Quantas vezes você já viu uma casa desorganizada funcionar com o seu melhor desempenho? Talvez você nunca tenha tido uma experiência do gênero, mas imagine só uma casa onde moram várias pessoas. Como qualquer residência, ela precisa de cuidados, manutenção e, principalmente, organização, para que seja possível o convívio harmônico e pacífico de todos os moradores.
Para que tudo aconteça com o devido primor e ordem, essa casa vai precisar de um líder, que será o responsável por determinar o que cada pessoa fará para ajudar nas tarefas domésticas, quem irá ajudar na manutenção, na limpeza, quem vai controlar as despesas, etc. Ou seja, se todos trabalharem juntos, existirá uma grande possibilidade de que essa casa seja um verdadeiro exemplo de sucesso em família.
Essa é exatamente a mesma ideia – colocada em prática – que deve acontecer em uma empresa. A estrutura organizacional de uma empresa define os papéis dos funcionários, facilita a comunicação e estabelece uma cadeia de responsabilidades que devem ser cumpridas. Antes de optar por um tipo de gestão horizontal ou vertical, é preciso entender as diferenças entre as duas estruturas.
Acompanhe-me nesta poderosa leitura e conheça o conceito de gestão vertical e horizontal, suas características e qual se adequa mais à realidade do seu negócio.
O que é Estrutura Organizacional?
Diferentes departamentos trabalhando juntos, com o mesmo objetivo, essa é a base da estrutura organizacional. Que inclui: divisão de departamentos, divisão de cargos e divisão de tarefas. Assim, é o tamanho da empresa e a natureza de suas operações que vão determinar o número de departamentos e orientar a distribuição de tarefas.
Ela é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando o alcance dos objetivos e resultados buscados pela empresa. Em resumo: é a maneira como o empreendedor, ou gestor, irá designar as pessoas dentro da organização. De maneira a aproveitar, da melhor forma possível, o potencial de cada uma.
É fazer a divisão de cargos, setores e tarefas, nos mais diferentes níveis de hierarquia. Sempre levando em consideração o estilo da empresa, seu ramo de atuação e, também, os objetivos do empreendedor e empresa.
Porque investir em uma estrutura organizacional?
Quando falamos em investimento, não necessariamente estamos falando de dinheiro. Você pode investir tempo, ideias, etc. Ao investir na criação e desenvolvimento de uma boa estrutura organizacional, você poderá ter como resultados: melhor identificação das tarefas necessárias, melhor gestão do tempo, boa organização de funções e responsabilidades, mais informações, recursos e feedbacks para os colaboradores, medidas de desempenho compatíveis com os objetivos, e melhores condições para manter os funcionários mais motivados.
Estes, por si só, são motivos suficientes para se mantenha todo e qualquer tipo de organização muito bem estruturada, para que assim haja a possibilidade de se alcançar os tão almejados resultados extraordinários.
Gestão horizontal: o que é?
Na estrutura horizontal, os funcionários têm autonomia para tomar suas próprias decisões. Neste modelo, grandes grupos de funcionários relatam a apenas um gerente. É um sistema mais informal, bastante comum em empresas menores.
Vantagens e desvantagens da gestão horizontal
- Vantagens: os funcionários se sentem mais motivados, porque há menos burocracia quando se lida com problemas. Além disso, esse modelo de gestão tem um custo menor porque não há a necessidade de contratar vários gerentes;
- Desvantagens: torna os processos mais difíceis de gerir, especialmente quando a empresa cresce. Isso acontece porque os funcionários podem se sentir perdidos a respeito de seus papéis e responsabilidades e os gerentes podem se frustrar por sua falta de autoridade.
Gestão Vertical: o que é?
Quando falamos no conceito de gestão vertical, se trata daquela que representa a estrutura clássica de uma empresa. Isso quer dizer, é a organização hierárquica da mesma, verticalizada, com topo, meio e base, tendo uma alta cadeia de comando e organograma fixo.
A gestão vertical é aquela que possui um organograma com vários níveis administrativos e hierárquicos. No topo está o presidente da empresa, e depois cada divisão é composta por uma série de quadros intermédios e supervisores, que são responsáveis por vários departamentos.
Dessa forma, os cargos e funções, bem como metas e salários, são muito bem definidos. Os gestores controlam todas as informações de estratégias, enquanto os colaboradores apenas cumprem as ordens superiores.
Vantagens e desvantagens da gestão vertical
- Vantagens: são melhores em designar tarefas aos funcionários e departamentos, pois cada um tem responsabilidades bem definidas;
- Desvantagens: são dependentes de ter um líder forte no topo. Se a gestão é fraca, todas as estruturas hierárquicas podem se frustrar por uma má decisão tomada pelo superior.
Diferenças entre gestão vertical e horizontal
Para entendermos um pouco mais sobre estes dois tipos de estruturas organizacionais, aqui vão as principais diferenças relacionadas a cada uma delas. Confira:
Tomada de decisões
As estruturas verticais e horizontais têm formas muito diferentes de tomar decisões. Em uma organização vertical, as decisões vêm sempre de cima para baixo, seguindo a hierarquia. Os colaboradores recebem um conjunto de orientações a seguir e devem trabalhar de acordo com o que lhes é passado.
As organizações horizontais capacitam os seus funcionários para tomar decisões operacionais diárias e os incentivam a consultar a administração as sobre questões mais importantes. A equipe é gerida por meio de metas estabelecidas, também levando em consideração as políticas da empresa, que devem ser respeitadas por questões legais e de segurança.
