Existem diversos fatores que podem levar à infelicidade no trabalho, e é importante identifica-los e buscar soluções assertivas para eles.
Há um ditado que diz “dinheiro não traz felicidade”. Esta máxima se confirma quando nos deparamos com profissionais infelizes no ambiente de trabalho. Muita gente acredita que a felicidade no trabalho está intrinsecamente ligada a salários ou benefícios financeiros. Mas, na verdade, não se trata apenas disso.
Não é difícil identificar um profissional infeliz no trabalho. Quem está infeliz com sua carreira e com o seu trabalho costuma fazer planos de autorrealização com a aposentadoria; é também aquela pessoa que reclama da segunda-feira porque é dia de voltar ao lugar que ela menos quer estar – o trabalho.
Alguns fatores responsáveis pela insatisfação e infelicidade no trabalho – como baixa remuneração e acúmulo de tarefas, por exemplo – podem ser resolvidos com uma conversa franca com o gestor. Mas, existem outros pontos que precisam ser identificados e analisados com uma atenção especial.
O mais comum é encontrar profissionais infelizes no trabalho por não terem escolhido a profissão que queriam; pessoas que foram pressionadas a escolher e seguir carreiras pelas quais não havia nenhuma simpatia ou identificação. Mas, como lidar com este problema? Quero compartilhar com você, algumas dicas para te ajudar a lidar com a infelicidade no trabalho.
Continue conosco nessa leitura e confira!
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Qual a raiz do problema?
Antes de compartilharmos, propriamente, as dicas para lidar com a infelicidade no trabalho, é preciso entender o que pode estar causando este problema, que, para muitos profissionais, parece sem solução.
Nos parágrafos iniciais nós citamos algumas causas, mas podem existir diversas outras, capazes de deixar muitos profissionais insatisfeitos com o seu próprio trabalho. Uma delas pode ter a ver com a falta de valorização por parte da empresa. Muitas organizações simplesmente não enxergam o esforço de seus colaboradores no dia a dia, e não fazem nada para reconhecer o desempenho de cada.
Conforme o tempo vai passando, estes mesmos colaboradores começam a perceber esta situação e passam a se sentir cada vez menos motivados. Isso impacta diretamente, não só a produtividade da equipe, mas também a qualidade de vida do profissional no trabalho.
Outro ponto que também pode gerar esta insatisfação é a relação com o gestor. Muitos gestores não conseguem conduzir bem suas equipes, não fazem o acompanhamento correto de cada membro e nem lhes fornecem feedbacks de melhoria, o que os deixa com a sensação de estarem meio perdidos.
Além disso, como não recebem esse retorno, estes profissionais perdem, com o passar do tempo, a perspectiva de evolução e crescimento, o que vai deixando-os cada vez mais infelizes com o trabalho que realizam.
Diante destes pontos, é preciso que empresas e colaboradores fiquem atentos, para não permitir que eles se tornem empecilhos, tanto para o sucesso da organização, quanto dos profissionais que dela fazem parte.
Dicas para lidar com a infelicidade no trabalho
Entender o que está por traz da infelicidade no trabalho é essencial, para que atitudes sejam tomadas e o problema seja, de fato, resolvido. A seguir, confira conosco, o que você pode fazer para se tornar um profissional ainda mais feliz e realizado.
1 – Busque ressignificar o seu emprego atual
Tente olhar para o seu trabalho de um jeito diferente, dê um novo significado para a sua função. Muitas vezes, permanecemos com o foco voltado para algo negativo, que acabamos não percebendo o que há de bom perto de nós.
Assim, o que você pode fazer é uma autoanálise, verificando se não é isso o que está acontecendo, ou seja, se você não está prestando atenção apenas nos problemas, deixando de perceber os pontos positivos que envolvem as atividades que você desempenha na organização.
2 – Veja como melhorar suas relações no trabalho
Se você possui algum conflito com colegas, isso também pode impactar bastante a sua motivação e realização em seu trabalho. Por isso, o ideal é conversar com as pessoas com as quais você tem dificuldade, para que, dessa maneira, vocês tenham a oportunidade de criar uma relação saudável para ambos.
Além disso, o que você pode fazer também é se aproximar dos colegas que você tem mais afinidade, estreitar laços e fortalecer as relações interpessoais. Isso te ajudará a lidar melhor com os colegas que você não tem afinidade e até mesmo ignorar possíveis desavenças.
3 – Mude de carreira com segurança e assertividade
Mesmo depois de todas as tentativas possíveis, muitos profissionais acabam concluindo que o melhor caminho a se tomar é mudar de carreira.
Se você chegar à conclusão de que o melhor a ser feito é mudar de carreira, faça isso de forma planejada e assertiva. Pesquisa, estude bastante e se prepare, não só financeira, mas emocionalmente também, pois essa nova jornada pode ter desafios, e você precisa estar pronto para encarar cada um deles.
Algo que você pode fazer também, para ter auxílio nesta nova caminhada, é procurar um Coach de Carreiras, para que este profissional te ajude a fazer esta transição com o maior nível de segurança possível, tanto no quesito financeiro, quanto profissional.
E você, o que pensa a respeito de infelicidade no trabalho? Tem dicas para compartilhar? Use o espaço abaixo para nos contar a sua experiência e opinião sobre o assunto. E se este conteúdo te ajudou de forma positiva e você acredita que poderá ajudar outras pessoas, curta e compartilhe em suas redes sociais, com seus familiares e amigos.
Imagem: Antonio Guillem / Shutterstock
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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