Socialização – É importante se juntar ao seu grupo

grupo de amigos

Veja algumas dicas para cultivar boas relações.

A socialização está naturalmente presente em nossas vidas. A todo instante lidamos com pessoas, em casa, no trabalho, na academia, nos estudos, na fila do banco, da padaria. Em geral, o relacionamento é a nossa base, variando em maior ou menor grau de importância, de acordo com o estreitamento e ligação de nossos laços, mas todos com seu devido impacto em nossa forma de viver.

No decorrer de nossa trajetória, temos a oportunidade de conhecer inúmeras pessoas, cada uma com sua história, personalidade, planos e projetos. É fato que nos identificaremos mais com algumas do que com outras. A tendência é manter mais presente em nosso cotidiano aquelas pessoas com as quais compartilhamos a mesma filosofia de vida.

É primordial, portanto, saber como se relacionar com suas conexões de maneira construtiva, pois são suas relações que proporcionam as experiências que moldarão sua forma de enxergar o mundo, de pensar e agir.

Lembre-se sempre de que são suas escolhas e decisões que determinam seu destino. Procure observar a qualidade de seus relacionamentos, pois eles são o reflexo de sua qualidade de vida. Viva melhor e relacione-se bem!

Socialização: o poder civilizatório de viver em grupo

A socialização é uma ferramenta fundamental para que o ser humano conviva de forma harmônica com seus semelhantes. O fato de estar em uma convivência com outras pessoas contribui para a assimilação e interiorização de comportamentos que são socialmente aceitáveis. Compreender que os limites de suas ações devem estar onde começam os direitos alheios é importante para ser uma pessoa equilibrada e centrada.

Essa convivência em grupo é que permite que o ser humano se torne civilizado. Não fosse essa forma como a sociedade humana se estruturou, o homem provavelmente não teria encontrado o caminho para desenvolver tecnologias e o estilo de vida. Basicamente, conviver em grupo é crucial para viver de forma respeitosa e harmoniosa. 

O poder do pertencimento

Se sentir pertencido é uma das necessidades básicas do ser humano, justifica, portanto, a importância de se juntar a grupos com os quais se identifique. Quando estamos com pessoas que nos aceitam e compreendem a maneira que somos, fortalecemos ainda mais nossa identidade e personalidade, nos sentimos livres para sermos autênticos e fiéis aos nossos verdadeiros valores, princípios e prioridades.

É através dos grupos que adquirimos ao longo da vida que aprendemos na prática a lidar com as diferenças, compreender nossa singularidade e a importância individual que cada um possui para o equilíbrio de um todo. As experiências compartilhadas nos ajudam no processo evolutivo de autoconhecimento, exercitamos nossa humanidade e nos engrandecem!

Dicas para cultivar boas relações

Viver em sociedade é uma habilidade nata do indivíduo, ainda assim não deixa de ser desafiador. Não é com todo mundo que nos sentimos à vontade logo de início e isso pode dificultar o estreitamento de laços no futuro.

Além disso, pode acontecer de dentro de um grupo, que no geral nos traz a sensação de pertencimento, haja alguém destoante. Para evitar que esses percalços prejudiquem sua socialização, listamos algumas dicas práticas para conduzir bem seus relacionamentos.

1. Ouvir na essência

Em dias atuais, onde o ritmo de vida está cada vez mais acelerado, dedicar seu tempo para o outro é um ato nobre. É comum, por exemplo, vermos as pessoas dialogando ao mesmo tempo em que conferem suas notificações em celulares, com isso, perdemos a qualidade das conversas e a intensidade de envolvimento uns com os outros, ficamos mais dispersos.

O ato de ouvir na essência significa estar integralmente presente no aqui e agora, estar verdadeiramente conectado com o outro. Um comportamento simples, mas que promove momentos extraordinários. Além disso, permite que você tenha a sensação de estar vivendo de forma completa. Não estar focado naquilo que está sendo dito pelo outro pode te impedir de conhecer outras perspectivas. 

2. Perguntas poderosas

Compartilhar experiências é um dos fatores principais das boas relações, o qual nos engrandece substancialmente. Nesse sentido, perguntar é sempre uma excelente e poderosa forma de estimular o outro a dividir seus momentos, mais do que isso, é demonstrar-se interessado. A sutileza de sua atenção depositada em um questionamento pode fazer toda a diferença no dia de alguém.

Mas, atente-se para não perguntar apenas por perguntar, elabore questões pertinentes e ouça as respostas até o final. Esse movimento de voltar sua atenção para a outra pessoa te ajudará a ser alguém mais focado e empático. Conseguir tirar o centro das atenções de si mesmo é determinante para ter uma relação intrapessoal (com você mesmo) saudável. 

3. Reciprocidade

A reciprocidade com certeza mantém as relações em equilíbrio, ou seja, dar e receber na mesma medida, para que ambos cresçam e sejam beneficiados com o contato estabelecido em questão. Ter relações recíprocas se reflete em ter relações mais saudáveis e com potencial de agregar positivamente a sua vida. 

Parceria seria uma palavra mais que adequada, pautada no respeito, comprometimento, compreensão, envolvimento e ajuda mútua. Boas relações requerem manutenção contínua e constante. Se você não encontrar essa reciprocidade nas relações que mantém atualmente, é interessante se questionar se elas estão sendo realmente positivas. 

4. Busque ampliar sua rede de relacionamentos

A coletividade é um fator determinante na realização pessoal e profissional. Cultive seus relacionamentos e, se possível, uma variedade de perfis com que estabelece essas trocas. Ter amigos com personalidades e vidas distintas permite que você se torne uma pessoa mais apta para diferentes situações da vida.

A relação com outra pessoa permite aprender com ela algo novo e também ensinar. Essa troca constante é interessante para que você possua mais ferramentas para lidar com desafios que irão surgir ao longo da sua jornada. Permita-se estar cercado de pessoas que contribuem positivamente para o seu crescimento.

5. Preserve a sua singularidade

Conviver em grupo é importante para o ser humano, afinal somos seres sociais. No entanto, o fato de estar cercado de pessoas não deve anular a sua singularidade, ou seja, aquilo que te torna único.

É natural que ao ser aceito em um grupo busquemos nos portar dentro do código daquela coletividade. No entanto, mesmo que adequemos parte das nossas ações ao grupo, é fundamental não nos deixar levar por isso a todo o momento.

A individualidade deve ser preservada ao máximo para que você não perca a sua essência. Ainda que em alguns momentos ocorra uma simbiose entre você e o seu grupo, tenha em mente que é necessário ser singular e único.

Basicamente, isso significa não deixar de tomar atitudes que você teria se estivesse sozinho. Não deixe que o fato de estar dentro de um grupo te leve a agir somente pelo coletivo. 

6. Seja empático

A empatia é a base para construir relações interpessoais saudáveis, o ato de se colocar no lugar do outro amplia as percepções. Uma pessoa empática desvia o seu olhar de si mesma por alguns instantes, permitindo-se agir também em prol daqueles com que convive. 

Relacionar-se tendo empatia é uma forma de até desenvolver uma relação mais positiva consigo mesmo. Ser muito autocentrado pode impedir a pessoa de entender o que pode melhorar e se tornar alguém mais propenso a acertos. Olhar para os outros com o mesmo respeito que olha para si mesmo é fundamental para ser uma pessoa melhor. 

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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