O que significa Responsabilidade Afetiva?

Conheça qual é o significado do termo “Responsabilidade Afetiva”.

As relações humanas sempre foi algo que despertou interesse e atenção de muitos, pois cada uma delas têm suas particularidades, que precisam, de fato, ser respeitadas. Um indivíduo é completamente diferente do outro e isso, com o passar do tempo, fez com que as formas de se relacionar acabassem sofrendo diversos tipos de transformações, o que, inevitavelmente causou, e continua causando, tanto impactos positivos, quanto negativos na vida das pessoas. 

Todo este contexto de transformação trouxe para nós uma liberdade maior na maneira que escolhemos nos relacionar com o outro, levando em conta, principalmente, nossos anseios e objetivos para dentro da relação, seja ela de amizade, amorosa, familiar, entre muitas outras. No entanto, toda esta liberdade, aos poucos, fez com que algo muito importante se perdesse com o passar do tempo: a empatia, algo essencial para a construção de relações de respeito e bastante duradouras. 

Acreditamos que, para a construção de uma relação saudável, é preciso, fundamentalmente, não só respeitar os próprios anseios e necessidades, é preciso também lembrar que existe uma outra parte no relacionamento, que deposita sua energia, investindo tempo, para que todos tenham a oportunidade de crescer juntos e em harmonia. 

Por entender a importância de tudo isso dentro de uma relação é que no artigo de hoje resolvemos abordar um tema, que tem necessitado cada vez mais de debate, que é a responsabilidade afetiva. Convidamos você a nos acompanhar nesta leitura, para que você tenha a oportunidade de entender melhor do que estamos falando.

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O que é responsabilidade afetiva?

Basicamente, a responsabilidade afetiva é o conceito que leva uma pessoa a agir com o máximo de transparência possível dentro de uma relação. Ela têm ganhado cada vez mais espaço nos últimos tempos, porque os relacionamentos, principalmente os amorosos, se transformaram bastante, fazendo com as pessoas envolvidas nestas relações ganhassem uma liberdade maior em sua forma de agir e se comportar. 

O que acontece é que mesmo com toda esta liberdade, precisamos lembrar da responsabilidade afetiva, ou seja, de sermos transparentes e sinceros com nossos pares, deixar claro, a todo momento, quais são nossos desejos e intenções, sermos cuidadosos com os sentimentos alheios e, de maneira essencial, tratar com respeito e empatia as emoções e o sentir do outro dentro da relação. 

Neste sentido, conversar com o outro, explanando o que você pode ou não oferecer, tanto antes de começar, quanto durante, pode evitar que muitos transtornos aconteçam, ao longo de toda a história de vocês, além de evitar dores, desilusões e enganos no futuro. 

Lembre-se sempre de se lembrar, que ter responsabilidade afetiva é ser verdadeiro, não só com você mesmo, mas também com as pessoas ao seu redor, principalmente com aqueles com quem você tem uma relação mais próxima. Opte por manter o jogo aberto, porque, dessa maneira, você dá ao outro algo muito importante, que é a consciência de onde está se colocando e também o poder de escolha, tendo, assim, a oportunidade de decidir se é o que ele deseja, bem como se quer continuar ou se vai seguir seu destino por si só. 

Colocando em prática a responsabilidade afetiva no dia a dia

Feitos os devidos esclarecimentos, é hora de você saber de que maneira você pode colocar a responsabilidade afetiva em prática dentro de suas relações e, com isso, trabalhar constantemente para mantê-las o mais saudáveis possível. 

Diálogo 

Um dos principais caminhos para que a responsabilidade afetiva se faça presente é através do diálogo. Sentar, conversar, falar abertamente sobre sentimentos, anseios e expectativas, por mais que pareça difícil, é a melhor maneira de ser transparente e não deixar que nenhuma das partes que fazem parte da relação se sintam, em nenhum momento, enganadas. 

Por isso, sempre que possível, converse, fale o que sente, porque assim, você vai demonstrar que o respeita verdadeiramente. 

Permita-se

Por mais que uma relação traga alguns medos e inseguranças, a partir do momento que você se permitiu estar dentro dela, permita-se também entregar-se por inteiro. Dizemos isso, porque, lembra da liberdade sobre a qual falamos no começo do artigo? Pois é, ela tem feito com que as pessoas tenham receio de se aprofundar e, com isso, acabam ficando apenas nos aspectos superficiais e rasos, entregando ao outro apenas metade de si mesmas. 

Você concorda que isso não é justo com quem está ao seu lado? Pergunte-se: você gostaria de ter alguém com você dessa maneira, que tem medo de se entregar? Então, por que fazer isso com o outro, não é mesmo?! Leve estas reflexões em consideração e isso com certeza vai te ajudar a ser mais responsável afetivamente em seus relacionamentos.

Se não quiser, seja claro!

É claro, que, dentro deste contexto, existe o outro lado da moeda, ou seja, você pode perfeitamente não se sentir envolvido e não querer assumir algo sério com alguém, e está tudo bem, não tem nenhum problema. 

Se for este o caso, o melhor caminho é sempre deixar claro, falar que prefere manter a relação mais “livre”, digamos assim, para que a outra parte não se sinta em nenhum momento enganada e possa escolher se quer ficar ou se quer partir. 

Entenda que o que não pode acontecer, em hipótese alguma, é você nutrir, alimentar constantemente o sentimento do outro, sem nenhuma intenção de dar prosseguimento à relação. Isso, além de não ser saudável, é bem cruel, você não acha?!

Então, lembre-se de ser o mais transparente possível, porque, com isso, você evita transtornos e que alguém saia machucado. 

Gostou de entender um pouco mais sobre responsabilidade afetiva? Deixe nos comentários suas impressões sobre este conteúdo e lembre-se de compartilhá-lo com aquele amigo ou amiga, que você sabe que precisa entender mais este assunto. 

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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