O que um líder não deve fazer? Veja os erros mais comuns

Líder em uma reunião com os liderados

Confira os erros mais comuns cometidos por líderes.

O líder é aquela figura que comanda, ou seja, que está à frente de uma equipe, dando instruções e coordenando a execução das atividades para que o objetivo do time seja alcançado. Ser líder depende de uma infinidade de diferentes competências, muitas das quais já citamos aqui no blog.

O problema é que muita gente confunde ser chefe com ser líder. São indivíduos que assumem posições de liderança, mas que não se comportam como tal. Falta a essas pessoas maturidade, responsabilidade e habilidades interpessoais para extrair de cada colaborador o seu melhor.

Neste artigo, reunimos 10 erros clássicos cometidos por líderes — e que você precisa evitar. Siga em frente e tenha uma ótima leitura!

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1. Negligenciar as reuniões

Reuniões de trabalho podem não ser os momentos mais agradáveis do dia, mas, de tempos em tempos, elas são extremamente necessárias. É por meio delas que as pessoas determinam objetivos, identificam problemas, propõem soluções, compartilham sugestões de melhorias, alinham as suas tarefas, mostram o seu progresso, corrigem o que for preciso e avaliam os resultados obtidos.

Há líderes que simplesmente não se reúnem com as suas equipes, criando um verdadeiro caos, composto por funcionários que agem sem qualquer sintonia e integração. É possível ter sucesso desse jeito?

2. Comunicar-se sem clareza

É de suma importância que um líder seja extremamente claro ao comunicar-se. Ele precisa entender que a sua palavra é importante para tomar decisões, explicar o que deve ser feito, compartilhar conhecimentos, corrigir erros e dar feedbacks. Em todos esses processos, a comunicação é a principal ferramenta.

Sendo assim, um líder que fala ou escreve sem clareza, com erros, sem um raciocínio organizado e sem um mínimo de motivação e energia pode provocar muitos problemas e confusões dentro da própria equipe. Será que a mensagem ficou clara? Seja ela escrita ou falada, todo líder deve certificar-se de que os seus liderados compreenderam o que deve ser feito e esclarecer todas as dúvidas que restarem.

3. Delegar tarefas sem critério

Delegar tarefas significa distribuir as atividades que precisam ser feitas para que a equipe alcance o seu objetivo. Por isso, o líder deve conhecer muito bem as forças e as fraquezas dos seus liderados, de modo que atribua a cada um deles tarefas compatíveis com as suas características.

Não faz sentido solicitar apresentações orais extensas a alguém mais introvertido ou um trabalho extremamente analítico e técnico a quem tem a criatividade nas veias. É importante que haja compatibilidade entre as tarefas e os seus executores, de modo a garantir não apenas bons resultados, mas também mais motivação durante todo o trabalho.

4. Ser uma figura ausente

Alguns líderes comportam-se de forma ausente. Eles delegam as funções, desaparecem por todo o dia e reaparecem ao fim do expediente apenas para cobrar os resultados. Isso não é ser líder!

Liderar é estar presente, prestar auxílio, dar exemplos, tirar dúvidas, compartilhar conhecimentos, corrigir erros, reconhecer os bons desempenhos e motivar as pessoas a darem o melhor de si. A ausência de um líder resulta em uma equipe confusa e desmotivada, pois tem dúvidas e não tem a quem recorrer nas horas de adversidade. Jamais seja esse tipo de líder!

5. Não dar o exemplo

Outra coisa que o líder deve entender é que as pessoas que trabalham para ele vão seguir o seu exemplo. Dessa forma, um líder que trabalha de bermuda, chega tarde, vai embora cedo, grita com todo mundo e não tem uma postura profissional acaba legitimando que os seus liderados comportem-se da mesma forma (o que não necessariamente ocorre — há liderados mais profissionais do que muitos líderes!).

A questão é que as pessoas que ocupam a posição de liderança precisam dar o exemplo. Elas precisam agir exatamente como esperam que os seus colaboradores ajam: com respeito, pontualidade, assiduidade, comprometimento, responsabilidade, empenho, criatividade, dedicação, entusiasmo, coleguismo, atenção, planejamento, organização e vontade de fazer o melhor. Como cobrar essa postura dos liderados se o próprio líder não age assim?

6. Reter conhecimento

Alguns líderes acreditam que quando não compartilham conhecimento tornam-se mais essenciais para a empresa, evitando que algum dos seus liderados cresça e ocupe o seu lugar. Esse medo de perder o cargo leva esses líderes a reter o conhecimento e a manter a equipe estacionária, ou seja, sem progredir.

Paradoxalmente, é justamente a própria falta de progresso da equipe que leva alguns líderes a perderem os seus postos, concretizando o medo que tinham. Em contrapartida, líderes que ensinam o que sabem favorecem o desenvolvimento de todos, o que pode gerar aumentos salariais e promoções aos colaboradores e também a si mesmos.

7. Criticar em público e sem respeito

Um dos momentos mais difíceis da liderança é o de comunicar resultados negativos e corrigir atitudes inadequadas nos seus colaboradores. Ao fazer isso, o líder deve compreender que está diante de um ser humano, que, por mais que tenha errado, precisa ser tratado com respeito e dignidade.

Dessa forma, é fundamental que os feedbacks sejam feitos de forma individual, com correções em particular e elogios em público. A ideia é que o funcionário saia dos feedbacks motivado a melhorar, e não triste e com medo de agir. O líder deve cobrar, mas motivar ao mesmo tempo.

8. Não reconhecer méritos

Alguns líderes focam tanto na correção dos erros que acabam se esquecendo de valorizar os méritos da sua equipe. Se um colaborador aprendeu algo, teve um bom desempenho, superou uma adversidade e corrigiu um erro que antes cometia, por que não parabenizá-lo?

Muitas lideranças são adeptas do “não fez mais do que a obrigação” ou do “você é pago para acertar”. Tecnicamente, isso até pode ser verdade, mas nem só de obrigações e salários vive um profissional. É importante que também haja reconhecimento e motivação, de modo que resultados ainda melhores sejam alcançados futuramente.

9. Agir sem empatia

A empatia é a capacidade de colocar-se no lugar de outra pessoa, tentando compreender a sua perspectiva sobre os fatos. É uma característica nobre, que todo mundo deve desenvolver, sobretudo os líderes. Um bom líder é empático quando permite que o colaborador falte para socorrer o filho doente, quando percebe que o funcionário está com dificuldades, quando estende a mão para ajudá-lo, quando oferece uma palavra amiga de motivação, e por aí vai.

Até mesmo para corrigir é preciso empatia. Não se ensina por meio dos gritos, das ameaças e da repressão. Será que o líder gostaria de ser um funcionário nessas condições? Certamente, não. Portanto, não faz sentido agir como um tirano. É preferível ser empático e humanizar a sua liderança.

10. Ser desorganizado

Por fim, nunca é demais lembrar que se uma pessoa que só é responsável pelas próprias tarefas precisa ser organizada, o líder (responsável por todo o departamento) precisa ser triplamente organizado. Ele deve acompanhar as atividades de todos os seus colaboradores, sabendo o que foi delegado a quem e com que prazo, de modo a fazer as cobranças na hora certa.

Assim, liderança e bagunça não combinam. É preciso ser organizado e planejado, com controle de tudo aquilo que se faz. É esse controle que permite que os problemas sejam solucionados rapidamente, ou melhor, que sejam prevenidos ao máximo possível.

E você, querida pessoa, como avalia as lideranças do seu ambiente de trabalho? Ou, se você for um líder, como avalia a sua própria liderança em relação aos erros acima? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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