que, nesse caso, é a base de dados. Saber conciliar a racionalidade com a irracionalidade contribui para que o indivíduo seja mais completo.
Gostou de saber mais sobre o uso do feeling para tomar decisões? Comente abaixo!
Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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