Rebranding: 5 dicas de como elaborar uma estratégia para uma marca

Palavra Rebranding

Com as constantes mudanças no mercado, é fundamental que as empresas passem por reformulações para que se mantenham atuantes no mercado.

Antigamente, era muito comum que as empresas fizessem um planejamento estratégico em longo prazo e o utilizassem ao por vários anos. Com a globalização, porém, as constantes mudanças no mercado e a intensa participação do consumidor fizeram com que as organizações tivessem que repensar as suas estratégias e ações.

Entre outras coisas, isso significa que se tornou impossível administrar e manter uma empresa sempre da mesma maneira. Não mudar de vez em quando significa que o negócio está parado, que clientes estão indo embora e que os resultados obtidos não estão sendo avaliados. A mudança dentro de uma organização é totalmente necessária, e ela pode acontecer de várias formas — seja com pequenos ajustes, seja com uma reformulação total da marca. É justamente aí que entra o termo rebranding.

Neste artigo, você vai descobrir o significado do rebranding, a sua importância para as marcas das empresas e como uma boa estratégia deve ser executada. Siga em frente e tenha uma excelente leitura!

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O que é rebranding?

O termo branding vem do inglês e pode ser traduzido como “construção de marca” ou “gerenciamento de marca”. As marcas são o resultado da escolha de nomes, slogans, logotipos, símbolos, fontes tipográficas, cores institucionais e identidade corporativa (composta por missão, visão e valores).

Rebranding é um conceito que significa fazer mudanças não apenas na identidade visual de uma empresa, marca ou produto, mas também a elaboração de novas estratégias de marketing, revisão de público-alvo, posicionamento de mercado, entre outras ações que geram renovação na percepção da marca. O objetivo do rebranding é provocar evolução na empresa e, consequentemente, aumentar o seu ciclo de vida no mercado competitivo.

Se você fizer uma pesquisa sobre as maiores marcas do mundo, você certamente perceberá que todas elas, de tempos em tempos, modificam alguns aspectos da sua identidade visual, como os logotipos. Além disso, tendem a atualizar de vez em quando os seus slogans e posicionamentos de marcado. Isso ocorre porque os tempos mudam, e as organizações precisam se adequar às transformações ocorridas para que não fiquem para trás e percam competitividade.

Por que o rebranding é necessário?

Determinada empresa pode passar pelo processo de rebranding por diversos motivos, desde pequenas mudanças até alterações mais profundas na sua cultura organizacional. Conheça alguns fatores que podem tornar o rebranding necessário:

  • Necessidade de união dentro da empresa;
  • Reposicionamento de marca para gerar diferenciação em relação à concorrência;
  • Criação de novos produtos;
  • Crises ou processos judiciais;
  • Separação ou junção de organizações;
  • Redução/modificação de portfólio;
  • Imagem desatualizada;
  • Mudança na localização geográfica;
  • Perda de clientes ou de posição de mercado;
  • Crise econômica.

Além dos motivos serem diversos, o nível de mudança pelo qual a empresa passará diferencia o rebranding em duas vertentes. São elas:

  • Rebranding evolutivo

Refere-se a pequenas e sucessivas mudanças que, embora sejam pouco percebidas pelos stakeholders, são capazes de atualizar e fortalecer a empresa no mercado. É o caso de marcas que alteram os seus slogans ou promovem adaptações aos seus logotipos, como fez a rede Globo em 2021. Trata-se apenas de uma atualização, mas sem que a identidade da empresa seja impactada.

  •  Rebranding revolucionário ou radical

Como o próprio nome sugere, esse tipo de rebranding consiste em mudanças extremas que envolvem todo o negócio, como a modificação no nome da marca, na identidade visual e até mesmo na forma como a empresa deseja ser vista. É o caso da Easynvest, corretora de valores que foi adquirida pelo Nubank e que, por isso, teve o nome alterado para Nu invest, além de passar por uma alteração em toda a sua identidade visual.

5 dicas de como elaborar uma estratégia de rebranding

As estratégias de rebranding não devem ser adotadas da noite para o dia, apenas porque o dono da empresa “enjoou” daquela marca. É preciso haver motivos que justifiquem as mudanças, bem como um planejamento que oriente a sua execução. Confira 5 dicas para conduzir o processo.

1. Conheça a sua empresa em profundidade

É necessário que o gestor entenda toda a estrutura da empresa de maneira holística, de modo que todos os pontos fortes e de melhoria possam ser identificados. Essas informações também permitem que seja avaliado se o posicionamento atual da marca condiz com a ideia que a organização deseja transmitir, se a identidade visual é mais bem percebida do que a da concorrência, se a marca possui algum detalhe negativo, entre outras questões. Pesquisas de mercado são necessárias nessa fase.

2. Avalie se a identidade visual está atualizada

A marca de uma empresa é um dos fatores mais percebidos pelos clientes. Portanto, é fundamental que a organização tenha uma marca em constante evolução, que seja atualizada, contenha itens capazes de prender a atenção do consumidor e represente apropriadamente o negócio e os seus valores. Outro ponto importante é a necessidade de a identidade ser flexível, ou seja, adaptável às necessidades da empresa. Isso inclui nomes, logos, símbolos, cores, slogans, embalagens etc.

3. Fique atento ao público-alvo

Os stakeholders (colaboradores, fornecedores e consumidores finais) devem ser ouvidos e questionados. A empresa precisa se informar sobre o que atrai o seu público, como ela é vista no mercado, a satisfação que a marca proporciona, o que a torna diferente dos concorrentes e se os valores da organização condizem com aquilo que os stakeholders procuram. Essas pesquisas dirão se o rebranding a ser feito será evolutivo ou radical.

4. Acompanhe a concorrência

Observar as ações e estratégias de empresas concorrentes é uma poderosa tática, que permite a identificação de possíveis ameaças e diferenciais. Isso evita, por exemplo, que empresas concorrentes fiquem com marcas muito parecidas entre si ou que queiram um mesmo posicionamento. A ideia é justamente o contrário: diferenciar-se e conquistar um lugar único e especial na mente e no coração do consumidor. Se quiser se inspirar em alguém, que seja em empresas de outros segmentos.

5. Esteja presente em diferentes canais de comunicação

Uma organização só é lembrada quando é vista. Portanto, estar presente em diferentes canais de comunicação é essencial para que a divulgação da marca seja eficaz. Por isso, se a sua empresa passou por um processo de rebranding, modifique todas as embalagens, peças de comunicação, fachadas de lojas, website, aplicativos etc. Mostre à sociedade que você está “repaginado” e explique os motivos dessa mudança.

Como você pode perceber, o rebranding é um processo estratégico para atualizar as marcas diante de novos momentos vividos pela empresa. A ideia é comunicar à sociedade essa renovação, como prova da flexibilidade e da modernidade da organização. Contudo, é um processo que demanda pesquisas, planejamento estratégico e justificativas coerentes com essa transformação.

E a sua empresa, tem o mesmo planejamento e estratégias desde que começou? Você já pensou em realizar um rebranding? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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