O Brasil passa atualmente por uma crise financeira que culminou com o aumento da inflação e do custo de vida, crescimento do desemprego e paralisação da economia do país, resultando em uma reestruturação por parte da sociedade e cortes dos órgãos públicos e empresas.
É nesse cenário que se enquadra o lay-off, termo em inglês usado para designar organizações que passam por dificuldades estruturais, tecnológicas ou de mercado. Com o intuito de auxiliar as empresas que passam por tais problemas temporários, o lay-off é regido pelo artigo 476 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e deve ser um consenso entre a empresa e o sindicato dos trabalhadores.
Sua aplicação se dá de duas formas: através da redução temporária do período de trabalho e do salário (limite de até 25%, respeitando o salário mínimo) do colaborador ou pela suspensão do contrato de trabalho por um período de dois a cinco meses. O objetivo de tal medida é amparar a economia da empresa e garantir a preservação dos cargos de trabalho.
Durante o tempo em que a medida ocorre, o colaborador pode fazer cursos de qualificação para manter-se atualizado no mercado de trabalho, assim como receber seguro desemprego do governo e parte do salário.
Deve-se ter em mente que o lay-off é uma medida para momentos de crise e não deve se tornar norma. As vantagens de sua aplicação permitem que os colaboradores possam manter seus empregos, que as empresas não precisem perder pessoas treinadas para os cargos em questão e que a organização possa ter maior tempo para se reestruturar financeiramente, bem como a diminuição temporária de custos operacionais.
Lay-off e o medo do colaborador
Ainda que o lay-off seja uma medida que visa a estabilidade econômica das empresas que o aplicam, sua prática ainda é vista como amedrontadora por parte de alguns colaboradores, visto que em determinadas situações, após o término do lay-off, alguns deles são demitidos. Esse é o caso da montadora de veículos Mercedes-Benz que neste ano demitiu quinhentos funcionários que voltaram do lay-off.
Em tempos de crise, o ideal é que o colaborador esteja preparado para lidar com qualquer medida que a empresa em que ele trabalha tomar, assim como sempre aprimorar suas qualificações, manter-se atualizado no mercado de trabalho e suas tendências. O Coaching é uma metodologia capaz de oferecer as ferramentas ideias para que isso aconteça, assim como também ajudar a fazer uma análise pessoal para que o profissional reconheça pontos de melhoria e alcance seus objetivos.
E você? Acredita que o lay-off é uma medida capaz de ajudar também o colaborador? Deixe sua opinião abaixo e compartilhe o conteúdo nas redes sociais.
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Imagem: Lightspring / Shutterstock
Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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