Colaboração entre os funcionários
A organização vertical tende a ser estruturada em termos de funcionários e gestão de colaboração. Assim como as decisões devem obedecer ao tipo de organograma da empresa, a colaboração entre funcionários e gerentes sobre os processos da empresa acontece em um ambiente muito estruturado, que inclui reuniões e monitoramento constante.
No caso de uma organização horizontal, como os funcionários têm o poder de tomar suas próprias decisões, a colaboração tende a acontecer mais organicamente. Os funcionários têm contato aberto uns com os outros e estão mais disponíveis para criar soluções em conjunto.
Comunicação
Em se tratando de comunicação interna, também há uma grande diferença entre a gestão horizontal e vertical. A estrutura rígida de uma organização vertical tende a tornar a disseminação de informações entre departamentos e funcionários mais lenta, já que tudo deve seguir os níveis hierárquicos. Já em uma organização horizontal, a comunicação tende a ser mais orgânica, fluindo naturalmente de um setor para o outro.
Depois de entender melhor o que é gestão horizontal e vertical, suas vantagens e desvantagens, certamente você conseguirá encontrar o modelo ideal para o seu negócio.
Qual a melhor opção para a sua empresa?
Realmente esta é uma dúvida que passa pela cabeça dos mais diversos tipos de empresários e empreendedores, principalmente aqueles que estão bem no início de seus negócios.
Acredito que não há exatamente uma resposta certa para esta pergunta, visto que o que deve ser avaliado para uma tomada de decisão assertiva e consciente é a realidade específica do seu negócio como um todo.
Porém, acredito também que alguns critérios podem ser levados em consideração nesta avaliação, para que assim você tenha mais clareza sobre qual destes dois modelos de gestão vão lhe trazer melhores resultados a curto, médio e longo prazo. Continue a leitura e confira:
Características
O primeiro ponto a ser avaliado neste processo são as características da sua empresa e dos negócios como um todo. A dica aqui é que você, em conjunto com os gestores, líderes e demais profissionais que ocupem cargos de gestão, ou que você considere essenciais neste processo de escolha, façam uma análise das principais características da organização, como a sua missão, visão, valores, os tipos de colaboradores, entre diversos outros elementos, que vão direcionar a escolha da melhor maneira possível.
Cultura organizacional
Quando falamos em cultura organizacional estamos falando do conjunto de valores que regem as ações, atitudes e comportamentos dos colaboradores de determinada empresa. O empresário ou empreendedor que entende a cultura organizacional que norteiam seus negócios, tende a alcançar o sucesso, bem como resultados extraordinários em sua trajetória como um todo.
Neste sentido, antes de escolher o tipo de gestão que mais se adequa ao estilo da empresa, é preciso levar em consideração esta cultura organizacional, pois, como eu disse no parágrafo anterior, ela orienta a postura dos colaboradores, sendo um critério de extrema importância para se decidir, ou pela gestão vertical ou pela horizontal.
Perfil dos gestores
Outro ponto de extrema importância, que deve ser levado em consideração neste processo de escolha é o perfil dos líderes e gestores que compõem os negócios. Digo isso, porque é preciso fazer uma análise da forma como estes profissionais conduzem suas gestões, para que assim evite-se conflitos no futuro, já que um gestor que tenha um perfil mais conservador, poderá encontrar dificuldades ao se deparar com um estilo de gestão horizontal, assim como um indivíduo acostumado a ser mais liberal, encontrará desafios para conduzir uma equipe ao sucesso, caso a modelo escolhido pela empresa seja o vertical.
Sendo assim, é fundamental ter sabedoria para fazer esta escolha e definir o tipo de gestão mais adequado, pois será a partir dele que você, assim como o seu time de colaboradores terão a oportunidade de crescerem e alcançarem o sucesso conforme almejam.
O Coaching para uma gestão de negócios verdadeiramente eficaz
Antes de finalizar este conteúdo, quero compartilhar com você uma MEGA POWER dica, que vai transformar positivamente os resultados que você alcança em seus negócios. Estou falando do Coaching, que nada mais é do que uma metodologia utilizada por empresas como Unilever, Magazine Luiza, Laboratório Sabin, Unimed, Embrapa, Volkswagen, entre muitas outras, para potencializarem a performance de seus colaboradores e, através disso, atingirem metas e objetivos de forma ainda mais acelerada.
Trata-se de um processo, que tem como objetivo fazer uma diagnóstico completo da empresa, visando descobrir quais são seus pontos fortes, seus pontos de melhorias, as oportunidades de negócios que ela tem no mercado, e, a partir disso, ajudar o empreendedor ou o empresário a traçarem estratégias verdadeiramente eficientes, para se destacarem perante seus concorrentes e tornarem-se cada vez mais bem-sucedidas.
Tudo isso é possível através das soluções inovadoras e personalizadas do IBC Corporativo, que leva os conhecimentos, técnicas e ferramentas do Coaching para dentro das empresas, com o intuito de preparar ainda mais gestores e colaboradores para enfrentarem seus desafios diários e, assim, definirem um planejamento estratégico e um plano de ação, que coloquem a organização cada vez mais próxima de seu sucesso.
O que você achou deste conteúdo, Ser de Luz? Gostou dicas e de saber um pouco mais sobre gestão vertical e horizontal? Deixe o seu comentário, me falando sobre suas impressões do artigo e lembre-se continuar nos acompanhando diariamente e de compartilhar este conteúdo com seus amigos, em suas redes sociais, para que eles também ampliem seus conhecimentos sobre este poderoso tema.
Imagem: Gajus / Shutterstock
Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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