Entenda como funciona a teoria da equidade e veja por que pode ser fundamental para sua equipe de trabalho

Teoria da Equidade Saiba por que a Teoria da Equidade é fundamental para sua equipe de trabalho.

 

Para alcançarem resultados extraordinários em suas trajetórias, empresas precisam investir em seu capital humano. Digo isso, pois os profissionais que fazem parte de um negócio são os grandes responsáveis por trabalhem com excelência, colocando em prática ações e estratégias que deixem a empresa o mais próximo possível de seus objetivos.

Neste sentido, é essencial encontrar mecanismos para motivar os colaboradores, mostrando a cada um deles que são verdadeiramente valorizados e reconhecidos, caso contrário estes se sentirão desestimulados e não conseguirão alcançar o seu potencial máximo, para contribuir com o sucesso da empresa.

Para isso, algo em que a empresa pode investir para manter seus colaboradores plenamente motivados e em estratégias que garantam a equidade entre todos.

Acompanhe-me nesta leitura e entenda um pouco mais sobre a Teoria da Equidade e como ela pode te ajudar a motivar e inspirar cada vez mais os profissionais que trabalham com você.

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O que é Teoria da Equidade?

Esta teoria diz que as pessoas são motivadas ao alcance de uma condição de igualdade e de justiça nas relações com os outros e com as organizações. Se um funcionário se encontra em situação de desigualdade surge então a insatisfação e o estresse emocional. Esta tensão emocional e insatisfação eles tentarão reduzir. Diz-se então que qualquer diferença percebida em relação aos outros resulta em estado de consciência motivador.

Em termos de corporação os ganhos obtidos entre os profissionais tendem a se igualar ficando o mais proporcional possível. Os indivíduos têm seus recursos, conhecimentos e habilidades. A equidade ocorre quando houver a percepção de justiça.  A teoria discute exatamente isso: a percepção de injustiças. É justamente por isso que essa teoria também é chamada de teoria do equilíbrio. As recompensas devem ser proporcionais aos esforços de cada um.

Criada por J. Stacy Adams, o termo Teoria da Equidade diz que os colaboradores de um empresa observam constantemente os benefícios que possuem, como salários, promoções, méritos, oportunidades de crescimento, entre outros fatores, e comparam tudo isso às suas próprias competências e habilidades.

Ao realizarem esta análise, eles automaticamente equiparam estes pontos aos colegas de trabalho que desempenham funções aproximadas ou similares às suas. Com isso, a intenção destes profissionais é compreender se eles estão em nível de igualdade, em termos de benefícios e competências, com estes outros colaboradores ou não.

De acordo com o autor da teoria, o colaborador, ao realizar a análise acima, pode considerar que existe uma relação justa entre os benefícios que recebe e que os demais colaboradores também recebem, ou pode enxergar que existem desajustes, acarretando, assim em uma tensão de equidade.

Caso se chegue à conclusão que realmente ele está sendo sub-recompensando diante de seus colegas, a tendência é que se crie um sentimento de injustiça. Porém, se o contrário acontece, ou seja, se observa que ele ganha mais recompensas que seus parceiros de trabalho, surge também uma tensão, dessa vez configurada como um sentimento de culpa.

As comparações existentes

Para as pessoas que compõem o quadro de funcionários de uma empresa, a percepção individual da equidade tem as referências a seguir, ou seja, as comparações que cada uma delas faz estão baseadas nos pontos abaixo:

  • A própria pessoa em situação diferente dentro da organização;
  • A própria pessoa em situação diferente dentro de outra organização;
  • Outras pessoas ou pessoas dentro da mesma organização;
  • Outra pessoa ou grupo em organizações diferentes.

Entre os contextos e pessoas que o indivíduo analisa e compara estão seus familiares, amigos, colegas de trabalho, seus empregos anteriores, levando sempre em consideração as informações que possui sobre cada um destes pontos, bem como as variadas influências que eles exercem sobre suas ações e comportamentos.

Além disso, existem quatro variáveis moderadas utilizadas por ele, que são o sexo, o tempo no emprego, o nível da organização, sua formação acadêmica e experiência profissional adquirida em toda a sua carreira.

Como o colaborador reage?

Segundo a Teoria da Equidade, ao se deparar com uma ou mais situações de injustiça dentro da empresa para a qual presta serviço, o colaborador pode escolher adotar uma das seis posturas abaixo:

  • Mudanças nas contribuições: ao perceberem que estão sendo alvo de injustiças, os colaboradores acabam reduzindo suas contribuições de forma significativa.
  • Mudanças nos resultados: havendo uma redução drástica nas contribuições, consequentemente, ocorre uma mudança nos resultados, que passam a diminuir também consideravelmente.
  • Deturpação da própria imagem: todo este cenário pode fazer com que o indivíduo acabe por deturpar a imagem que tem de si mesmo, se enxergando como um profissional até mesmo ruim.
  • Deturpação da imagem do colega: outra postura que pode ser adotada pelo profissional é deturpar a imagem de seu colega de trabalho.
  • Buscar no colega um novo ponto de referência: os profissionais que enxergam na injustiça uma oportunidade para melhorar a sua atuação, passam a buscar no outro um novo ponto de referência para fazerem isso, ou seja, eles procuram ver o que os seus colegas estão fazendo de positivo e implementam o mesmo em seu desempenho também.
  • Desligar-se: além de tudo isso que citei até aqui, algo que o colaborador também pode escolher fazer é desligar-se da empresa, caso não sinta-se muito desmotivado e não consiga lidar com a injustiça que enxerga naquele momento.

A partir destas reações, observa-se que tudo depende da motivação para que o colaborador dê o seu melhor dentro da empresa e esta consiga alcançar os resultados extraordinários que almeja. Sendo assim, quanto mais se investir no sentimento de justiça, reconhecimento e valorização de todos, mais chances de transformar positivamente os negócios é possível ter.

Percepção do grupo

Quando estamos diante de funcionários com um alto desempenho e que por isso possuem mais benefícios, estamos lidando com a desigualdade entre os funcionários. Para uma empresa é ideal que se tente igualar, pelo menos, os grupos para que eles possam usufruir dos mesmos benefícios.

Para um funcionário manter-se dentro de um conjunto onde poucos participavam é um aspecto altamente motivador e incentivador. Eles com certeza darão o sangue para conseguir estar dentro deste grupo.

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O que minha empresa deve fazer?

Em termos motivacionais nós temos várias teorias, mas a única que dá ênfase às injustiças é a Teoria da Equidade. Se você tem um funcionário A que é mediano, mas se esforça bastante, ele se esforça porque vê nos outros funcionários uma figura que por enquanto têm aspectos superiores aos deles. Por isso eles querem chegar lá.

A sua empresa, por exemplo, precisa identificar estes profissionais e dar a eles um ambiente propício para trabalharem suas habilidades e se desenvolverem.

Como você pode ver é sempre uma comparação de fatores que influencia no elemento final mantendo ou não a motivação individual e do grupo. Prevalece a isonomia no trato para com as pessoas e equidade comportamental.

A Teoria da Equidade chegou para mostrar um caminho diferenciado das outras teorias de motivação. Embora ela possa ser comparada à teoria da expectância e retirada algumas conclusões passíveis, ela mostra como o indivíduo se enxerga e como trabalha suas habilidades para melhorar uma imagem tida dele.

O que se pode dizer é que para o âmbito corporativo esta teoria é muito interessante e deve ser utilizada para motivar os colaboradores fazendo com que eles vejam em si pontos importantes que devam melhorar para obterem os melhores benefícios dentro da empresa.

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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