Confira 7 exemplos de storytelling

Palavras storytelling

Confira alguns exemplos de Storytelling.

A palavra storytelling é formada pela combinação de “story” (história) e “telling” (contar), mas não se engane, não se trata de meramente contar uma história. Roteiristas e escritores usam essa técnica para passar sua mensagem de forma inesquecível. 

No âmbito corporativo, storytelling é uma estratégia usada para criar uma conexão direta e individual entre marcas e seus públicos-alvo. No artigo a seguir apresentaremos 7 cases em que o storytelling foi muito bem aplicado, levando a resultados bastante positivos. 

Storytelling: confira 7 exemplos

A seguir você poderá conferir 7 cases em que a técnica de storytelling foi brilhantemente aplicada.

1. ABTA: Pirata, a operadora de quem quer arrumar problemas

A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura escolheu uma forma criativa de alertar os consumidores sobre os riscos de usar aparelhos piratas de TV a cabo. Esses aparelhos podem ser usados para roubar os dados dos usuários, pois hackers podem acessá-los com facilidade. 

Escolher não pagar a assinatura de canais pagos pode gerar uma série de problemas. O storytelling chama a atenção pela irreverência de colocar os funcionários da operadora pirata caracterizados como bandidos. Os “profissionais” atendem os seus “clientes” com meias no rosto e roupas caricatas. Será que vale mesmo a pena? 

2. Heineken: Mulheres também curtem futebol

Em 2016, a Heineken era a patrocinadora da Champions League e decidiu investir em storytelling para impactar seu público feminino. A história iniciava com homens sendo abordados com um convite irrecusável, assistir à final da Liga em um evento especial realizado pela marca. Para poder participar, contudo, era preciso convencer as namoradas ou esposas a passar um dia no SPA. 

Os homens não perdem tempo e colocam o plano em prática. No entanto, no dia do jogo, descobrem que suas esposas e namoradas não estavam no SPA. Elas foram assistir ao vivo a final da Champions League em Milão. O nome da campanha é “The Cliché”. 

3. AirBnB: Belong Anywhere

Despertar o desejo de viajar e viver experiências diferenciadas é essencial para o AirBnB. A empresa usou para isso um storytelling bastante criativo, constituído por posts e spots focados na vida dos anfitriões. Isso permitiu que os potenciais viajantes (clientes) se imaginassem nesses lugares vivendo essas experiências. 

Além disso, essa campanha baseada na bandeira “pertença a qualquer lugar” arrecadou mais de US$ 1 milhão em prol da The UN Refugee Agency em 2016. Essa campanha conseguiu interessar o público em viajar e também despertou seu engajamento para uma questão relevante. 

4. Always: Like a Girl 

Em 2014, a marca Always lançou a campanha #likeagirl que se mantém forte até hoje. Inclusive, essa é uma prova de que o storytelling foi muito bem executado, a história é inesquecível e estabelece forte conexão do público com a marca. As peças da campanha se baseavam no uso da frase de cunho pejorativo “você está fazendo isso como se fosse uma menina”.

Porém, ao invés de usar a frase no seu contexto original, demonstrar delicadeza e fragilidade, as peças publicitárias davam ênfase à forma feminina. A mensagem era simples e direta: nada impede uma mulher de fazer o que ela quer, nem o preconceito e nem o ciclo menstrual. 

5. Sorvete Häagen-Dazs

A fantástica história da marca de sorvetes que ganhou o mundo pode ser conhecida no livro “The Emperor of Ice Cream: The true story of Häagen-Dazs”. Nessa obra, Rose, esposa do desenvolvedor do sorvete, contou porque eles se valeram do storytelling para emplacar seu empreendimento. 

Ela conta que eles já vendiam a sobremesa no entorno de Nova York quando realizaram uma melhoria na receita. O objetivo era que seu produto tivesse melhor qualidade para superar os concorrentes nacionais e importados. No entanto, era necessário convencer os compradores a pagar mais. 

A estratégia adotada foi mudar o nome da marca de Senator Frozen para Häagen-Dazs. O novo nome de origem dinamarquesa foi explicado para os clientes sob o argumento de que o casal não fazia mais o sorvete, agora eles importavam. Essa história foi bem-sucedida e a Häagen-Dazs é uma das mais poderosas marcas do mercado de sorvetes, mas apresenta questões éticas. 

No storytelling, é comum o uso de estrangeirismos para que os clientes pensem que a marca é de outro país. Quantas pizzarias você conhece que usam nomes italianos?

Os consumidores do mundo todo tendem a ver o que é importado como exótico e interessante. O uso de estrangeirismo não necessariamente é um problema, mas inventar uma história falsa sobre a marca pode arranhar a imagem da empresa. 

6. Dove: Retratos da Beleza

Essa campanha de Dove focou em usar o storytelling para comover e se conectar com o público-alvo. Foi realizada uma dinâmica em que foi solicitado que os participantes se descrevessem em detalhes para um artista. O artista então desenhava as pessoas a partir dessas descrições. Entre os elementos mais citados estavam rugas e pintas.

Na segunda etapa da dinâmica, foi pedido que os participantes descrevessem as outras pessoas do grupo. Por fim, era feita a comparação entre os dois desenhos para que fosse possível observar a diferença entre como a pessoa se via e como era vista. O objetivo da ação era elevar a autoestima do seu público, passando a mensagem de como é importante se amar mais. O vídeo dessa experiência se tornou viral. 

7. Itaú: Hilário, muito mês para pouco salário

Para falar sobre falta de controle financeiro, o Itaú usou um personagem chamado Hilário. Na campanha, é mostrado como o personagem cai em armadilhas financeiras, como compras supérfluas e não ter o hábito de guardar dinheiro

Estando em uma situação difícil, Hilário é questionado pelo locutor, nesse caso, o humorista Marco Luque, se ele sabe qual é a melhor linha de crédito para o seu caso. O locutor segue dizendo ao personagem que antes de fazer um empréstimo é importante organizar suas contas.

O storytelling foi usado como uma forma de conectar o Itaú com pessoas que precisam de crédito. Porém, mais do que isso, apresenta o banco como uma instituição séria que pretende ajudar seus clientes a superar as dificuldades. 

O storytelling deve ser usado com cuidado para encantar o público e não surtir o efeito contrário. Aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais para passar o conhecimento adiante!

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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