As emoções básicas do Ser Humano

Emoções Básicas Saiba quais são as emoções básicas do ser humano

Queremos começar este artigo com uma pergunta: você se considera uma pessoa muito ou pouco emotiva? E digo muito ou pouco porque todos os indivíduos possuem emoções dentro de si, seja em maior ou menor grau. Somos seres capazes de sentir e provocar as mais diversas emoções. Assim, entender o poder destas sobre nós e, principalmente, conhecê-las são fatores fundamentais para o autoconhecimento. E porque isso é tão importante em nossas vidas? Continue a leitura e descubra!

Emoções básicas do ser humano

Antes de falarmos sobre a importância de conhecer nossas emoções com profundidade, apresentamos a você algumas das emoções mais básicas que sentimos ao longo de nossas vidas.

De acordo com o médico e psiquiatra Eric Berne, o ser humano apresenta cinco emoções básicas. São elas:

1 – Raiva

Esta emoção induz o indivíduo a manifestar movimentos violentos de ataque ou de defesa, aumentando sua força corporal, para obter energia e assim driblar as adversidades. Quando acontece alguma ameaça à vida, a raiva se faz presente como uma defesa espontânea/natural. Ela surge em muitas situações como se fosse uma força vital.

Aspectos da raiva: revolta, agressividade, decepção, frustração, indignação, hostilidade, decepção e ciúme.

2 – Medo

Embora muitas pessoas vejam o medo como um defeito ou uma emoção negativa, ele é essencial para ensinar o ser humano sobre a importância dos limites e da autopreservação. Além disso, trata-se de uma emoção que contribui para que os indivíduos criem. Em nome da autopreservação, o ser humano inventou a roda e o fogo. Neste sentido, conseguimos entender que este sentimento acaba por contribuir com a evolução dos indivíduos, efetivamente e na prática.

Aspectos do medo: timidez, constrangimento, vergonha, ansiedade e desconfiança.

3 – Tristeza

A tristeza é o contrário de alegria e pode estar ligada à condição da vida ou à perda real de algo. Um período longo de tristeza, que muitas vezes pode ser oculta, pode levar à depressão. Este é um sentimento que sinaliza que algo precisa ser cuidado e que existem feridas que precisam ser tratadas.

Aspectos da tristeza: depressão, retração, nostalgia e desespero.

4 – Alegria

Alegria é aproveitar a vida com prazer e poder partilhar dos momentos de bem-estar com amigos e pessoas queridas. Estar alegre por conta das conquistas, realizações e vitórias está diretamente ligado à autoestima. Os impulsos gerados pela alegria fortalecem a energia de uma pessoa.

Aspectos da alegria: alívio, animação, interesse, euforia e satisfação.

5 – Afeto

O afeto é uma emoção presente em relações amorosas e fraternas. É possível percebê-lo nos relacionamentos com a família, com os amigos, amorosos e demais relações em que seja possível viver alguma afetividade. Essa emoção engrandece a alma e está diretamente ligada ao carinho e ao prazer.

Aspectos do afeto: solidariedade, malícia, comoção, esperança, amor, paixão e curiosidade.

A formação das emoções básicas

Quando falamos em emoções, estamos falando especificamente de um conjunto de respostas químicas, que tem como base as memórias emocionais construídas, a partir do surgimento de caminhos neurais, basicamente gerados quando o bebê ainda está no útero.

Por mais incrível que pareça é exatamente isso que acontece. Durante a vida intrauterina os bebês sentem as emoções e sentimentos de seus país, especialmente da mãe, que é a responsável por toda a gestação. A partir disso, este bebê, mesmo sem entender e de forma totalmente inconsciente, acaba iniciando um processo de significação de todas estas emoções que estão sendo “compartilhadas” ali.

Assim, conseguimos entender que quando nasce, a criança já traz uma carga emocional consigo, que são justamente as emoções básicas. Mas é somente ao longo da vida, ou seja, a partir das experiências que tem, que ela vai desenvolver suas próprias maneiras de lidar e interagir com tais emoções.

É por esta razão que costumamos dizer que cada ser humano responde de formas variadas às situações que vive e até a cada uma destas emoções, ou seja, uns podem sentir a raiva de um jeito e outros de uma maneira totalmente diferente.

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Porque é importante conhecer as próprias emoções?

Independentemente de sua idade, do seu jeito de ser ou enxergar o mundo, é importante saber que todas as pessoas sentirão emoções básicas no decorrer de suas vidas. Isso acontece porque cada uma delas manifesta exatamente como estamos nos sentindo no momento, tornando-se guias de aprendizagem e autoconhecimento para o desenvolvimento individual.

Além disso, a partir do momento que lançamos um olhar mais analítico sobre as nossas emoções, passamos a identificá-las com uma facilidade maior, o que, por consequência, acaba nos ajudando a controlá-las da melhor maneira possível, sem nos deixarmos ser dominados por elas, como é o que acontece em diversas situações do nosso dia a dia.

