Saiba o que é centralização e descentralização nas organizações

Tomada de decisão A Tomada de decisões é um processo muito importante nas empresas

 

Tomar decisões não é e nunca foi uma tarefa fácil de ser feita. Em uma organização, decisões são tomadas a todo instante e para que elas sejam feitas corretamente e coerentemente é necessário que tenha uma pessoa hábil para tal função, uma vez que esse tipo de ação requer cautela, discernimento e conhecimento.

Dentro das empresas, a tomada de decisão pode ser classificada como centralizada ou descentralizada. Mas o que significa centralização e descentralização em uma organização?

Centralização é um tipo de tomada de decisão, é a maneira como ela está situada no sistema hierárquico de uma empresa.

Dentro da administração, a centralização mostra que a pessoa que está no topo da hierarquia possui a mais alta autoridade dentro de uma empresa, e que as demais acatam essa autoridade conforme as posições abaixo do organograma.

A descentralização é um pouco diferente. Ela pressiona os níveis mais baixos da hierarquia para que eles tomem as decisões, ou seja, uma decisão deve ser tomada o mais próximo possível de quem tem autoridade no assunto abordado, não importa se essa pessoa faz parte ou não do topo da hierarquia.

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Fatores que influenciam a centralização ou descentralização

Alguns fatores possuem uma influência enorme sob a forma como uma decisão será definida dentro de uma organização. Fatores como:

– A cultura da empresa;

– O grau de formalização;

– O ambiente;

– A forma como o poder é distribuído;

– O tamanho da empresa;

– A tecnologia que é usada no dia a dia;

– Os recursos que são empregados na organização;

– A estratégia da empresa para com o mercado.

Viu como é extremamente importante entender que o grau de centralização e descentralização de uma organização pode ser influenciado por vários fatores?

Cada vez mais empresas apresentam uma enorme dificuldade em delegar as tarefas e responsabilidades. Como falamos lá no início deste artigo, tomar decisões não é e nunca será uma tarefa fácil para qualquer pessoa. Contudo, quando feita, deve ser precisa e certeira.

Existem alguns autores que preferem diferenciar centralização e descentralização da seguinte forma:

Centralização

Existe uma concentração de toda a autoridade no topo da hierarquia da empresa (na cúpula). É quando a maioria das decisões são tomadas pelos líderes, ou seja, pessoas que estão estrategicamente posicionadas em seus níveis hierárquicos superiores.

Isso faz com que aconteça uma redução dos centros que vão tomar as decisões. A partir deste ponto de vista, a centralização significa que existe uma autoridade que irá decidir o que for necessário, e essa pessoa está localizada bem no topo da pirâmide hierárquica da empresa.

É muito comum, nesses casos, que a centralização aconteça para manter o nível de integração da empresa mais alto; manter a uniformidade das decisões e ações; para poder conseguir administrar melhor as urgências; quando o líder da empresa não quer alguém esteja agindo ou tomando decisões sem consultá-lo.

Também acontece quando a estrutura organizacional da empresa não permite a descentralização; no intuito de aumentar o nível de controle das atividades da organização; para que seja possível controlar e coordenar as atividades e os recursos da organização; para reduzir custos, assim um significativo número de tarefas semelhantes serão desempenhadas em um único lugar, havendo economia de recursos e pessoas.

Descentralização

A autoridade é dispersa aos demais níveis da hierarquia. Assim, a descentralização administrativa acontece quando a maioria das decisões são realizadas pelos níveis hierárquicos inferiores. Isso quer dizer que a descentralização irá colocar os pólos de decisão o mais próximo possível de cada setor e, ou, órgão de execução.

Dessa maneira, a autoridade para a tomada de decisões estará espalhada pelos diversos níveis mais baixos da empresa. Esse método é aplicado, muitas vezes, quando os empreendedores fazem diversas tentativas para saber quais são os níveis hierárquicos mais adequados para cada tipo de tomada de decisão sobre determinados assuntos.

É muito comum que a descentralização aconteça quando a carga de trabalho de alta administração está alta e, ou, muito complexa; pela maior ênfase que a empresa quer dar à relação entre produto e mercado.

Também para incentivar e encorajar o desenvolvimento do gerenciamento de seus executivos instalados na média e na baixa administração; em uma tentativa de proporcionar maior participação e motivação de seus colaboradores; por causa do grande volume de trabalho da alta administração, que acaba resultando em lentidão dos processos decisórios.

Porém, quando uma empresa decide adotar o método da descentralização e efetivá-lo é preciso que seus líderes de alto escalão observem com cuidado algumas questões, como: os níveis de treinamento e preparo de quem estará no cargo de chefia de cada setor; o nível de confiança dos colaboradores que serão chefes em relação aos seus subordinados; a capacidade dos subordinados de lidarem com suas próprias responsabilidades; a forma como cada uma das unidades organizacionais de assessoria irão atuar.

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Vantagens e desvantagens

As vantagens

No caso do método centralizador: as decisões serão tomadas apenas pelos administradores que possuem uma visão global da empresa. Os responsáveis geralmente são mais bem treinados. As decisões são mais consistentes com os objetivos gerais da empresa. A eliminação de esforços duplicados que irão reduzir custos operacionais. Algumas funções vão conseguir promover maior especialização e aumento de habilidades.

Sobre a descentralização: as decisões serão tomadas em um período de tempo menor, já que serão realizadas pelos próprios executores. Os tomadores de decisão serão aqueles que possuem informações sobre a situação, ou seja, quem vivencia o dia a dia. Haverá maior participação no processo, promovendo motivação e moral elevados entre os administradores de nível médio. Também irá proporcionar excelente treinamento para os mesmos.

As desvantagens

Centralização: as decisões tomadas serão por administradores que estão longe dos fatos. Os mesmos estarão situados no topo, assim, raramente terão contato com as pessoas envolvidas na situação. Os administradores de níveis inferiores estarão distanciados dos objetivos globais. As linhas de comunicação mais distantes provocam tomadas de decisões mais demoradas e maior custo operacional. Como existe o envolvimento de muitas pessoas, a probabilidade de distorções e erros pessoais no processo cresce.

Descentralização: pode acontecer falta de informações e coordenação entre os departamentos envolvidos. Os custos são maiores por causa da exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. Os riscos da subjetivação, como o caso de os administradores defenderem mais os objetivos de seu próprio departamento do que os da empresa. As políticas podem variar de setor para setor.

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Qual escolher para a sua empresa?

Entre os modelos citados como um possível método a ser adotado durante um processo de tomada de decisão é muito provável que atualmente as empresas prefiram o modelo descentralizado. Isso porque é um processo que mostra mais agilidade no atendimento, a qualidade do trabalho é maior e os custos são menores.

De toda forma, é fundamental que gestores, líderes e empresários entendam que, assim como em qualquer outra área da vida de uma pessoa, o equilíbrio é sempre bem-vindo.

Ou seja, assim como deve haver momentos em que cabe o modelo descentralizado como processo de tomada de decisão, deve haver também os momentos em que o modelo centralizado entra em cena.

Com esse equilíbrio, se torna mais fácil entender onde a gestão está acertando e onde se pode melhorar de alguma forma.

Existe esse equilíbrio dentro da empresa onde você trabalha? Qual modelo é mais usado como processo de tomada de decisão? Use o espaço abaixo para compartilhar suas experiências.

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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