Como o desvio de função pode impactar a minha carreira?
Ao ser contratado o colaborador assina um contrato firmando sua relação com a empresa. Neste documento, são descritas algumas questões como horas a serem trabalhadas, direitos e deveres do profissional, remuneração, entre outras.
O contrato garante também, que empregador e empregado estejam cientes da descrição do trabalho a ser desenvolvido, qual é a função do colaborador e que atividades o mesmo deverá desempenhar. Nesse sentido, ao ser contratado, o profissional deve exercer somente aquilo pelo qual ele foi designado.
Contudo, no meio corporativo, é comum alguma alteração acontecer. Isso inclui, por exemplo, uma promoção ou uma mudança de cargo. Essa modificação só é permitida, caso exista o consentimento de ambas as partes e não resultem em prejuízos ao colaborador.
Caso o colaborador tenha que realizar alguma atividade não especificada no contrato ou uma mudança ocorre e a mesma não é acordada entre empregador e empregado, a ação é caracterizada como desvio de função, ou seja, é quando um profissional exerce atividades designadas a outro cargo e não recebe um salário referente a tal função, mesmo que isso ocorra de forma parcial e não permanente.
Muitas empresas, ao invés de contratar novos profissionais para determinados cargos e demandas, acabam realizando o desvio de função. Esse tipo de conduta não deve se tornar uma prática no meio corporativo, visto que as organizações devem cumprir com as leis e respeitar os direitos trabalhistas.
Se provado o desvio de função, a empresa precisa pagar ao profissional as diferenças salariais entre seu cargo inicial e o exercido, além da possibilidade de enfrentar processos e consequentemente, perda de dinheiro.
Para saber mais sobre o assunto é só continuar lendo!
As consequências do desvio de função
A prática do desvio de função pode trazer consequências negativas tanto para o colaborador e para a própria empresa. Conheça algumas:
- Estafa mental: o cansaço mental pode piorar como se fosse uma balança desequilibrada, onde um lado tem trabalho demais enquanto o outro tem tempo de menos. É natural que o estresse aumenta caso o volume de tarefas aumente em desproporção ao tempo que você tem para realizá-las. Outro fato natural é que com aumento do cansaço, diminua a produtividade. De acordo com um estudo realizado pelo National Sleep Foundation, um instituto de pesquisa dos Estados Unidos, os adultos (entre 18 e 64 anos) precisam dormir entre 7 e 9 horas. O sono é essencial para o bem-estar psicológico, por isso, use bem as suas horas.
- Falta de comprometimento com os prazos: quando o número de atividades aumenta e o prazo não se alonga é porque algo está errado. São todos os profissionais que irão conseguir que cumprir com as datas de entrega devido a essa situação.
- Falta de qualidade: se há muito trabalho, pouco tempo para produção e pressão, é possível que alguns colaboradores entreguem materiais de qualquer forma apenas para cumprir com os prazos. Ele acaba entregando projetos inacabados e serviços e/ou produtos mal feitos. Pior do que isso, pelo acúmulo de atividades resultante do desvio de função, a empresa não consegue entregar o produto ou serviço esperado pelo cliente ou fornecedor. Muito ruim não atender às expectativas, não é mesmo?
- Falta de motivação: as circunstâncias complicadas podem desmotivar muitos colaboradores. O indivíduo se sente desmotivado, tanto com o seu trabalho, quanto com a empresa que não está cumprindo com o acordo realizado via contrato.
- Risco de processo: a organização pode enfrentar por parte do colaborador, processos referentes ao pagamento de diferenças salariais, férias, 13º, FGTS, indenização por danos morais entre outros. Aqui fica uma dica, de acordo com o reforma da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os acordos que acontecem entre o patrão e o funcionário prevalecem sobre a lei. Porém, isso deve estar registrado.
- Vendas sofrem quedas: após tantas quedas de qualidade e descumprimentos com os prazos é espero que isso tenha fortes consequências nas vendas. Além disso, a organização perde clientes, dinheiro e pode enfrentar crises econômicas e até mesmo falência.
Como reverter a situação logo no início
Com o intuito de não ter a sua carreira prejudicada, ao identificar que a empresa em questão está praticando o desvio de função, o colaborador deve procurar o seu gestor ou o departamento de recursos humanos e assim, apresentar a situação para chegarem a uma solução para o problema; ou o profissional volta a exercer apenas a sua função inicial ou ele passa a trabalhar em um novo cargo.
Ao tomar tal medida, a organização garante engajamento dos colaboradores, maior comprometimento, cria um ambiente de trabalho harmonioso e evidencia seu respeito pelo profissional e seu bem-estar.
Agora, se mesmo o profissional conversando com a empresa e nenhuma medida for tomada para reverter a situação, é direito do indivíduo não realizar as atividades que não foram acordadas por meio do contrato e buscar direitos que garantam apenas a execução das suas funções iniciais.
Como o coaching pode transformar sua vida
Se você conseguiu sair de uma situação em que havia desvio de função é hora de recomeçar sua vida com o pé direito. O Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) tem uma formação chamada Professional & Self Coaching (PSC), que é a mais moderna e completa do Brasil.
O sentido principal desse curso é empoderar o profissional. Para isso, ele usa de métodos e ferramentas que exploram tanto a teoria de diversas ciências e estudos comportamentais, como a prática destes. Com o coaching você irá entrar em sintonia com você mesmo e estará pronto para evoluir. E a evolução não acontece somente uma vez, ela acontece todo dia. É importante frisar isso: o progresso e o estudo devem ser contínuos, assim você se tornará uma pessoa melhor a cada dia.
A formação explica a história do coaching, processos evolutivos, como barrar crenças limitadoras, processos de identidade, aprendizagem acelerativa, os princípios da psicologia positiva, como exercer a inteligência emocional, como praticar o autoconhecimento e os princípios da programação neurolinguística. Além disso, o profissional que fizer a PSC estará pronto para ser um líder ou um coach empoderado.
E você, identificou se você existe a prática de desvio de função no seu trabalho? Que ações você tomou para reverter tal situação? Escreva nos comentários abaixo. Divida suas experiências conosco.
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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