Neste sentido, estas se tornam razões suficientes para que passemos a conhecer melhor nossas próprias emoções, já que esta profundidade de conhecimento nos permitirá lidar com os desafios diários com ainda mais eficiência e também eficácia.

É importante salientar aqui também que todas estas emoções são necessárias e que não existe nenhuma considerada ruim. Portanto, antes de qualquer coisa, saiba que é fundamental não separá-las entre boas ou más, pois o que realmente existe são emoções e todas elas são essenciais para a nossa existência.

A importância da Inteligência Emocional

Todas as emoções classificadas como básicas por Eric Berne podem ser vividas com maior ou menor intensidade. Tanto a escassez quanto o excesso destas emoções significam que algo precisa ser trabalhado em nosso interior. Isso quer dizer, por exemplo, que todo mundo vai sentir raiva, mas pessoas que vivem constantemente com raiva mostram que precisam tratar algumas coisas internamente. O mesmo vale para pessoas que não demonstram raiva, medo, alegria ou tristeza.

Mas, como reconhecer a natureza destas emoções? Através da Inteligência Emocional. Esta poderosa habilidade nada mais é que a capacidade de entender e gerenciar as emoções. Com a Inteligência Emocional é possível compreender com maior eficácia os próprios sentimentos e até mesmo aqueles que surgem nas pessoas que nos cercam.

Ter Inteligência Emocional contribui de maneira positiva para que as decisões sejam tomadas sem o peso da carga emocional, bem como entender e reconhecer que certas emoções podem ter ultrapassado os limites saudáveis. Quer desenvolver esta habilidade incrível? Clique aqui. O IBC é a única escola de Coaching do país com certificação ISO 9001, o que atesta a qualidade de suas formações e a eficácia de sua metodologia.

Como lidar com as próprias emoções?

Conforme dissemos acima é de extrema importância saber reconhecer e lidar com as emoções, independentemente dos ambientes pelos quais transitemos, pois isso pode nos ajudar a chegar cada vez mais longe em nossa jornada.

Sabendo disso, abaixo vamos compartilhar dicas, que você pode colocar em prática de imediato, para trabalhar e lidar com cada vez mais eficiência com as suas emoções e sentimentos. Veja quais são elas, a seguir:

Inicie pela percepção e pelo reconhecimento

O primeiro passo para lidar melhor com as próprias emoções é trabalhar a sua capacidade de percepção e de reconhecimento das mesmas. Quando estiver em algum tipo de situação conflitante, por exemplo, respire por um momento e tente perceber quais emoções você consegue perceber.

Depois de fazer isso, dê nome a estas emoções, pois ao se posicionar neste sentido, você conseguirá identificar com uma facilidade maior o que lhe incomoda, trabalhando em cima da emoção em si e evitando que ela surja com maior intensidade no futuro.

Comece a trabalhar o seu autocontrole

Quando você desenvolve melhor a sua percepção e o reconhecimento de suas emoções, você consegue também trabalhar o seu autocontrole. Isso porque estes dois elementos contribuem para que você tenha inteligência emocional suficiente, para respirar fundo e se retirar de uma situação ou ambiente que não lhe agrada, não lhe faz bem ou pode lhe prejudicar em alguma medida.

Por exemplo: em uma discussão com algum colega de trabalho ou com o seu gestor, você consegue identificar com uma facilidade maior o momento exato em que pode acabar perdendo o controle, respira e se retira, para que a situação não se agrave e se transforme em algo desnecessário no ambiente profissional.

Sempre dê espaço para o bom humor e para a leveza

A partir do instante em que você adiciona leveza e bom humor na hora de lidar com as situações de seu dia a dia, principalmente aquelas que lhe incomodam, você passa a experimentar ainda mais momentos de felicidade e alegria, já que deixa de se ofender com facilidade com as coisas e consegue seguir a vida, sem se deixar ser afetado desnecessariamente.

Não há necessidade de sempre ter razão

Outro ponto que faz parte de conduzir a vida com uma leveza maior é quando entendemos que não são em todas as situações que precisamos sempre ter razão. E mesmo naquela em que temos, não há necessidade de prová-la a todo momento e a todos.

Ao compreendermos o quão libertador é este mecanismo, conseguimos trabalhar e lidar melhor com as nossas emoções, desenvolvendo o devido controle sobre elas, evitando que as nos dominem por completo.

Estas são dicas iniciais que você pode colocar em prática em seu processo de identificação, percepção, reconhecimento e controle das suas emoções. Existem muitas outras que também contribuem, mas este já é um passo inicial, que, sem dúvida nenhuma, vai te ajudar a se tornar uma pessoa ainda mais plena do que você já é.

Coloque-as em prática agora mesmo e depois conte-nos nos comentários como tem sido esta experiência!

E você, como tem lidado com as suas emoções? Você se considera uma pessoa muito emotiva e intensa? Utilize o espaço abaixo para contar um pouco sobre as suas emoções e como você tem lidado com elas. Espalhe o conhecimento. Curta e compartilhe este artigo em suas redes sociais.


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Copyright: turgaygundogdu / Shutterstock

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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