Quais são os requisitos para uma família feliz?

Família Feliz Família Feliz – Veja os principais requisitos

 

A expressão família de comercial de margarina se tornou comum para descrever uma família feliz, como as que aparecem nas ações de propaganda felizes e tomando seu café da manhã. Embora seja uma cena realmente bonita, sabemos que na vida real as coisas não são tão poéticas, nem sempre dá tempo de tomar café com todos reunidos, nem sempre todos estão de bom humor e assim por diante. Mas, mesmo assim, é possível ter uma família feliz, com erros, acertos, desentendimentos, aprendizados, como acontece com tudo o que é humano.

Se deseja saber quais são os requisitos para ter uma família feliz, mas não a do comercial de margarina, e sim aquela que realmente existe, é só continuar a leitura.

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10 Requisitos para uma família feliz

Os dez requisitos que serão apresentados a seguir são hábitos que as famílias felizes praticam todos os dias. São pequenas atitudes que, juntas, fazem toda a diferença no relacionamento entre pais, filhos e irmãos, acompanhe.

1 – Diálogo aberto

O primeiro requisito para que seres humanos em geral, sejam da mesma família ou não, se relacionem de maneira positiva é o diálogo. Sem ele, um não tem como conhecer o outro, saber o que o deixa feliz, triste, desapontado, surpreso. É através da conversa que se torna possível entender quem é o outro e aprender com ele. Dentro das famílias isso é ainda mais importante, afinal, geralmente são pessoas de gerações diferentes convivendo em uma mesma casa e apenas por meio do diálogo elas podem se aproximar.

Caso esse seja um requisito que esteja meio em baixa entre seus familiares, dê o primeiro passo. Afinal, se ficar esperando que alguém o faça, pode ser que isso nunca aconteça. Comece aos poucos, parando alguns minutos para conversar, fazendo perguntas, estimulando essa atitude entre todos. Assim, estará plantando uma semente capaz de render ótimos frutos.

2 – Proximidade entre pais e filhos

Pais e filhos possuem uma ligação eterna, porém, por pertencerem a gerações totalmente diferentes, muitos acabam se distanciando com o passar do tempo, mesmo morando sob o mesmo teto. E construir esse laço é muito importante, por vários motivos diferentes. Em primeiro lugar, porque são uma família, devem estar unidos, compartilhar alegrias e angústias, e, em segundo, porque essa proximidade permite que os pais instruam seus filhos sobre o que é certo e errado, mesmo que eles já estejam crescidos.

A adolescência costuma ser uma fase de ruptura para muitos pais e filhos, não por deixarem de se falar e sim por se distanciarem mesmo sem perceber. Trata-se de uma fase de muitas descobertas e dúvidas, o que leva o adolescente a preferir a companhia de amigos da mesma idade. Contudo, com carinho, paciência e diálogo os pais podem evitar que isso aconteça, mantendo-se próximos de seus herdeiros.

3 – Tempo de qualidade juntos

Sentar-se para fazer uma refeição com toda a família, mas com cada um olhando para o celular, não é o mesmo que passar tempo de qualidade juntos, simplesmente porque não há conexão alguma, apenas presença física. É preciso que todos estejam realmente presentes, de corpo e alma, conectados uns aos outros, seja para bater um papo ao final do dia, assistir a um filme, comentar as últimas notícias, enfim, o que desejarem.

Para que um tempo seja considerado de qualidade deve haver entrega, atenção ao momento presente. E, com a correria do dia a dia, muitas famílias estão deixando de vivenciar isso. A melhor forma de reverter esse quadro é realmente tornando-se consciente a respeito dele, conversar com os familiares e chamá-los para dentro, para realmente conviverem uns com os outros e não apenas se cruzarem pela casa.

4 – Limites bem definidos

Toda relação saudável precisa de limites e dentro de uma família não é diferente. Pais e filhos devem conversar para que um entenda quais são os limites do outro. Os pais, por exemplo, devem deixar claro o que esperam dos filhos, passando a eles normas de conduta e as regras da casa. Os filhos, por sua vez, também podem expressar aos pais os seus limites, assim, poderão conversar e chegar a um consenso, sempre considerando que os mais velhos precisam usar de sua experiência para acolher e ensinar o que é certo aos mais jovens.

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5 – Inteligência emocional ao lidar com conflitos

Sabe a família do comercial de margarina? Se ela fosse real, também teria dias em que as coisas não pareceriam tão felizes assim, porque conflitos acontecem, é totalmente natural. A diferença está na postura que a família assume para resolver seus problemas. Gritos e acusações devem ser totalmente evitados, porque geram mais atritos do que entendimento. Quando dois familiares perdem a cabeça e gritam um com o outro, correm o risco de se machucar ainda mais, o que não será positivo para ninguém.

