Saiba quais são as doenças ocupacionais e como evitá-las

Homem estressado no trabalho

Saiba quais são as principais doenças ocupacionais.

Evitar doenças ocupacionais é possível, por meio da prevenção que deve partir por parte das empresas. É de fundamental importância que as organizações cuidem da saúde mental e física dos seus colaboradores. Essas doenças se originam por meio da condição do trabalho desempenhado pelo profissional, quando um trabalhador é exposto acima do limite permitido e, às vezes, por situações pessoais do indivíduo que podem vir a atrapalhar a atividade no dia a dia.

Neste artigo, você vai compreender quais são as principais doenças ocupacionais e o que as empresas e os trabalhadores podem fazer para evitá-las. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura a seguir!

O que são doenças ocupacionais?

Como o próprio nome sugere, as doenças ocupacionais são as enfermidades associadas ao trabalho. Elas são responsáveis por grande parte dos afastamentos temporários, repetitivos e até definitivos dos colaboradores. Os maiores casos de incidência dessas doenças ocorrem na faixa dos 30 aos 40 anos, podendo interromper a carreira por prejudicar a produtividade do trabalhador e desestabilizar a sua vida.

Por isso, é importante saber quais são as doenças ocupacionais e os meios para preveni-las, de modo que tanto os trabalhadores quanto os empresários não se prejudiquem com as consequências dessas enfermidades. A recuperação das doenças ocupacionais pode ser demorada e cara. Essas doenças podem ser diagnosticadas por meio do exame físico, ocupacional e complementar, de acordo com os critérios dos médicos.

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Quais são as doenças ocupacionais mais comuns?

Um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral é a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) ou DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), muito comum em trabalhadores de teleatendimento, por exemplo. Basicamente, as duas siglas referem-se ao mesmo tipo de lesão, em que atividades repetitivas desencadeiam lesões e inflamações.

É o caso, por exemplo, das tendinites (inflamações dos tendões, sobretudo nos punhos, cotovelos e ombros), das lombalgias (dores na região lombar) e das mialgias (dores musculares) em diversos lugares do corpo.

Além desses casos, basicamente qualquer doença cuja causa esteja diretamente associada ao ambiente de trabalho ou às atividades nele executadas podem ser consideradas doenças ocupacionais. Por exemplo:

  • Asma ocupacional (comum na construção civil e na agricultura, devido à inalação de partículas e poeira);
  • Antracose pulmonar (lesão pulmonar mais grave, comum devido à inalação de partículas de carvão);
  • Lesões na visão e/ou na audição (decorrentes da atividade industrial sem o uso de equipamentos de proteção individual adequados);
  • Dermatose ocupacional (lesões na pele, geralmente provocadas pelo contato direto com óleos, graxa e produtos químicos).
  • Problemas na coluna devido à má postura por muitas horas ao longo do dia;
  • Varizes, pelos mesmos motivos citados acima;
  • Contaminações e intoxicações por produtos químicos;
  • Doenças psicossociais (estresse, depressão, ansiedade e síndrome de burnout — a exaustão associada ao trabalho).

Como podemos prevenir essas doenças?

A prevenção de doenças ocupacionais pode e deve ser exercida nas empresas. Algumas medidas simples, mas que, se utilizadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversas doenças são:

  • Fornecer aos colaboradores a infraestrutura adequada ao trabalho: cadeiras, mesas, iluminação, espaços arejados, computadores, máquinas, ferramentas, enfim, tudo deve ser ergonomicamente oferecido aos colaboradores, de modo a proteger a sua saúde e a sua integridade física;
  • Oferecer equipamentos de proteção individual (EPIs) sempre que necessário: alguns colaboradores, como profissionais da construção, da indústria e da agropecuária podem necessitar de equipamentos que protejam os olhos, as mãos, os ouvidos, entre outras partes do corpo em atividades arriscadas;
  • Estimular as pausas e os alongamentos: explicar aos colaboradores, sobretudo nos escritórios, que permanecer por muito tempo na mesma posição pode desencadear doenças ocupacionais. Incentive os alongamentos, as pausas e iniciativas como a meditação no trabalho e a ginástica laboral;
  • Promover treinamentos e cursos de capacitação: é fundamental reforçar a importância dos cuidados com a segurança e de evitar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos, tanto nos cursos teóricos como nos treinamentos práticos, a fim de garantir a segurança de todos. Além disso, palestras e cursos sobre saúde mental no trabalho devem ser oferecidos nas empresas;
  • Padronizar fluxos e processos: quando as atividades são padronizadas, ou seja, realizadas sempre com um mesmo método, fica mais fácil que as pessoas sigam as regras e respeitem os meios mais seguros de executar as suas atividades, auxiliando na prevenção aos acidentes e doenças ocupacionais;
  • Realizar exames ocupacionais periódicos: os exames médicos permitem o diagnóstico precoce e o tratamento de quaisquer condições físicas e/ou psicológicas, evitando que esses problemas se agravem e comprometam a qualidade de vida do indivíduo;
  • Incentivar hábitos saudáveis de maneira geral: por fim, as instituições também podem e devem estimular nos seus colaboradores o desenvolvimento de bons hábitos de saúde, como: exames preventivos, alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, meditação, psicoterapia, entre outros.

Conclusão

O conforto é essencial para a prevenção. É preciso lembrar que uma pessoa passa boa parte da sua vida em um ambiente profissional, o que significa que é necessário ter boas condições físicas e psíquicas de trabalho. Cuidar da qualidade de vida, procurar manter um equilíbrio entre o corpo e a mente, fazer exercícios físicos, ter uma dieta balanceada e ter o seu momento de lazer são algumas alternativas que ajudam a amenizar o estresse do dia a dia.

Além disso, ter um coach profissional nas organizações ajuda e muito, pois esse profissional está preparado para promover a melhor gestão do tempo e, dessa forma, não sobrecarregar o colaborador e ainda ajudá-lo a organizar a sua jornada de trabalho para que ele possa fazer, por exemplo, uma sessão de ginástica laboral.

Há também exemplos de empresas onde os profissionais do coaching se preocupam tanto com o bem-estar dos seus colaboradores que sugerem, por exemplo, produzir cadeiras de acordo com a estatura e a postura de cada colaborador. Esses profissionais estão habilitados para enfrentar da melhor maneira possível os desafios do dia a dia relacionados à saúde e ao bem-estar dos colaboradores.

E você, ser de luz, consegue identificar no seu ambiente de trabalho as medidas preventivas às doenças ocupacionais? Que medidas você consegue identificar? Em quais aspectos a sua empresa poderia melhorar nesse sentido? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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