5 dicas para desenvolver o senso crítico

Mulher refletindo

Saiba como podemos desenvolver senso crítico.

Quando você se vê diante de um tema que divide opiniões, como você se comporta? Tem as suas ideias e as defende com convicção? Está aberto a ouvir o que os outros pensam, mas avaliando se o que é dito faz sentido? Ou acredita em tudo aquilo que ouve e que lê? Nesse sentido, precisamos desenvolver o senso crítico, pois ele nos ajuda a formar opiniões e gerar posicionamentos com mais solidez e racionalidade.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é o senso crítico, qual é a sua importância, qual é a sua diferença em relação ao senso comum e como podemos desenvolver esse atributo. Ficou curioso? Então, continue a leitura e saiba mais sobre o tema!

O que é o senso crítico?

Senso crítico é a capacidade de pesquisar, refletir e analisar as informações obtidas antes de chegar a uma conclusão acerca de um assunto específico. É o comportamento apresentado por aqueles que não aceitam de imediato o que ouvem ou leem. Trata-se de uma característica importante, que é aperfeiçoada com o tempo.

A falta dessa capacidade faz com que as pessoas acreditem em argumentos falaciosos e em informações falsas, adquirindo opiniões infundadas e gerando atitudes precipitadas, que podem causar arrependimentos. O senso crítico, portanto, previne decisões imponderadas.

Senso crítico e senso comum: qual é a diferença?

Podemos considerar o senso comum uma oposição ao senso crítico. Trata-se de acreditar naquilo que a maioria das pessoas defende, sem pesquisar ou contestar. Uma pessoa que pensa com o senso comum se deixa levar pelas opiniões alheias a que é exposta, sem analisar as situações por conta própria. Essa falta de reflexão gera alienação.

O senso crítico, portanto, ajuda a evitar que isso ocorra. Nesse sentido, devemos nos lembrar de que a alienação e o senso comum tornam a sociedade mais influenciável, fazendo com que seja mais fácil manipular as pessoas. O senso crítico, portanto, é a saída para que as pessoas analisem e reflitam antes de acreditar em qualquer coisa e de formular as suas próprias opiniões — embasadas e independentes.

Por que precisamos do senso crítico na atualidade?

Uma pessoa sem senso crítico vai acreditar em tudo aquilo que lhe é dito ou imposto: por amigos, por familiares, por chefes, por colegas de trabalho, por líderes religiosos, por líderes políticos, e por aí vai. Assim, essas pessoas podem abraçar discursos nem sempre verdadeiros e benéficos.

Desenvolver o senso crítico leva o indivíduo a questionar e a avaliar se as informações obtidas fazem sentido. Elas são verdadeiras? Elas são racionais? Elas são compatíveis com os seus valores? Há outras formas de entender a situação? Esses são os questionamentos de uma pessoa com senso crítico, que não vai acreditar em qualquer coisa e que será capaz de formar opiniões com mais embasamento.

Como podemos desenvolver esse atributo?

Confira, na sequência, 5 dicas para desenvolver o senso crítico no dia a dia.

1. Adquira conhecimentos diariamente

Em primeiro lugar, é fundamental compreender que a matéria-prima do senso crítico é o conhecimento. Portanto, esteja sempre adquirindo informações, estudando, lendo, fazendo cursos e acompanhando as notícias do Brasil e do mundo.

Opiniões só podem ser geradas depois de obter conhecimentos dos fatos. Portanto, adquira conhecimentos antes de sair por aí dando a sua opinião ou “comprando” as opiniões dos outros. Jornais, revistas, conversas, vídeos, livros, matérias de televisão, podcasts — há diversos meios para que você possa se informar, inclusive contrastando diferentes visões sobre um mesmo tema.

2. Questione

Ao consumir todos esses conteúdos, aprenda a desconfiar da informação. Questione se o que é dito é verdadeiro. Questione também se há algum interesse por trás daquilo que é dito. Questione se há alguma tendência ideológica por trás daquela informação.

As pessoas e as empresas têm determinados valores, inclinações políticas, crenças religiosas, motivações pessoais e interesses particulares. Isso fica mais nítido quando nos expomos a campanhas publicitárias, propagandas políticas e editoriais de determinados veículos de comunicação. Precisamos questionar as motivações daqueles que expõem as suas opiniões e verificar se fazem sentido, antes de acreditarmos 100% no que é dito.

3. Diversifique as suas fontes de informação

Imagine que você seja um consumidor do produto A. Você está sempre acessando o site, o blog e as redes sociais dessa empresa, consumindo as informações que enaltecem aquele produto. Nesses canais, o produto B é sempre apresentado como um concorrente de baixa qualidade. Se você nunca pesquisar sobre a empresa do produto B e se nunca tiver contato com ele, vai acreditar no que a empresa do produto A afirma, o que não necessariamente será verdade.

Isso vale não apenas para as empresas, mas para absolutamente qualquer assunto. Se você consumir informações sempre das mesmas fontes (jornais, revistas, empresas, pessoas), estará “fechando” a sua mente e desconhecendo outros pontos de vista. O senso crítico envolve conhecer outras visões de mundo e outras opiniões. É preciso conhecer as diferenças entre elas, sempre com respeito, antes de formar o seu ponto de vista.

4. Domine os assuntos de maior relevância para você

Toda pessoa tem determinados assuntos que são mais relevantes para si de alguma maneira: meio ambiente, economia, orientações sexuais, tradições religiosas, política, educação, e por aí vai. Verifique quais são esses temas mais relevantes para si e dedique-se a compreendê-los com ainda mais intensidade. Um professor, por exemplo, pode não saber muito de religião, mas, certamente, precisa ter posicionamentos definidos quando o assunto é educação.

Se alguns tópicos aparecem com mais frequência no seu dia a dia, é fundamental ter bastante conhecimento sobre eles antes de se posicionar. Isso é particularmente importante no ambiente de trabalho, pois combater a superficialidade gera mais segurança acerca dos argumentos que apresentamos, fortalecendo a nossa imagem profissional.

5. Converse com quem pensa diferente

Se você ama o produto A, experimente conversar com quem prefere o produto B e o produto C. Verifique quais são os argumentos que eles apresentam e compare-os com os seus argumentos para defender o produto A. Assim, você pode confirmar a sua opinião inicial (o produto A é o melhor) ou pode ser convencido por algum dos seus colegas — o que também não tem problema algum, pois mudar de opinião é normal e positivo em muitos casos.

A questão é que nós só podemos ajustar as nossas percepções e ser mais precisos nas nossas opiniões quando conhecemos outras realidades e comparamos os diferentes pontos de vista. Se você só conversar com quem tem as mesmas opiniões que você, nunca vai aprender nada novo e abrir a sua mente a outras possibilidades.

As 5 dicas acima são exercícios diários para que você desenvolva o senso crítico. Dessa forma, você será capaz de analisar as informações que consumir com um olhar mais questionador e reflexivo, contrapondo diferentes visões antes de acreditar em tudo o que é dito e de formar a sua própria opinião sobre o assunto. Uma sociedade com senso crítico é mais questionadora e menos influenciável!

E você, querida pessoa, como tem desenvolvido o seu senso crítico? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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