Empreendedorismo moderno: como aplicar o conceito de empresa humana no meu negócio

equipe juntando as mãos

Uma empresa humana valoriza seus colaboradores e investe em sua formação, garantindo uma melhor performance das equipes.

Você já percebeu que as empresas e as pessoas não são assim tão diferentes? Façamos um comparativo: as células compõem tecidos, que constituem órgãos, que desempenham funções em determinados sistemas e fazem com que o organismo todo funcione. Da mesma forma, os colaboradores compõem equipes, que constituem setores, que desempenham funções em determinados departamentos e fazem com que a empresa toda funcione.

Cada célula, cada órgão e cada sistema têm uma função específica no nosso corpo, bem como cada pessoa, equipe e departamento têm algo importante a ser feito em uma empresa. Uma hemácia faz parte do sangue, desempenhando a função de transportar oxigênio e compor o sistema circulatório. Já um designer faz parte da equipe de criação, desempenhando a função de criar identidades visuais à comunicação da empresa, compondo o departamento de marketing.

Essa visão comparativa entre as empresas e os organismos humanos recebe o nome de “empresa humana”. É uma empresa que se comporta como um ser humano e que também trata as pessoas como seres humanos, e não como máquinas ou números. Neste artigo, vamos compreender melhor essa visão mais orgânica das instituições e os benefícios que ela tem a oferecer. Siga em frente e tenha uma ótima leitura!

O que é uma empresa humana?

Com um cenário empresarial cada vez mais competitivo, possuir recursos materiais, bens financeiros e inovações tecnológicas pode não ser suficiente para que as organizações se sobressaiam no mercado. As pessoas que compõem determinada empresa podem ser um diferencial competitivo eficaz, capaz de garantir certa vantagem perante os concorrentes.

As qualidades referentes ao trabalho de um colaborador, bem como as suas habilidades e experiências pessoais, não podem ser substituídas ou supridas por bens materiais. Nesse sentido, uma organização que valoriza o seu colaborador e empenha-se em auxiliá-lo no seu crescimento profissional possui capital intelectual e alcança diferenciação no mercado em que atua.

Para isso, é necessário que o gestor proporcione interação dentro da sua equipe, incentivando a troca de experiências, negociações e conversas. Essas ações garantem a evolução do trabalho de cada profissional, permitindo que haja consenso nas tomadas de decisão. Dessa forma, uma empresa humana é aquela que é vista como um conjunto de pessoas, mais do que de tecnologias, papéis, equipamentos e processos.

Como aplicar o conceito de empresa humana?

Há algumas dicas que podem ser colocadas em prática para que uma empresa seja verdadeiramente considerada humana. Confira-as na sequência!

  • O colaborador deve estar ciente das suas atividades dentro da empresa e como elas são determinantes para o alcance dos objetivos da organização;
  • O gestor deve enxergar o seu colaborador como um elemento diferenciador, visto que ele é único, e a concorrência não o possui;
  • É papel da empresa desenvolver — por meio de treinamentos , palestras e ferramentas — o potencial do seu colaborador, para que ele seja capaz de proporcionar bons resultados para a organização;
  • O gestor deve preencher as vagas da sua empresa com colaboradores dotados das habilidades corretas para o cargo;
  • A empresa deve conhecer bem os seus stakeholders para que, assim, os seus colaboradores sejam capazes de traçar estratégias mais eficazes;
  • É essencial que a empresa seja composta de recursos materiais adequados e infraestrutura propícia para que os colaboradores desempenhem as suas funções que resultem em bons resultados para a organização;
  • É responsabilidade do gestor valorizar as considerações do seu colaborador, pois elas podem ser fator determinante para o sucesso da sua empresa;
  • É pertinente que a organização delimite os seus principais processos para, assim, atingir os seus objetivos.

O estabelecimento dessas ações garante a permanência de potenciais colaboradores, instiga a criatividade, fomenta o repasse de informações, estimula a inovação, incentiva a aquisição de conhecimento, promove a troca de experiências e auxilia na projeção de estratégias benéficas para o seu negócio. Isso permite que a organização seja capaz de antecipar possíveis problemas, saber como resolvê-los, obter vantagem competitiva e permanecer no mercado em que atua.

E quando a empresa humana “fica doente”?

Continuando a analogia, compreendemos que, se as pessoas ficam doentes, uma empresa também pode ficar. Por exemplo: se as células do fígado ficam doentes, esse órgão deixa de desempenhar adequadamente as suas funções, prejudicando todo o organismo. O mesmo ocorre com uma empresa: se há uma crise no departamento financeiro, toda a instituição será afetada, e não apenas aquele departamento.

Quando ficamos doentes, precisamos ir ao médico, fazer exames, diagnosticar o problema e iniciar um tratamento. Com as empresas, algo semelhante acontece: percebemos que há algo de errado, diagnosticamos os problemas (por meio de indicadores de desempenho, análise SWOT, ciclo PDCA, matriz BCG etc.) e iniciamos mudanças estratégicas para reverter o quadro negativo identificado.

Por isso, em vez de medicamentos e cirurgias, precisamos de técnicas, ferramentas e sólidos conhecimentos em gestão estratégica de negócios para prevenir e “tratar” os problemas das empresas. Dessa forma, quem investe nesses conhecimentos para cuidar da empresa é como o indivíduo que se alimenta bem e faz atividades físicas regularmente para cuidar da própria saúde.

Dica extra: o coaching!

Para que você aplique o conceito de empresa humana no seu negócio de maneira eficaz, é essencial que, antes de tudo, você entenda profundamente a sua empresa e o tipo de gestor que você é.

Nesse sentido, o coaching é uma metodologia abastecida de ferramentas capazes de desenvolver o seu potencial humano, além de fornecer diretrizes para que você seja um gestor de alta performance. Se essa metodologia é baseada em desenvolvimento humano e se a sua empresa também é “humana”, faz todo sentido adotá-la na sua gestão, não acha?

E quanto a você, ser de luz, a gestão da sua empresa é baseada no conceito de empresa humana? Conhece alguma empresa com esse perfil? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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