A visão de Bert Hellinger sobre a injustiça e as suas implicações nas constelações familiares

A percepção da injustiça, conforme exposto por José Roberto Marques em seu livro “As sete dores da alma”, pode ser abordada por meio do viés das constelações familiares, uma terapia sistêmica desenvolvida por Bert Hellinger. Essa terapia abrange o entendimento da injustiça não apenas como um fator individual, mas também como um componente intergeracional e sistêmico.

Nas constelações familiares, Hellinger observa que, muitas vezes, as percepções de injustiça surgem como um reflexo de desequilíbrios existentes dentro do sistema familiar. Esses desequilíbrios podem ser causados por eventos passados e presentes, incluindo traumas, segredos de família e o desrespeito à ordem hierárquica familiar.

A “injustiça objetiva” e a “injustiça subjetiva”, como definidas por Marques, podem ser vistas em muitas constelações familiares. A injustiça objetiva, em que um critério de justiça é aplicado de forma inconsistente, pode ser o reflexo de um evento traumático ou de uma situação de exclusão dentro do sistema familiar.

Da mesma forma, a injustiça subjetiva, que se refere à percepção individual de ser tratado de forma injusta, pode surgir quando um membro da família sente que não tem o seu lugar devido no sistema ou quando há um desrespeito à ordem familiar.

Ao desenredar esses emaranhados sistêmicos, as constelações familiares permitem que os indivíduos vejam além da sua percepção pessoal de injustiça. Isso pode proporcionar uma maior compreensão dos problemas subjacentes e um caminho para a resolução e o equilíbrio.

Assim, nas constelações familiares, a cura da dor da injustiça não está apenas em buscar a equidade em nível individual, mas também em reconhecer e reequilibrar os desequilíbrios sistêmicos na família que possam estar contribuindo para essa percepção de injustiça. Ao reconhecê-los, é possível libertar-se do peso da injustiça e permitir que o sistema familiar se mova em direção a uma maior harmonia e equilíbrio.

A esse respeito, Hellinger também destaca a importância de aceitar a “justiça cega”, isto é, de permitir que a vida flua sem tentar controlar o resultado. Ele acreditava que aceitar as coisas como são é o primeiro passo para superar a dor da injustiça. Ao permitir que a vida aconteça, mesmo quando parece injusta, somos capazes de encontrar equilíbrio e paz.

Em resumo, a abordagem de Hellinger sobre a injustiça oferece uma perspectiva única e valiosa sobre esse tópico. As suas ideias sobre equilíbrio sistêmico, aceitação e a necessidade de respeitar a ordem natural das coisas oferecem uma maneira poderosa de lidar com a dor da injustiça.

Recomendamos, ainda, a leitura completa de “As sete dores da alma”, de José Roberto Marques, para uma compreensão mais profunda, não só da injustiça, mas de outras aflições emocionais típicas da experiência humana. Clique no link a seguir e adquira agora mesmo o seu exemplar!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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