Quando o casal começa a se desentender? Conheça os sinais de alerta e saiba como lidar com isso!

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Confira os sinais de alerta mais comuns de crises amorosas.

Relacionar-se amorosamente com uma pessoa é maravilhoso. No entanto, por mais que o nosso sentimento seja um amor verdadeiro, isso não significa que o outro seja perfeito para nós, ou que nós sejamos perfeitos para o outro. Na verdade, o amor verdadeiro envolve compreender e aceitar no outro inclusive aquilo que nos desagrada de alguma maneira.

Dessa forma, não é difícil concluir que todo casal passa por eventuais adversidades, algumas mais graves, outras nem tanto. O fato é que crises em relacionamentos precisam ser identificadas para que possam ser adequadamente resolvidas. Assim, é necessário ficar atento aos sinais de alerta. Neste artigo, você vai conhecer os principais deles e descobrir o que fazer nesses momentos. Confira!

Casal em crise: quais são os sinais de alerta?

Você não precisa de um fato grave para compreender que o seu relacionamento precisa de alguns cuidados. Confira os sinais de alerta mais comuns de crises amorosas.

1. Comunicação deficiente

A comunicação é a chave de todo e qualquer relacionamento, sobretudo dos amorosos. Assim, um casal que não se comunica ou que dialoga de forma problemática provavelmente está enfrentando crises. A falta de uma conversa franca indica uma postura evitativa de uma ou de ambas as partes. 

Já os diálogos problemáticos são aqueles em que não há compreensão, seja porque falta clareza na mensagem, seja porque a forma escolhida não foi a ideal: palavras imprecisas, tom de voz alterado, volume elevado, linguagem corporal agressiva etc. Expressar ideias e sentimentos deve ser algo aberto e honesto, mas sem emoções exaltadas.

2. Discussões frequentes e intensas

Em um desdobramento natural do item anterior, quando o diálogo não é construtivo, qualquer conversa vira discussão. Nesse caso, os membros do casal falam, mas não se preocupam em ouvir, e, portanto, o entendimento se torna impossível.

Nas discussões, as falas são sempre em tom acusatório, e não há autorresponsabilidade. Os erros são sempre do outro. Faltam: cordialidade, clareza, respeito, inteligência emocional e até tranquilidade para resolver o problema. Até as coisas mais simples geram discussões cada vez mais intensas e frequentes. São indícios de um cansaço emocional acumulado há muito tempo.

3. Falta de apoio emocional

Por falar em emocionalidade, a vida a dois demanda que os envolvidos sejam acolhedores e tolerantes um com o outro. Quando um estiver mais frágil, o outro deve acolher, aconselhar, confortar e oferecer forças. Se isso deixa de acontecer, um perde no outro aquela referência de “porto seguro” emocional.

Nos casos mais graves, pode haver um distanciamento emocional dentro do casal, em que um não dá atenção ou simplesmente não se importa com o que o outro pensa ou sente. O distanciamento gera a falta de diálogo, de apoio e de carinho, de modo que uma frieza impera entre os dois.

04. Falta de interesse e de intimidade

Se há essa frieza entre os membros do casal, pode-se dizer que há uma falta de interesse de um pelo outro. O casal não conversa sobre como foi o dia, sobre os planos para o fim de semana, sobre os objetivos que desejam alcançar no futuro, enfim, sobre a vida compartilhada. Nada mais parece interessar ou unir os dois.

Isso pode se refletir também na falta de relacionamento íntimo, quando um dos dois, ou ambos, perde a vontade de ter relações sexuais. Corpo e mente são um todo integrado, de modo que o desgaste psicológico na relação também afeta o relacionamento físico.

05. Falta de comprometimento

Como em qualquer relacionamento, a relação de um casal precisa de alguns “combinados”, ou seja, determinadas regras que fazem tudo dar certo. Essas regras envolvem a postura de cada um, a divisão de tarefas e responsabilidades domésticas, entre outros fatores.

Quando há desinteresse, os membros do casal também podem deixar de cumprir com a sua parcela de responsabilidade nesses combinados. Assim, o comprometimento vai embora, e o individualismo toma conta. Os sentimentos e desejos do outro deixam de ser prioridades, o que leva a mais desentendimentos e discussões.

06. Desconfiança ou ciúme excessivo

Se o desinteresse pode ser um indício de que um casal está em crise, a desconfiança e o ciúme excessivo não ficam por menos. Um pouco de ciúme pode até ser saudável, como uma demonstração de amor, de afeto e de preocupação. No entanto, quando ele sufoca as liberdades individuais, pode ser causa ou consequência de crises amorosas.

Se houver motivo para desconfiança, a crise já está instalada. Se não houver motivo real, o próprio ciúme poderá provocar essa crise, gerando conflitos sucessivos por falta de confiança no companheiro.

07. Crescimento em direções diferentes

Às vezes, as pessoas mudam ao longo do tempo, e, se os membros de um casal não estão crescendo na mesma direção ou compartilhando objetivos comuns, isso pode levar a desentendimentos.

Em outras palavras, é o que ocorre quando um dos dois quer poupar dinheiro para ter filhos futuramente, enquanto o outro quer viajar, por exemplo. É também o que ocorre quando um está se dedicando muito ao trabalho em dado momento, mas o outro quer mais atenção na vida pessoal. Sem essa “sintonia”, desentendimentos consideráveis podem ter início.

  • Comunique-se abertamente: não esconda informações, nem permita que o par
  • Como lidar com essas crises?

    Agora que você já compreende os principais sinais de alerta nas crises que assolam os relacionamentos amorosos, fique atento ao que pode ser feito para solucioná-las ou preveni-las:ceiro aja assim. Mantenha conversas claras e transparentes.

  • Escolha o momento certo: falar abertamente sobre os problemas é importante, mas o horário e o local devem ser bem escolhidos, mantendo a privacidade e a inteligência emocional do casal.
  • Pratique a empatia: assuma a sua parcela de responsabilidade e coloque-se mentalmente no lugar do outro. Isso evita que os dois se machuquem.
  • Evite a culpa: substitua o “você faz isso” pelo “eu não gosto quando você faz isso”. As frases em primeira pessoa reduzem o tom acusatório e permitem que vocês foquem na solução do problema, e não no jogo de culpas.
  • Mantenha o respeito mútuo: não importa o motivo da discussão, jamais ofenda a honra do parceiro. Alterações emocionais e palavras ofensivas indicam que a discussão precisa ser encerrada imediatamente, pois não será construtiva.
  • Faça compromissos: um bom relacionamento envolve reciprocidade, de modo que os dois precisam ceder e assumir compromissos um com o outro, de forma equilibrada.
  • Busque ajuda profissional: se a situação estiver muito complexa, considere a ajuda de coaches de relacionamento, psicólogos e terapeutas de casal.
  • Dê espaço quando necessário: às vezes, é importante dar tempo e espaço para que o companheiro possa refletir e acalmar os ânimos.
  • Foque no que é importante: lembre-se dos bons momentos do relacionamento, entendendo que, muitas vezes, as causas das discussões são coisas pequenas perto do que realmente importa.
  • Seja paciente: conflitos levam tempo para que sejam solucionados. É preciso paciência e persistência até que tudo se resolva.

Lidar com desentendimentos em um relacionamento exige esforço mútuo e compromisso. É importante lembrar que todos os casais enfrentam desafios, e a maneira como eles enfrentam e superam esses desafios pode fortalecer o relacionamento em longo prazo. Por isso, fique atento aos sinais citados e coloque em prática as ações acima para ser feliz no amor!

E você, ser de luz, como lida com as crises nas relações amorosas? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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