Saiba como o bom humor pode ajudar no trabalho.
O bom humor pode ajudar a tornar uma jornada de trabalho cansativa menos pesada. Porém, será que estar bem humorado e brincar com diferentes situações não acaba atrapalhando no desempenho? A resposta é que depende. Há momentos em que um sorriso pode ser decisivo para prosseguir.
Em contrapartida, há ocasiões em que rir de tudo pode desconcentrar do que precisa ser realizado. No artigo a seguir iremos explicar como o bom humor pode ajudar ou atrapalhar nas suas entregas.
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Como o bom humor pode ajudar no trabalho?
O bom humor no trabalho tem papel bastante relevante para impulsionar o engajamento. Simpatia ajuda a criar vínculos instantâneos, de forma que contribui para melhorar o trabalho em equipe. Estar bem-humorado ajuda a eliminar sentimentos improdutivos e negativos, tornando as situações desafiadoras mais simples de serem solucionadas.
Pessoas bem-humoradas tendem a se conectar às demais, aliviando a possível tensão no ambiente. O clima organizacional tende a se tornar mais positivo. Quando o profissional com bom humor em questão é o líder da equipe, há ainda mais benefícios. Os subordinados veem a liderança sob um viés mais humanizado, que promove maior engajamento e motivação.
Rir potencializa a produtividade
Bom humor no trabalho: o ideal é ter equilíbrio
Tudo que é demasiado é ruim, com isso em mente, ficará mais fácil entender por que nem sempre o bom humor é positivo no trabalho. Um profissional que trata todas as situações de forma engraçada e sem seriedade, pode ser visto como alguém de comportamento inadequado. Inclusive, dependendo da situação, esse bom humor exacerbado pode ofender outras pessoas e reduzir a produtividade.
Um conceito interessante é o de que o bom humor é como o sal, apenas um pouco já pode ser a medida certa. Quando colocamos muito sal na comida, a tendência é estragar o sabor, correto? Ter discernimento de quando a descontração é bem-vinda é crucial para não pesar a mão.
Bom humor no trabalho: como pode ser cultivado?
Quantas vezes você chegou bem humorado ao escritório e em poucos minutos sentiu como se uma nuvem pesada estivesse sobre a sua cabeça? Isso pode acontecer porque é fácil se contaminar com o estado de espírito de algum funcionário.
Confira abaixo dicas de como adicionar mais bom humor a sua rotina de trabalho e especialmente como mantê-lo:
1. Observe seu entorno
O ideal é prestar atenção à forma como as pessoas à sua volta se portam. Tente se manter no mesmo registro de humor dos colaboradores a sua volta. Se as pessoas estiverem propensas a interações bem-humoradas, é válido apostar nesse viés. Mas, caso contrário, é melhor se manter mais focado nas suas tarefas.
2. Confie na sua intuição
A intuição nada mais é do que uma compreensão que desenvolvemos a partir de observações subjetivas. Então, se você sente que não é o melhor momento para demonstrar todo o seu bom humor, pode ser interessante guardar os seus sorrisos.
3. Não se leve tão a sério
O ideal é não se levar tão a sério, ou seja, permita-se brincar quando houver liberdade para tal. Não fique tão preso em questões que não são tão importantes, aprenda a olhar para as situações com mais leveza.
4. Tenha bom senso em seu bom humor
O bom humor deve ser usado como uma ferramenta para tornar o ambiente mais leve, mas jamais para ofender os outros. Esse é um tema que pode levantar questões relativas aos limites do respeito e da boa convivência com os seus colegas.
5. Aposte em piadas internas
A existência de piadas internas entre você e seus colegas é uma prova de que a convivência entre vocês é sólida. É uma maneira de fortalecer vínculos e demonstrar que existe proximidade.
Contudo, é fundamental entender até que ponto as piadas são bem aceitas pelos colegas. Outro ponto é evitar usar referências que nem todos conseguem compreender, pois isso pode passar a impressão de que existem panelinhas na companhia.
Cuidado com o uso de sarcasmo
Pessoas sarcásticas falam uma coisa com o sentido oposto. No entanto, nem todo mundo compreende que o emissor está se valendo do sarcasmo e pode levar aquilo que foi dito ao pé da letra.
Além disso, tome cuidado para não exagerar, pois o sarcasmo usado em demasia pode passar a ideia de deboche, sendo pouco positivo para construir relações fortes. O ideal é usar esse recurso somente com quem se tem intimidade.
Autodepreciação: cuidado para não passar da medida
O hábito de fazer piadas sobre si mesmo pode se tornar divertido e até mesmo contribuir para o autoconhecimento. Demonstra leveza em relação aos problemas do dia a dia, porém, é importante manter a medida certa. O uso recorrente de piadas sobre si mesmo pode fazer com que as pessoas deixem de ver as suas qualidades.
Se o foco está sempre nos seus defeitos, pode ficar difícil chamar atenção para o que há de positivo. Certamente, você deseja que suas qualidades sejam devidamente apreciadas, especialmente pelo líder da equipe.
Bom humor: força para enfrentar dificuldades
Determinadas situações de trabalho demandam jogo de cintura para que o estresse possa ser aliviado. Então, o bom humor pode ser usado como forma de enfrentar as dificuldades e ter uma nova perspectiva para encarar os desafios. Porém, fica novamente a dica de que sempre existe o tempo certo para se valer desse comportamento.
Nos momentos mais sensíveis e que demandam maior atenção, pode não ser prático agir de forma demasiadamente bem humorada. O bom senso é fundamental para que você não acabe soando insensível ou até mesmo rude.
Considere como as outras pessoas podem encarar o seu bom humor. E se você já fez a piada e percebeu uma reação negativa dos colegas, então vale a pena se desculpar e evitar repetir tal comportamento.
Gostou de entender melhor como o bom humor pode ajudar ou atrapalhar no trabalho? Comente abaixo!
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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