Uma família precisa de inteligência emocional para lidar com conflitos. Através dela, cada uma sabe lidar com suas emoções, evitando se deixar levar por rompantes de raiva, por exemplo. É claro que trata-se de uma habilidade desenvolvida com o tempo, mas é preciso haver essa busca, de se conhecer, entender o que e por que sente, tudo isso permite que os familiares se relacionem de forma muito mais harmoniosa e, em caso de divergências, saibam resolvê-las civilizadamente.

6 – Interesse pelas coisas do outro

Sabe aquele papo de classificar os interesses dos familiares como coisa de adolescente, cosia de homem ou coisa de mulher? Isso faz com que esse lado do outro seja visto de forma distante, como se ele tivesse um mundo particular ao qual ninguém tem acesso. De certa forma, é positivo que cada um tenha seus hobbies e preferências, mas também é muito bom que os membros de uma família se conheçam de forma mais próxima.

Já pensou em perguntar ao seu filho como funciona o jogo que ele tanto gosta? Em tentar assistir à série ou filme que seu esposo é fã? Ou ler o livro que sua esposa disse que é ótimo? Pequenos gestos assim servem para que um demonstre interesse pelas coisas do outro, o que é ótimo para fortalecer a conexão dentro de uma família.

7 – Todos possuem obrigações domésticas

Além de todas as questões emocionais importantes para o bom relacionamento, devemos nos lembrar que uma casa precisa de certos cuidados para se manter limpa e organizada para a família viver. E não é justo que apenas um membro realize todas essas obrigações, é preciso que todos contribuam, claro, respeitando a idade de cada um. Isso gera senso de responsabilidade nas crianças e evita que alguém fique sobrecarregado.

Os pequenos podem ter tarefas mais simples, como guardar os brinquedos e ajudar os pais a arrumarem sua cama e o quarto, atividades que podem evoluir conforme eles crescerem. Uma casa em que todos contribuem com a organização é muito mais feliz e faz com que as crianças aprendam desde cedo a serem responsáveis.

8 – As decisões são tomadas em conjunto

Por mais que os adultos sejam os responsáveis pela casa e pelo sustento dos filhos menores, é importante incluí-los em certas decisões, claro, desde que tenham idade suficiente para entender as coisas. Essa é uma postura que faz parte de uma família feliz e harmoniosa, incluir a todos na tomada de decisão, afinal, eles também serão impactados pelas escolhas que serão feitas.

9 – Há apoio emocional mútuo

Uma das coisas mais reconfortantes que existem é saber que se tem uma família para obter apoio em momentos delicados. Mas, para isso, é preciso que seus membros saibam acolher as dores uns dos outros, sem julgamentos. Quando alguém comete um erro, não precisa que alguém aponte e faça com que se sinta ainda mais culpado. É preciso acolher em primeiro lugar e, posteriormente, conversar a respeito da lição que aquilo trouxe. Esse apoio emocional mútuo une as pessoas e faz com que família seja sinônimo de amor, compaixão e apoio.

10 – Existe perdão

O último requisito desta lista para se ter uma família feliz é o perdão. Afinal, por mais que todos se amem, dialoguem, se apoiem e compartilhem as obrigações, em algum momento pode ocorrer de um magoar o outro. Afinal de contas, mais uma vez é preciso se lembrar que são seres humanos, que são falhos por natureza. E a única forma de impedir que erros comprometam a união familiar é através do perdão.

Para perdoar, é essencial que haja empatia e um se coloque no lugar do outro, sabendo que, mesmo que não cometesse aquele mesmo erro, está sujeito a falhar de outras formas. Sair da posição superior de julgador e olhar para o ente querido de forma mais humana é o segredo para perdoar com mais facilidade. Guardar mágoas não faz bem a ninguém, serve apenas para afastar pessoas que se amam e tirar delas momentos preciosos que poderiam desfrutar juntas.

Vale lembrar que nenhuma família é perfeita, então, provavelmente, nem todas já cumprem todos esses requisitos. Em vez de se lamentar, experimente agir e colocar os itens que faltam em prática, afinal, uma família é formada por seres humanos que entram em processo de evolução desde o dia que nascem até o fim de suas vidas. Por isso, sempre é tempo de aprender, melhorar e crescer.

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Fontes:

https://www.familylives.org.uk/advice/your-family/relationship-advice/top-ten-tips-for-a-happier-family/

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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