Ser Competitivo é ruim?

Ser competitivo A competitividade pode atrapalhar?

 

A competitividade pode ser algo extremamente positivo e saudável. É uma característica muito bem vista no mundo corporativo. Mas essa ideia muda completamente de figura quando a pessoa se torna altamente competitiva, ultrapassando os limites da ética e do respeito mútuo, transformando o que seria algo construtivo em uma competição desnecessária e, muitas vezes, podendo chegar a ser destrutiva.

No universo corporativo, ser um profissional competitivo quer dizer estar em uma busca constante para ser sempre o melhor de si. Ao contrário da competição, que está diretamente ligada a superar o outro, vencer um adversário. E isso é péssimo para uma organização, já que a competição tende a extinguir o trabalho em equipe, transformando os colaboradores em pessoas egoístas, em busca apenas de seus objetivos individuais.

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Ser competitivo ou competidor?

Os profissionais competitivos estão mais focados em obter resultados de qualidade. São mais determinados e práticos, fazendo com que seu desempenho seja mais rápido. Consequentemente, costumam ser mais assertivos em seus objetivos, proativos, antecipados, evitando burocracias e em procura constante por desafios.

Enquanto os profissionais competidores querem ser o “centro das atenções”. Procuram ser sempre o melhor de todos, esquecendo que o saudável mesmo é sempre superar a si mesmo. Eles não possuem visão sistêmica, encontram diversos problemas de relacionamento com os colegas de trabalho, uma vez que são vistos como pessoas arrogantes. Além de terem a tendência de desestabilizar a harmonia e atrapalhar o desempenho da equipe.

A responsabilidade da empresa

Sabendo como se comportam os dois perfis – competidor e competitivo – cabe às empresas se responsabilizarem por estimular tanto a competição quanto a competitividade entre seus colaboradores.

É de conhecimento comum que nenhuma empresa quer, muito menos precisa, de funcionários que vivam permanentemente competindo uns com os outros. Isso porque um ambiente de competição vai contra todo e qualquer objetivo de, praticamente, toda organização.

A partir do momento que sabemos que um ambiente de competição limita os processos de trabalho, fazendo com que os resultados passem a ser mais demorados ou, muitas vezes, não concretizados, o clima pesa. Resultando em diversos outros problemas para a empresa, a exemplo da rotatividade de profissionais, conflitos internos, desmotivação, entre tantos.

Em contrapartida, um ambiente competitivo é extremamente saudável e estimulante. Porque permite aos profissionais que demonstrem o seu melhor. Não apenas, é notório o comprometimento e o engajamento destes, uma vez que são estimulados a serem mentes inovadoras e criativas, realizando suas tarefas utilizando de toda sua expertise, produzindo mais e melhor.

Os competidores

De acordo com Celso Braga, sócio-diretor do Grupo Bridge, geralmente as pessoas não percebem que são competidoras. Braga acredita que os profissionais, em seu dia-a-dia estão mais preocupados com os próprios resultados do que com os avanços da equipe. Da mesma forma, não levam em consideração que os colegas podem precisar de ajuda, tanto quanto eles.

Ele conta que as Pessoas assim existem, mas estão em baixa. Hoje, na maioria das empresas, não há mais espaço para a competição. O foco passou a ser o trabalho em equipe. Tanto que, já no processo seletivo, elas costumam ser cortadas. É nítido quando alguém é competitivo. Seu discurso, na entrevista de emprego, é todo na primeira pessoa: eu fiz, eu realizei. Na dinâmica em grupo, ela ou ele toma a dianteira.

Para Renata Mello, diretora da RMML Consultoria de Imagem Corporativa, a pessoa competidora é, via de regra, mais agitada, ansiosa e exigente. Ela diz que

Por querer crescer e aparecer mais, esse tipo de profissional é mais inquieto. Muitas vezes, não pensa duas vezes antes de passar por cima de alguém para poder crescer. No entanto, é complicado usar a equipe para aparecer. Uma hora, essa pessoa cai, porque, ao longo do tempo, cria inimigos.

Prós e contras

Ser uma pessoa competitiva é muito bom por ser uma capacidade de alavancar resultados altamente satisfatórios. Mas quando levado muito além da ética e respeito mútuo, o profissional pode acabar não fazendo a sua parte, pensando no coletivo, podendo beneficiar seu departamento, porém prejudicando outros.

Por exemplo, na área comercial, é comum encontrar pessoas competitivas. Porém, de que adianta o profissional vender mais do que a empresa é capaz de produzir ou administrar (no caso de contratos)?

O sócio-diretor explica: Quem é competitivo ao extremo, não é competitivo por acaso. Geralmente, ele tem força, talento, é bom no que faz, ou seja, tecnicamente é muito capaz, mas, do ponto de vista comportamental, tem esse defeito, perceptível para todos que estão ao seu redor.

Renata ainda continua dizendo que a competição só é uma coisa boa quando se fala em concorrência direta com outras empresas do ramo – por exemplo. Isso quer dizer, quando um profissional visa o ganho da empresa diante de suas concorrentes é algo valioso. No entanto, se trata de um profissional prejudicial ao ambiente quando vai de encontro com os colegas de trabalho e colaboradores.

Cuidados que devem ser tomados

As pessoas competitivas precisam tomar cuidado para não se tornarem competidores. De acordo com Braga,

É uma característica forte dos competidores fazer críticas e depreciar o esforço e o trabalho alheio. Eles só veem o lado ruim do colega de trabalho por conta da necessidade de chamar a atenção. A reação das pessoas, normalmente, é marcada por passividade.

Além disso, ele ainda chama a atenção para a falta de paciência, e completa dizendo

O competidor não é fiel à empresa, somente a ele mesmo. Quando não crescer rapidamente, ele deixa o emprego, porque não tem paciência de esperar.

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Como ser competitivo?

Para ser competitivo, demonstrar bons resultados, auxiliando no crescimento e no sucesso da organização, é necessário, além de conhecimento técnico da área, algumas habilidades.

Boa comunicação, visão sistêmica, facilidade no trabalho em equipe, engajamento, foco, comprometimento, inteligência e controle emocional são algumas dessas habilidades.

Nesse sentido, uma formação em Coaching pode ser uma ótima alternativa para profissionais que desejam espantar a competição de suas vidas e adotar a competitividade como uma característica.

O Coaching é um processo de desenvolvimento de habilidades, que proporcionará ao profissional o aprimoramento de suas competências, a ampliação de seus pontos positivos e o trabalho de seus pontos negativos, maximizando sua performance.

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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