Desonestidade no trabalho: como lidar?

Homem segurando uma máscara branca na mão, um acordo desonesto de traição

Veja como lidar com a desonestidade no ambiente de trabalho.

A desonestidade no trabalho funciona como um veneno capaz de ir drenando as forças vitais de uma empresa, podendo inclusive levá-la a um fim prematuro. Saber identificar atitudes e posturas desonestas dentro do contexto corporativo é fundamental para uma companhia longeva.

Contudo, devemos nos lembrar que a desonestidade, quando descoberta, gera uma série de questões. Afinal, se trata de uma quebra de confiança, o que pode resultar em decepção e uma desconfiança generalizada.

Será que é possível lidar com casos de desonestidade no trabalho sem se deixar abater? A resposta é sim! Com serenidade, sabedoria e jogo de cintura é possível identificar esse tipo de comportamento rapidamente e agir para evitar que se tornem ainda mais problemáticos.

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Como lidar com a desonestidade no trabalho?

Existem muitas atitudes que um profissional pode ter capazes de serem configuradas como desonestidade. Afinal, um ato se torna desonesto quando envolve a quebra do que foi previamente combinado.

Em uma empresa, o empregador contrata pessoas para que exerçam determinadas funções com dedicação e honestidade. Quanto há uma quebra da confiança depositada temos um gesto desonesto.

A seguir vamos apresentar algumas das atitudes que podem ser consideradas como desonestas e as maneiras mais indicadas de lidar com elas, acompanhe!

1. Falar mal da empresa

Funcionários que falam mal da companhia em que trabalham estão sendo desonestos com a manutenção do bom relacionamento entre empregado e empregador. Caluniar o ambiente de trabalho ou os colegas pode prejudicar a imagem da companhia e dos indivíduos, levando a prejuízos financeiros e morais. 

Quando o gestor identifica esse tipo de situação, deve ter uma conversa com o responsável pelas falas negativas para saber quais os motivos que o levaram a ter tal atitude. As empresas devem zelar por um bom clima organizacional e a oferta de boas condições de trabalho para evitar esse tipo de situação.

Uma forma de prevenir essa atitude é dando abertura para que os funcionários falem sobre suas insatisfações. Assim, as chances de comentários para terceiros será reduzida, já que não haverá motivo para tal. 

2. Tratar mal e/ou ignorar os clientes

Tratar mal ou ignorar clientes é uma atitude desonesta que pode passar como mero desleixo do funcionário. Afinal, a partir do momento em que o profissional aceita a relação empregatícia, deve estar preparado para oferecer o melhor atendimento possível para os consumidores.

Uma forma de detectar esse comportamento é observar o número de reclamações direcionadas a um mesmo funcionário. Quando esse número começa a crescer, é essencial fazer uma avaliação para entender melhor o que está acontecendo e tomar as atitudes necessárias.

Oferecer treinamentos para a equipe de atendimento é uma forma de prevenir esse tipo de situação.

3. Não cumprir com suas obrigações

Quando um profissional é contratado recebe uma descrição das atividades que deverá cumprir. Se, no decorrer da sua jornada, não realizar aquilo que foi previamente combinado, estará agindo com desonestidade.

O fato de não fazer tudo o que faz parte da sua alçada prejudica os colegas, uma vez que eles acabam tendo que fazer mais para cobrir essa falta. O líder de equipe que identifica essa atitude deve dialogar com o funcionário para tentar ficar a par dos seus motivos para agir assim.

Cabe ao gestor refletir sobre a validade ou não dos argumentos do indivíduo para agir dessa forma. Em alguns casos, pode ter acontecido de o funcionário estar com mais atribuições do que havia sido acordado inicialmente.

4. Quebra de sigilo

O sigilo é relevante para empresas de diversos setores e, por isso, muitas adotam o uso de um termo de confidencialidade. Se um colaborador que assinou esse termo faz qualquer comentário, ainda que sem a intenção de prejudicar a companhia, está sendo desonesto por descumprir uma obrigação que tinha com o empregador.

Esse tipo de falta pode ser punida com demissão por justa causa. Afinal de contas, a quebra de sigilo pode levar a grandes prejuízos para a organização. Para evitar esse problema é fundamental que as empresas deixem claro o tipo de informação que não pode ser vazada.

5. Uso de recursos corporativos para fins pessoais

O uso indevido de recursos corporativos pode ser referente a diferentes situações. Isso pode ocorrer através do furto propriamente dito, por meio de desvio de dinheiro, ou também por meio do uso da impressora ou do telefone da companhia para finalidades pessoais. 

Toda vez que o funcionário usa um recurso da empresa para atender a uma demanda pessoal, está fazendo uso indevido. Dependendo da gravidade do prejuízo, é possível que a atitude leve a uma demissão por justa causa e a um processo criminal.

6. Situações de assédio moral e outros abusos

O número de denúncias de casos de assédio moral e outros abusos dentro de empresas tem crescido nos últimos anos porque as vítimas estão se sentido encorajadas a expor a situação.

Quando ocorre dentro de uma empresa, os assediadores agem de forma desonesta, tanto em relação às suas vítimas quanto em relação ao empregador. Afinal, estão se valendo do ambiente profissional para fazer uma abordagem negativa aos colegas.

O assédio é passível de processo criminal e trabalhista, o que pode ser prejudicial para a companhia também. Os gestores devem deixar seus subordinados a par do que configura cada tipo de assédio. Além disso, precisam dar liberdade para que aqueles que se sentirem incomodados com comportamentos inadequados os comuniquem imediatamente.

Quando existe conivência ou negligência por parte da empresa, a situação pode se tornar ainda mais problemática. Nesse sentido, as companhias devem ter tolerância zero com qualquer tipo de assédio ou importunação.

A prevenção é o melhor caminho!

Identificar rapidamente casos de desonestidade no trabalho é importante. Contudo, mais eficaz ainda é encontrar formas de prevenir esses problemas.

Os cuidados de prevenção devem começar logo na contratação de colaboradores. Quanto mais critérios ligados ao comportamento e caráter dos candidatos forem considerados, menores as chances de ter que lidar com situações de desonestidade.

Gostou de saber mais sobre como lidar com a desonestidade no ambiente de trabalho? Comente sobre o assunto abaixo!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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