O que é o perfil hands-on?

mãos unidas

Entenda a importância do perfil hands-on nas empresas.

Nos últimos tempos, muito se tem falado a respeito dos profissionais com perfil hands-on. Boa parte das empresas vêm apostando em quadros de colaboradores mais enxutos e, dessa forma, profissionais com esse perfil se tornam um grande diferencial. Mas, afinal o que é ser hands-on?

São chamados dessa forma os profissionais que colocam a mão na massa. Sabe aquele colaborador que simplesmente faz e entrega os resultados? Continue lendo para entender melhor esse perfil, as suas características principais e qual é a sua relevância para as companhias. Será que você tem esse perfil?

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Afinal, o que é um profissional hands-on?

Os profissionais que têm o perfil hands-on são aqueles que botam a mão na massa e se aprofundam nas atividades em que se envolvem. Essas pessoas têm a mente aberta e geralmente acumulam diversas competências.

Elas têm facilidade para absorver novos conhecimentos, adaptam-se facilmente às necessidades corporativas e buscam se manter atualizados. O perfil hands-on se caracteriza pela busca incessante de fontes de inspiração

O conceito hands-on pode se aplicar a diferentes colaboradores dentro de uma organização, inclusive aos gerentes. É importante desconstruir a visão ultrapassada de que gerentes não podem colocar a mão na massa.

Participar e realizar junto com a equipe é algo positivo. Quase sempre se trata de uma pessoa comunicativa e aberta ao diálogo com a sua equipe. O perfil hands-on não se importa de fazer para mostrar aos outros como concluir uma determinada atividade. 

O que o perfil hands-on não é?

É importante fazer um adendo de que ser um profissional hands-on não é o mesmo que ser um “faz-tudo” dentro da organização. Isso significa que esse colaborador que coloca a mão na massa não o faz porque simplesmente alguém o manda fazer. Há proatividade nesse perfil, o compromisso com a entrega do que se espera. O profissional não mede esforços para ajudar os seus colegas para alcançar resultados positivos. 

Qual é a importância do perfil hands-on nas empresas? 

Uma das novas regras do mercado é conseguir fazer mais com menos, a contenção de custos tem se tornado cada vez mais essencial. O perfil hands-on agrega dinamismo e energia às equipes, de forma que elas conseguem entregar mais com menos. Os profissionais que têm essa proatividade voltada à realização tendem a ter as melhores reações diante de situações distintas.

Para as empresas é essencial ter em sua equipe pessoas com facilidade de se adaptar às necessidades que surgem em diferentes momentos. Aqueles que colocam a mão na massa são mais bem vistos dentro das companhias.

Vivemos um momento em que os gestores esperam que os profissionais contratados evoluam continuamente. Em outras palavras, com o passar do tempo, surgem novas cobranças, muitas que não foram mencionadas na entrevista de emprego.

Quem tem um perfil hands-on se adapta facilmente a esse tipo de situação e costuma se destacar na execução de diferentes atividades. Ter profissionais com esse perfil representa para as empresas desenvolver um grande diferencial competitivo inovador. Um exemplo de setor em que o perfil hands-on é muito relevante é o de tecnologia. A velocidade de resposta é determinante para que as companhias dessa área se destaquem. 

Perfil hands-on: conheça as principais características

Para você entender melhor o que é o perfil hands-on, apresentaremos a seguir as suas principais características. Aproveite para refletir se você tem agido com essa proatividade. Encare como uma oportunidade para repensar o seu posicionamento profissional de forma a se tornar mais produtivo. 

1. Flexibilidade

Flexibilidade é uma das marcas dos profissionais hands-on que têm facilidade de repensar suas prioridades. Sem se abalar por mudanças inesperadas, esse profissional consegue reorganizar a sua lógica de planejamento. Essa flexibilidade também pode ser observada na sua capacidade de trabalhar em diferentes frentes, dando boas ideias e colaborando com o desenvolvimento de outras. 

2. Proatividade

Ao longo deste artigo mencionamos a palavra proatividade algumas vezes, então essa é uma característica que não pode deixar de ser mencionada. Esse profissional não espera que alguém lhe diga o que fazer, ele mesmo coloca a mão na massa. Entendendo que dificilmente haverá condições ideais, o colaborador com perfil hands-on se coloca à frente da realização de desafios. Podemos resumir esse perfil com as palavras “aquele que faz acontecer”. 

3. Responsabilidade

O perfil hands-on se sente muito à vontade em assumir responsabilidades e não terceiriza os seus erros. Ao identificar um erro esse colaborador já pensa em uma forma de resolver, não importa de quem é a “culpa”. O mais importante para ele é o sucesso da estratégia, então não há problema em fazer algo que não é da sua alçada. 

Como as empresas podem incentivar o perfil hands-on?

As empresas que desejam contar com mais profissionais com perfil hands-on podem incentivar essa postura nos seus colaboradores. Uma forma prática de conquistar maior engajamento dos profissionais é através da contemplação pelo mérito. Aquele que se esforça mais e entrega melhores resultados merece ser considerado quando surge uma vaga mais elevada na hierarquia. 

A cultura do feedback tem um papel crucial para a construção desse engajamento. É importante valorizar os profissionais que se preocupam com o sucesso da organização. Além de fazer elogios a essa postura, é preciso que os gestores busquem auxiliar no crescimento desses profissionais por meio da observação do que pode ser melhorado. Os feedbacks com objetivo construtivo são a base para esse desenvolvimento. 

Também é de extrema relevância que os gestores compreendam que o perfil hands-on pode levar um tempo para se mostrar. Os profissionais com essa linha de pensamento tendem também a ser prudentes. Isso quer dizer que eles buscam entender onde estão pisando para somente então se mostrar tão proativos. Não dá para sair fazendo coisas que não são da sua alçada sem entender como os colegas trabalham.

Por esse motivo, é natural que os profissionais, após serem contratados, demorem algum tempo para se colocar nessa posição tão proativa. Antes de fazer cobranças desnecessárias é fundamental compreender que houve esse tempo de adaptação. Dê tempo ao tempo para que os profissionais possam se sentir mais à vontade. 

Gostou de saber mais sobre o perfil hands-on? Comente abaixo!

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José Roberto Marques

Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.



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